2022/12/21

As marcas de uma testemunha

Série Jesus

19Esse foi o testemunho de João, quando os judeus de Jerusalém enviaram sacerdotes e levitas para lhe perguntarem quem ele era. 20Ele confessou e não negou; declarou abertamente: Não sou o Cristo. 21Perguntaram-lhe: "E então, quem é você? É Elias?" Ele disse: "Não sou". "É o profeta?" Ele Respondeu: Não. 22Finalmente disseram: "Quem é você? Dê-nos uma resposta, para que a levemos àqueles que nos enviaram. Que diz você acerca de si próprio?" 23João respondeu com as palavras do profeta Isaías: "Eu sou voz do que clama no deserto: Endireitai o caminho para o Senhor". 24Alguns fariseus que tinham sido enviados 25interrogaram-no: "Então, por que você batiza, se não é o Cristo, nem Elias, nem o profeta?" 26Respondeu João: "Eu batizo com água, mas entre vocês está alguém que vocês não conhecem. 27Ele é aquele que vem depois de mim, cujas correias das sandálias não sou digno de desamarrar". 28Tudo isso aconteceu em Betânia, do outro lado do Jordão, onde João estava batizando.

29No dia seguinte João viu a Jesus aproximando-se e disse: "Vejam! o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo! 30Este é aquele a quem eu me referi, quando disse: Vem depois de mim um homem que é superior a mim, porque já existia antes de mim. 31Eu mesmo não o conhecia, mas por isso é que eu vim batizando com água: para que ele viesse a ser revelado a Israel". 32Então João deu o seguinte testemunho: "Eu vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre ele. 33Eu não o teria reconhecido, se aquele que me enviou para batizar com água não me tivesse dito: "Aquele sobre quem você vir o Espírito descer e permanecer, esse é o que batiza com o Espírito Santo". 34"Eu vi e testifico que este é o Filho de Deus".

INTRODUÇÃO

Há anos atrás, ao voltar para casa à noite, fui obrigado a brecar o carro de repente. O veículo que vinha atrás não conseguiu parar e bateu na traseira do carro. Seu proprietário, ao ser cobrado pelo seguro, resolveu entrar na justiça pleiteando uma indenização. Na acareação, perante o juiz, ele levou uma testemunha falsa, a qual, procurando dar razão ao outro e não a mim, declarou ter visto tudo ao trocar o pneu de seu carro do outro lado da pista na hora do acidente. O juiz perguntou-lhe como fora possível ver a cor do carro e a placa na escuridão da noite. Para surpresa geral, a testemunha declarou que, na época, o local era iluminado - uma mentira! Ao ser perguntado pelo juiz do porquê não deu auxílio às vítimas do acidente, disse não ter querido se envolver. Neste ponto o juiz inquiriu-o sobre o motivo de seu envolvimento presente, declarou ele então, ter descoberto depois que o outro era seu amigo. