2017/08/04

Grandes coisas Deus fará em nosso meio...

Texto: Salmo 126

1 Quando o SENHOR restaurou a sorte de Sião, ficamos como quem sonha.

2 Então, a nossa boca se encheu de riso, e a nossa língua, de júbilo; então, entre as nações se dizia: Grandes coisas o SENHOR tem feito por eles.

3 Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres.

4 Restaura, SENHOR, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe.

5 Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão.

6 Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes. Salmos 126:1-6

Boa noite irmãos graça e paz.

Queridos Deus tem uma palavra ao seu coração essa noite, acredito que você sairá edificado por Deus através de sua poderosa palavra... Essa semana tive uma experiência não muito comum, tive um sonho e acordei cantando esse salmo, acordei feliz com o sentimento que Deus está fazendo algo grande em nosso meio. E como o Presb.

Thiago pregou semana passada consigo observar o agir de Deus nos detalhes, a sua destra poderosa nos conduzindo ao encontro de sua vontade, que é nos livrar de nossos cativeiros pessoais como a religiosidade, o farisaísmos, o comodismo etc. Então resolvi estudar esse salmo entendendo que Deus quer falar conosco através dele.... amém...

Os salmos queridos irmãos tem a capacidade especial de captar a realidade da experiência humana. Escritos por muitos autores, os salmos expressam as emoções, os sentimentos pessoais, as atitudes, a gratidão e os interesses de pessoas comuns. Os hebreus conheciam esse livro como o Hallel, livro de adoração. Adoração é atribuir valor a Deus por aquilo que Ele é por natureza. Em essência, a adoração atrai nossa atenção a Deus.

E apesar dessa capacidade que os salmos tem de captar a experiência humana, o foco dos salmos não está na experiência humana, e sim em Deus. Quando nos aproximamos deste livro queridos irmãos, nos encontramos com Deus de uma forma especial e aprendemos a louvá-lo e adorá-lo. É quase impossível lermos esses grandes poemas sem que emoções transbordem e corações expressem louvores ao nosso Deus.

 Vejamos algumas características importantes deste salmo.

Primeiro. Este salmo é um cântico comunitário de romaria. Os Salmos 120 -134 são chamados de cânticos de romaria ou procissão. São pequenos textos de variados assuntos religiosos. Reunidos eles formam um pequeno hinário. Estes cânticos eram entoados pelos peregrinos nas romarias e procissões que se faziam na subida para Jerusalém nas ocasiões das festas.

Segundo. Este é um salmo de contrastes. Através dele encontramos referências de cativeiro e liberdade, gozo e tristeza, lamento e adoração, lágrimas e regozijo, ribeiros de água no deserto, morte e vida, opressão e libertação.  Contudo, predomina a ideia da alegria, mesmo em meio às provas e opressões.

Terceiro. Este Salmo é pós-exílico. Ele foi escrito depois de um período de opressão e escravidão do povo de Israel. As milícias de Nabucodonosor invadiram Jerusalém e castraram os jovens, tiraram a virgindade das moças, mataram criancinhas, humilharam os velhos, roubaram e saquearam os bens dos israelitas, levaram os judeus como escravos para Macedônia e para as margens do rio Eufrates. Ali na Babilônia, eles passaram décadas cantando e chorando. Não conseguiram entoar as canções do Senhor: "Às margens dos rios da Babilônia, nós nos assentávamos e chorávamos, lembrando-nos de Sião... aqueles que nos levaram cativos nos pediam canções, e os nossos opressores, que fôssemos alegres, dizendo: Entoai-nos algum dos cânticos de Sião. Como, porém, haveríamos de entoar o canto do Senhor em terra estranha?". (Sl. 137:1-3)

Portanto, durante o cativeiro babilônico, Israel estava sem nenhuma perspectiva, não tinha nenhuma esperança de sair daquela situação, encontrava-se humilhado, oprimido, sem direito, envergonhado.

É neste contexto de muito sofrimento, muita dor, enorme desespero e nenhuma esperança que acontece algo grandioso, algo que entraria para a história e seria celebrado pelos séculos por vir. Israel, sem que ninguém esperasse, sonhasse ou sequer imaginasse, foi liberto de sua escravidão.

Nos quatro primeiros versos o salmista relembra a grande libertação, que se tornou notícia entre os povos. No ano 523 algo inesperado aconteceu. Ciro, o grande imperador da época, promulgou o famoso edito de libertação que autorizava o regresso do exílio.

Aquele decreto era algo impensável, impossível, humanamente inexplicável. Foi uma inesperada mudança da dor do cativeiro para a alegria da libertação. Como pode o opressor mudar de ideia e libertar o oprimido? Isto aconteceu, pois foi "o Senhor restaurou a sorte de Sião". (v.1)

O responsável por esta maravilhosa transformação, pela guinada histórica na vida de Israel, não é outro senão o Senhor. Deus e mais ninguém, foi Aquele que liberou os israelitas da mão opressora dos babilônicos.

Ao longo dos séculos, a libertação do cativeiro babilônico se tornou um símbolo de outras libertações para os israelitas.  Sempre que eles se encontravam diante de uma situação complicada, eles se lembravam desta libertação. Sempre que se sentiam oprimidos, pressionados, eles voltavam seu olhar para aquilo que Deus fizera no passado.

Certamente que você não está em cativeiro como aqueles israelitas estavam. No entanto, pode ser que você esteja passando por situações e contextos de muita opressão. Pode ser que você esteja vivendo dias ou situações de cativeiro onde não tem liberdade de ser quem realmente é, de viver a vida de paz que Deus lhe prometeu, de desfrutar das bênçãos e promessas que o Senhor lhe garantiu.

Quantos encontram-se em cativeiro no dia de hoje? Quantos estão passando por tristeza, solidão, lágrimas, inquietação, opressão, algo que parece não ter solução. Quantos estão aprisionados por Satanás, por preconceitos, ódio, rancor, orgulho, falta de perdão. Quantos não vivem vidas oprimidas, opressas, com sentimentos semelhantes aos daqueles israelitas que estavam no cativeiro babilônico.

 Contudo, assim como o povo exilado presenciou uma libertação milagrosa, nós também podemos ser libertos! Segundo as Escrituras, pode haver uma libertação total, integral e definitiva para qualquer questão. Para que isto aconteça é preciso existir clamor: "Restaura a nossa sorte ó Senhor". (v.4)

Restaura ó Senhor o meu lar, a minha família, o meu marido, os meus sentimentos, os meus sonhos, as minhas esperanças, a minha fé, o meu amor pela Palavra, a minha vida de oração, a minha esperança em viver em comunidade, o meu relacionamento com aquelas pessoas com quem não consigo me entender, o meu amor pelo pobre, necessitado, miserável, carente da Tua graça.

Precisamos entender que se não existir clamor, não haverá libertação! Precisamos colocar os joelhos no chão e pedir, suplicar, rogar, clamar a Deus por libertação daquelas situações que nos oprimem e que não nos deixam viver em paz.

 É por isso que sempre te convido para participar das vigílias, eu sempre estou insistindo venham orar pela sua família, pela sua casa.... É por isso que temos a reunião de oração e intercessão de quarta-feira, para que você se junte a nós no clamor. Os crentes querem mudanças, querem milagres, querem restaurações, mas não querem pagar o preço, não clamam!!!

O clamor chama à atenção de Deus. Todas as grandes atuações de Deus na história do povo de Israel aconteceram depois que o povo clamou a Deus pela sua misericórdia. Mesmo estando eles em pecado, Deus levantava primeiramente um homem para lhes conduzir à santidade e depois abatia seus adversários.

