2022/12/21

Deus mora aqui!

SÉRIE: JESUS

14E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos sua glória, glória como do unigênito do Pai. 15João testemunha a respeito dEle e exclama: Este é o de quem eu disse: O que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim. 16Porque todos nós temos recebido da sua plenitude, e graça sobre graça. 17Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo. 18Ninguém jamais viu a Deus: o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou. Jo1.14-18

INTRODUÇÃO

Embora estejamos inclinados a achar que Jesus surgiu em nosso meio há apenas 2000 anos atrás, "tornando-se em semelhança de homens" (Fp 2:7), Ele era pré-existente.

Nos primeiros versículos do Evangelho de João, vemos que ele estava com Deus desde o princípio e que também era Deus, ou seja, tinha a mesma essência de Deus Pai, sendo, todavia, uma pessoa distinta. Antes de sua encarnação Jesus Cristo atuou no processo da criação, e também depois, ao longo de toda a sua existência humana, dando ao coração do homem uma certa visão de Deus e Seu plano.

A história nos tem revelado que a maioria dos homens resiste ao que Deus tem mostrado e falado, mas os que acolhem Sua voz se tornam filhos de Deus pelo Seu poder.

A Intimidade de Deus

Até o v.17 João cita o nome de Jesus somente uma vez, porque o denomina de Verbo. Este Verbo veio do seio do Pai v 18. A expressão "do seio do Pai" nos faz concluir que o Verbo vivia em intimidade com Deus Pai. Jesus vivia harmoniosamente com o Deus Pai e o Deus Espírito.

Deus ama todos os pecadores. Ele enviou Seu filho para morrer para pagar a pena por todos os pecadores. O Espírito Santo nos convence do pecado e da necessidade de se arrepender e receber o dom da salvação de Deus através de Cristo. Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo estão sempre em perfeita harmonia. Tudo o que o Espírito Santo nos aconselha a fazer será em obediência aos mandamentos de Deus. Ele nunca nos aconselha a desobedecer a Palavra de Deus. A Trindade é sobre a perfeita harmonia de um só Deus em três pessoas.

Através das Escrituras, sabemos que Deus, pela sua própria constituição, é um espírito e, como tal, ninguém pode vê-Lo. Paulo, em I Timóteo, refere-se a Deus como um Espírito, sendo por consequência invisível.

Moisés, quando pediu a Deus para ver Sua glória, soube imediatamente da impossibilidade de se olhar a Deus face-a-face. Entretanto, pode contemplar uma manifestação da parte de Deus, a fim de que pudesse perceber Sua existência e presença. Antes disso, quando Moisés abriu mão de certas prerrogativas existentes no Egito (Hebreus 11:27), assim o fez porque viu a Deus pela fé. Pela fé O enxergou.

"Pela fé saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, porque via aquele que é invisível." Hebreus 11:27

1ª Portanto, aprendemos que o verdadeiro caráter da fé é colocar Deus sempre diante de nossos olhos;

2ª A fé contempla coisas mais altas e mais ocultas em Deus do que aquilo que nossos sentidos podem perceber;

3ª apenas uma visão de Deus é suficiente para fortalecer nossa fraqueza, a fim de nos tornarmos mais firmes que as pedras para resistir a todos os assaltos de Satanás. Daí resulta que, quanto mais fraco e menos resoluto alguém é, menos fé ele tem.

Deus Conosco

O v.14 testifica que o Verbo manifestou o que poderíamos ver a respeito de Deus Pai. Essa manifestação só se operou porque "o Verbo se fez carne e habitou entre nós"(v. 14).

Os gregos olhavam para a criação divina e acreditavam que era fruto de um pensamento elaborado. Os judeus iam um pouco além, crendo que por trás do pensamento havia um ser pensante. No entanto, ambos não imaginavam o que havia por trás disso. Só mais tarde o Cristianismo mostrou que o elaborador do universo se fez carne. Que é a carne? Deus dá uma definição de carne em:

"Uma voz diz: Clama; e alguém pergunta: Que hei de clamar? Toda carne é erva, e toda a sua glória como a flor da erva; seca-se a erva, e caem as flores, soprando nelas o hálito do Senhor. Na verdade o povo é erva; seca-se a erva, e cai sua flor, mas a palavra de nosso Deus permanece eternamente". Isaías 40:6-8

Deus compara nossa existência a uma erva que facilmente seca e morre. O Deus todo poderoso se fez frágil. O Deus eterno se fez como uma erva que logo se dissipa.