Êxodo 2.23 mostra que Deus atendeu ao clamor do povo de Israel e levantou Moisés para libertá-lo: "E aconteceu, depois de muitos destes dias, morrendo o rei do Egito, que os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão."

Em 1 Samuel 9.16, o povo clamou tanto por um rei, que mesmo contra sua vontade, Deus levantou um homem para ser rei deles:-"Amanhã, a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos filisteus; porque tenho olhado para o meu povo, porque o clamor chegou a mim.".

Deus ouviu o clamor de Ana por um filho e atendeu.

Salmos 34.6  Clamou este pobre, e o SENHOR o ouviu; e o salvou de todas as suas angústias.

Jesus atendeu o clamor da mulher Cananéia que tinha sua filha atormentada por demônios..

"Mas aquela mulher veio prostrar-se diante dele, dizendo: Senhor, ajuda-me ...Disse-lhe, então, Jesus: Ó mulher, grande é tua fé! Seja-te feito como desejas. E na mesma hora sua filha ficou curada" (Mateus 15, 21-28).

Jesus ouviu o clamor do cego de Jericó: "Ao aproximar-se Jesus de Jericó, estava um cego sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. Ouvindo o ruído da multidão que passava, perguntou o que havia. Responderam-lhe: É Jesus de Nazaré, que passa. Ele então exclamou: Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim! Os que vinham na frente repreendiam-no rudemente para que se calasse. Mas ele gritava ainda mais forte: Filho de Davi, tem piedade de mim! Jesus parou e mandou que lho trouxessem. Chegando ele perto, perguntou-lhe: Que queres que te faça? Respondeu ele: Senhor, que eu veja. Jesus lhe disse: Vê! Tua fé te salvou. E imediatamente ficou vendo e seguia a Jesus, glorificando a Deus. Presenciando isto, todo o povo deu glória a Deus" (Lucas 18, 35-42).

Quando a Igreja começa a clamar Deus responde. Precisamos ser uma Igreja de clamor. O tempo exige que clamemos. Após o pranto vem a alegria porque nosso Deus não fica indiferente diante de nosso clamor.

O clamor do povo é irresistível para Deus. Por isso eu lhe convido a juntar-se a nós e vamos como igreja clamar.... e a restauração virá sobre essa igreja e sobre sua casa.

Diz-nos o salmista que a restauração acontece de duas maneiras:

1 - "Como as correntes do Neguebe". (v.4)

Restaura, SENHOR, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe.

O salmista se utiliza de imagens muito próprias de seu contexto cultural e geográfico. Ele fala de ribeiros de água no deserto. Dá para imaginar como são importantes os ribeiros de água no deserto? Será que conseguimos compreender como devem ser maravilhosos estes lugares?

O salmista utiliza uma ilustração perfeita para descrever o quadro repentino da restauração ocorrida com os israelitas. O Neguebe é uma região ao sul da Palestina, e este nome significa "seco" ou "ressequido". Poucos lugares no mundo são mais áridos do que o Neguebe.

Ali acontece um belo e raro fenômeno. Algumas vezes quando caem as chuvas, lindas flores brotam no meio do deserto! Surge uma inesperada primavera que surpreende a todos e contradiz completamente as expectativas dos incrédulos.

 Percebam a sabedoria do salmista! Ele apanha a figura do Neguebe - um lugar seco, árido e aparentemente morto – e o utiliza como o símbolo da restauração dos israelitas. Por que esta figura foi escolhida pelo salmista? Por que esta ilustração descreve muito bem aquilo que aconteceu com os israelitas? Porque poucas transformações são mais dramáticas do que a de um rio seco que transforma, através da chuva, o árido deserto num lugar de relva e flores.