Certo dia li uma notícia de um avião que caiu e dentro deste avião havia um casal de noivos que estavam saindo para a lua de mel. Festa num dia, luto no outro. Contudo, apesar de nossa vida ser algo extremamente frágil, Deus diz que a Sua palavra e existência permanecem para sempre.

O Verbo se fez carne é a demonstração de que Deus assumiu a condição de homem para manifestar não somente quem Ele é, mas também o Seu plano.

Para se fazer carne Deus escolheu uma mulher e, através dela, recebeu a natureza humana com todas as limitações e fraquezas. Aí surge Maria na história do Cristianismo.

O catolicismo a considera como santa e muito poderosa, intercedendo a cada minuto por nós. Nós protestantes não coadunamos em essa interpretação pois enxergamos pela Escrituras e vemos Maria como uma mulher agraciada, e por tudo o que dela podemos captar nas Escrituras, uma santa mulher; mas somente na perspectiva humana, pois não passou para Jesus qualquer elemento de divindade. Ele já era Deus, o Deus de eternidade em eternidade.

Paulo escreve muito bem a esse respeito em Filipenses 2:6-8 :

"...pois ele, subsistindo em forma de Deus não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a si mesmo se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e, reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz." Filipenses 2:6-8

Se Jesus mantivesse toda a sua identidade divina e não assumisse a condição humana, de forma alguma estaria usurpando algo, porque tinha todas as prerrogativas divinas como Deus que era. Paulo atesta que ele, na verdade, não levou em conta o seu "status" de Deus, julgando que nada havia de que não pudesse abrir mão.

Jesus poderia muito bem conservar a sua condição anterior sem estar fazendo algo errado; no entanto, além de abrir mão de suas prerrogativas divinas, esvaziou-se, tomou a forma de servo e se fez semelhante ao homem.

Esse esvaziamento não lhe tirou a condição de ser Deus, porque não foi esvaziado de sua divindade, mas de suas prerrogativas divinas. Jesus era 100% Deus 100% Homem. Quando o Espírito de Deus gerou um ser em Maria, esse ser era uma pessoa única com dupla natureza. E naturezas perfeitas! Era um perfeito homem, com todos os elementos de um homem, e um perfeito Deus, com todos os elementos de Deus. Deus feito homem!

Os docetistas - um grupo de pessoas que viveram nos primeiros séculos da igreja - diziam que essa união de elementos era impossível, porque Deus não tinha corpo, sendo somente um espírito. Mas João contraria os docetistas afirmando que sim, porque viu e testemunhou, declarando isso em I João 1:1

 "O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida...." I João 1:1 Nós, humanos, somos incapazes de alcançar em nossa compreensão tal magnitude.

DEUS DA GLÓRIA - Uma Tenda

A revelação humana de Deus foi como judeu e como carpinteiro, mas ele era muito mais que judeu e carpinteiro: era o próprio Deus habitando entre nós. João poderia ter usado outra palavra para dizer habitar, mas empregou o verbo grego, skenao, do vocábulo que significa tenda.

Se o fôssemos traduzir literalmente, embora esse verbo na época expressasse morar, o sentido seria "ele esteve habitando em tendas conosco".

Sua habitação foi frágil e temporária. Jesus não habitou em palácios, mas em tendas, e houve ocasiões em que não teve até mesmo onde reclinar a cabeça. É interessante observar que quando João emprega a palavra que fala da habitação de Cristo, ele traz à memória um vocábulo hebraico do Antigo Testamento, shekinah, cujo significado também era tenda e habitação.

João, ao afirmar que Deus está habitando entre nós, faz referência a duas ocasiões do passado: a primeira, na tenda do Tabernáculo, e a outra, no templo de Israel, quando Deus se manifestou ao seu povo com sua glória luminosa.

Ele lembra que o povo viu a glória de Deus se manifestar. Ele se refere também a dois tempos: um presente e outro passado (a glória de Deus está entre nós e a glória de Deus esteve entre nós).

No v.14, quando diz "vimos sua glória", o verbo usado é o mesmo que dá origem à palavra teatro, significando assistir a glória, contemplar a glória. O Deus que, em toda a sua essência, assume a condição humana, expressa toda a sua glória. A palavra glória (em hebraico kabod e em grego doxa) dá a idéia de peso, valor - algo que justifica ser louvado!  Jesus é Glorioso em sua essência.

A ESSÊNCIA DA GLÓRIA DE DEUS 

O que queremos?

Contrariando o nosso pensamento - pois nos iludimos com milagres grandiosos - essa glória de Deus não nos é transmitida por espetáculos exuberantes. E a história dos grandes homens de Deus mostra que eles eram modestos ao pedir.

Salomão solicitou a Deus somente sabedoria (I Reis 3:5-14).

Elias, certa ocasião, estava na beira de uma caverna assistindo a terremotos, e sentindo os ventos quebrarem as pedras, quando de repente ouviu um murmúrio tranqüilo e suave: era Deus falando com ele (I Reis 19:9-13).

Em outra oportunidade, quando Moisés pediu para Deus lhe mostrar sua glória, a voz suave que emergia da manifestação divina exprimia estar ali um Deus misericordioso, benigno, amoroso e bondoso. Moisés contemplou essa manifestação e entendeu ser Deus bondoso - elemento proeminente de sua glória. Isso não o decepcionou; ao contrário, bendisse, porque compreendeu a bondade de Deus (Ex. 33:18-23).

"Então disse Moisés: "Peço-te que me mostres a tua glória". E Deus respondeu: "Diante de você farei passar toda a minha bondade, e diante de você proclamarei o meu nome: o Senhor. Terei misericórdia de quem eu quiser ter misericórdia, e terei compaixão de quem eu quiser ter compaixão". Êxodo 33:18,19

Graça

Além da glória, João também anuncia que Jesus era cheio de graça e de verdade.

; a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo.

Essas palavras são bastante comuns no Antigo Testamento e são bem exemplificadas em Provérbios 3:3 : Não te desamparem a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço; escreve-as na tábua do teu coração.

O sinônimo de "graça" é "bondade infinita" e de "verdade" é "fidelidade". No Antigo Testamento usava-se a palavra hesed (graça) para expressar que Deus era fiel e constante. A bondade de Deus não se esgota; ela vai se renovando dia após dia.

No Novo Testamento usou-se a palavra charis, que é traduzida por graça (favor imerecido). Dessa maneira, quando João e os demais discípulos falavam sobre Jesus, testemunharam sua bondade ou a sua glória.

Como vemos o nosso Deus? Será, porventura, da mesma maneira que o escritor de Hebreus 4:16? Acheguemo-nos, portanto, com confiança ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos em tempo oportuno.

O ponto de vista desse escritor é que Deus habita num trono de graça, diante do qual podemos chegar nas ocasiões oportunas da vida para desfrutar da sua misericórdia infinita. Qual a ocasião oportuna para desfrutarmos do trono de Deus? Muitas vezes, em nossos fracassos, pois eles pesam mais em nossa vida.

Em certas horas vivemos momentos angustiantes motivados por razões diversas como: desemprego, doença ou morte em família, abandono do lar, trabalho estafante, desentendimentos e outros mais, quando então percebemos que estamos desanimados e tristes por falta de perspectivas.  São nesses exatos momentos que devemos ir à procura do socorro de Deus, pois Ele estará aguardando nossa aproximação para poder manifestar em nós sua misericórdia.

No entanto, ao invés de desfrutarmos do poder e da bondade de Deus, acabamos por resolver nossos problemas na força de nossos braços, muitas vezes agindo abaixo da mediocridade, na perspectiva cristã.

Como podemos desfrutar da graça de Deus? Existe uma condição bem explicada em I Pedro 5:5: "Do mesmo modo, vós que sois mais moços, sede sujeitos aos que são mais velhos e cingi-vos todos de humildade para servirdes uns aos outros, porque Deus resiste aos soberbos, mas aos humildes dá graça."

A humildade, como vimos, é absolutamente necessária para podermos colher os frutos da graça de Deus. O Salmo 131 afirma que o salmista não tem um coração soberbo, nem um olhar altivo, não estando à procura de grandes e maravilhosas coisas para si.

Temos certeza de que nossos desejos estão equiparados aos do salmista, ou estamos pedindo coisas que não exaltam a Deus, mas a nós próprios, colocando-nos em evidência? Para sermos socorridos por Deus é essencial que nosso objetivo seja de fato o conhecimento e a exaltação desse Deus, humilhando-nos perante Ele.

No v.16, quando João cita "graça sobre graça", a preposição grega empregada por ele seria literalmente traduzida para o português como "graça contra graça". O termo nos dá a ideia de que, quando pensamos que o favor imerecido que estamos vivendo está se esgotando, Deus envia uma nova onda desse favor. Cada vez que o nível baixa, Ele envia mais uma onda.

Em certa ocasião, no século passado, o pregador Charles Spurgeon, triste e deprimido, andava numa carroça e solicitava a graça do Senhor, pois sentia falta da graça de Deus. Foi quando, em certo momento, saltou da carroça bendizendo a Deus ao compreender que Ele renova a Sua graça a cada momento.

Verdade

Como foi visto anteriormente, a palavra "graça" vem acompanhada da palavra "verdade". No Antigo Testamento, quando os dois termos aparecem juntos, a ideia que se tem é a do não esgotamento da graça porque Deus é fiel.