O grande detalhe a ser percebido é que este fato é repentino e milagroso! Aquele que passa pelo deserto do Neguebe não pode imaginar que de uma hora para a outra aquele lugar morto e sem nenhum atrativo pode ser transformado num belo jardim com belas flores. Semelhantemente, ninguém imaginava que Ciro pudesse fazer o que fez. Era algo praticamente impossível de acontecer! Por isto os israelitas ficaram "como quem sonha". (v.1)

Semelhantemente, de onde menos esperamos, e quando menos aguardamos pode vir a libertação para as nossas vidas. O viajante do deserto não imagina o que pode repentinamente acontecer ali. Os israelitas jamais imaginavam que pudessem se libertos de séculos de opressão e cativeiro. Eu e você podemos ter a nossa sorte mudada por Deus a qualquer instante! Por isto precisamos clamar: "Restaura, Senhor, a nossa sorte, como as torrentes no Neguebe".

Assim como Ele fez no passado, Ele pode voltar a fazê-lo no presente. Pode ser que uma dádiva do céu, algo repentino que não esperávamos, aconteça em nossas vidas. Foi assim que aconteceu com aqueles israelitas. Foi assim que aconteceu com os cristãos do século XVI que presenciaram a Reforma Protestante. Foi assim que aconteceu quando Whitefield pregou e a Inglaterra foi impactada. Foi assim no Grande Despertamento nos EUA com Jonathan Edwards. Foi assim na África do Sul, quando em pleno Apartheid tribos diferentes de zulus, tswanas e africaners uniram-se em um culto de adoração ao Senhor que os havia resgatado.

Pode ser que assim como Deus fez no passado, Ele repentinamente faça nos dias de hoje entre nós. Na nossa vida, na vida de nossa família, na vida de nossa igreja, e porque não em nossa sociedade?

O Neguebe e cada um de nós têm muito em comum. Fomos criados por Deus para sermos jardins regados, mas o diabo destruiu nosso jardim e nos deixou sem brilho, sem vida e sem comunhão com o Deus Criador. Hoje, todos os que reconhecem Jesus como único Salvador, recebem as águas torrenciais da restauração, do mesmo jeitinho que o Neguebe recebia as águas dos montes.

Do alto, dos montes, vinha às águas que enchiam de vida o vale do Neguebe. Do alto, do Senhor, vêm as águas do Espírito que enchem nossa vida, outrora deserta, num manancial de águas que nunca, nunca secarão. As águas da restauração só podem vir do trono de Deus, porque ninguém consegue restaurar sua própria vida espiritual e materialmente se do céu não lhe for dado.

A sequidão do Neguebe é um tipo de nossa vida sem Deus. A abundância das águas que veem de cima e restauram a vida, é um tipo de nosso encontro com Jesus. Havia outros desertos em Israel, mas nenhum deles recebia vida todos os anos. Seja um Neguebe florido, cheio de vida e abundância de frutos, reconheça Jesus como seu salvador pessoal.

O texto nos diz que "grandes coisas fez o Senhor por estes". Deus pode nos surpreender com sua misericórdia e nos deixar maravilhados diante de seus atos de graça e poder. Esta era a esperança do salmista e deve ser a nossa também! Não podemos nunca perder o sonho ou a esperança de que repentinamente a nossa boca pode se encher de alegria, de santas gargalhadas de satisfação. Podemos ser surpreendidos diante dos maravilhosos feitos de Deus em nosso favor.

A segunda imagem de restauração é a da semente que se enterra e que morre para dar nova vida. Novamente o salmista utiliza uma imagem de sua época: a figura do plantio, do trabalho e da luta.

2 - "Os que com lágrimas semeiam - Quem sai andando e chorando" (v.5,6)

Se o salmo acabasse aqui teríamos a impressão de que tudo depende de Deus e ao homem só cabe cruzar os braços e esperar. Sem dúvida que tudo depende de Deus. É Ele quem manda a chuva quem faz a semente germinar e o fruto aparecer. Estas são coisas impossíveis do homem realizar.

Contudo, o homem não deve zombar do favor divino, pensando que ociosidade e preguiça são sinônimos de fé e dependência de Deus.  Semeadura e colheita nos mostram que prosperidade e alegria se atingem também através de sofrimentos e lutas.