Quando cantamos o hino "Tu és fiel, Senhor, Tu és fiel a mim" cometemos um equívoco, pois não somos referência para que Deus nos seja fiel. Ele é fiel à Sua natureza, ao Seu caráter. Se Sua palavra foi dita, está empenhada. Não é nossa existência que vai determinar sua fidelidade. Paulo, em sua carta a Tito, fala de um Deus fiel que não pode mentir (Tito 1:2).

Consideremos que João, ao escrever o Evangelho, não quisesse expressar com a palavra "verdade" a ideia de um Deus fiel, mas de um Deus verdadeiro.

Às vezes, decepcionamo-nos com as pessoas porque não conhecemos o que Deus fala sobre a natureza humana. Jesus, ao contrário, conhecia as pessoas na verdade. O capítulo 2 de João menciona que Jesus não confiava nas pessoas porque as conhecia. Entretanto, embora ele conheça a verdade sobre elas, ainda assim as ama, ao ponto de morrer na cruz por elas.

Ele trata da verdade do que somos e, nesse contexto de verdade, ao longo de sua vida, anunciou o juízo, a condenação e a graça. Deus é conhecedor de que todos nós somos imperfeitos e pecadores. Deus não se engana pelas aparências - não é ingênuo - mas é fiel a si mesmo e nos dá a oportunidade de sentir o gosto de sua misericórdia, apesar de nós mesmos.

 CONCLUSÃO

 Lei x Cristo

A lei veio por intermédio de Moisés, mas a graça e a verdade emanam de Jesus Cristo. O que é a Lei? São todas as regras que o povo de Israel ouviu, mais especificamente a lei moral.

Romanos 7:12 define que "a lei é santa, justa e boa". Para que serve ela?

Seu propósito é visto em Romanos 3:19-20: "Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz, para que se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus, visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado."

A lei não existe para ser cumprida, mas para servir de prumo, a fim de percebermos que estamos fora do esquadro. Se considerarmos essa lei, concluiremos que estamos condenados, porque o não cumprimento de um só item nos leva à condenação. Assim, ela é preciosíssima, pois nos ajuda a orçar nossa conduta e medir nossa condenação, que é causada pelos nossos pecados.

Aí, lembramos que Jesus foi pendurado naquela cruz, carregando em si todas as nossas maldições. Ali pagou os pecados passados, presentes e futuros de toda a humanidade, fazendo uma justiça que nos livrou da condenação. Contrariando a lei, que aponta para a nossa condenação, Jesus garante a todas as pessoas que todos os pecados foram julgados, condenados e quitados. É por ele que vem a graça.

Primazia

O v. 15 prega sobre a preexistência de Jesus. A testemunha - João Batista - tinha conhecimento de que a existência humana e física de Jesus era posterior à dele e também da existência eterna do Verbo antes de sua encarnação. Por isso ele diz que Jesus tem prioridade diante dele.

Filipenses 2:6-8 fala sobre o profundo esvaziamento de Jesus, que se sujeitou à pior morte, a da cruz; mas, a seguir, os vs. 10 e 11 engrandecem Jesus revelando que:

Deus lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que todo joelho se dobre e toda língua confesse que ele é o Cristo e Senhor para a glória de Deus Pai. Filipenses 2:10-11

 Jesus tinha a primazia porque sua existência puramente humana não estava sendo levada em conta; ele era alguém que se sentava no trono. Assim, Jesus é o próprio Deus que assumiu a forma humana sem se esvaziar de sua identidade divina, embora tenha aberto mão das prerrogativas divinas, para que todos nós reconheçamos sua primazia e seu senhorio, a quem teremos de prestar contas de nossos atos.

O nosso encontro é o encontro de uma igreja, a reunião daqueles que têm se apropriado da salvação em Jesus Cristo e que foram tornados filhos de Deus, pertencendo, pois, à família de Deus - seu povo.

Existe um só Senhor, que é soberano e vai nos julgar por nossos atos. João sabia sobre essa primazia. E nós, sabemos?

Precisamos entender que fomos chamados para viver debaixo do Senhor e Deus, sujeitando-nos a Ele; não simplesmente desfrutando dEle. A posição do Senhor é de soberania.

Qual é o aspecto desse caráter divino cerceado em nossa vida? Peçamos a Deus que nos revele através de seu Espírito para que, depois de corrigidas as falhas, possamos entrar em comunhão com esse Deus de graça e usufruir de toda a prosperidade que Ele nos oferece em sua Palavra.

Extraído e adaptado

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