A tribo africana Suaile tem um canto de guerra que diz: "Só a luta dá sentido à vida. O triunfo ou a derrota estão nas mãos dos deuses. Celebremos a luta".

Muitas vezes precisaremos lutar contra o desânimo, a indiferença, o preconceito, as dificuldades da vida. Isaac Asimov, um dos grandes físicos de nosso século disse: "Sempre acreditei que as dificuldades desaparecem quando são enfrentadas com firmeza"

Grande coisas acontecerão em nossas vidas em nossa comunidade, mas só ocorrerá se trabalharmos, se colocarmos as mãos no arado, se dispusermos os nossos corações a servir a Deus, trabalhando em sua obra e em favor do próximo.

Algumas pessoas acham que as coisas caem do Céu só precisam esperar, estão enganadas pois a palavra de Deus fala sobre  fazermos a nossa parte. Infelizmente assolados pelo pensamento humano, quando ele sobe ao nosso coração e mente que estando eu agora no Reino de Deus terei descanso, prosperidade, saúde e que já posso cruzar os braços, porque Deus cuida de mim, da minha família e de todos os meus bens.

Mas quando olhamos para a luz, que nos trás a Palavra de Deus, seus ensinamentos e mandamentos, podemos aprender que Deus nos chamou para uma grande comissão: Deus nunca chamou ninguém pelas obras ou trabalhos já realizados, e sim, chamou-nos para a realização de grandes obras, basta olhar para os patriarcas e profetas, bem como para o chamado de Jesus na sua equipe de 12; quando Ele os enviou dizendo "vocês farão obras maiores que as minhas", também deu maior exemplo, quando disse "eu não vim para ser servido, mas sim para servir", ou ainda, "quem quer ser o maior seja servo de todos''; ALELUIA! (Mc 10:44 – Mt 20:26-28).

A semeadura dá trabalho e muitas vezes é com lágrimas que temos que fazê-lo, porém, devemos confiar que o dono do campo mantém o controle, e por isto, a colheita será feita com cantos de júbilo.

O lavrador se alegra com a colheita da sua semeadura, apesar que ela demora um tempo para chegar, pois primeiro precisa de muito trabalho como, lavrar a terra, adubar, tirar as pedras, fofar, lançar a semente, regar e pedir à Deus a chuva e esperar com paciência que ela vai germinar, crescer, florescer e por fim o fruto, que deverá ser colhido e ajuntado num celeiro, para depois se alegrar.

O que nos anima a trabalhar no Reino, não é a recompensa do nosso trabalho, apesar dela existir. Quando diz "não desfaleça as obras das vossas mãos, pois ela tem uma recompensa" (2 Crônicas 15:7). E sim o resultado do nosso trabalho, e os frutos das nossas semeaduras. Que alegria é subirmos no altar da nossa igreja e vermos que ela está cheia de vidas transformadas pelo poder de Deus.

Os dois retratos da restauração utilizados pelo salmista são figuras marcantes e que se complementam. As torrentes do Neguebe simbolizam a mudança de sorte operada por Deus. É algo repentino, é uma dádiva do céu. A semeadura com lágrimas simbolizam a luta e o trabalho do homem. É algo lento e árduo, é uma realização humana.

O salmista nos convida a vermos os milagres do passado como possibilidades do futuro, os lugares secos como rios em potencial, o trabalho árduo e a boa semente como prelúdio certo de colheita.

A nota dominante deste salmo é a alegria, uma alegria que explode em risos e canções.  As lágrimas e sofrimentos apenas antecipam a vitória, afinal, temos um Deus que cumpre suas promessas e que sempre restaura o seu povo hoje.

As provas e tropeços são muitos. Somos afligidos constantemente em muitos sentidos e áreas de nossas vidas. No entanto, podemos crer que Deus faz e continuará fazendo grandes coisas por nós.

 


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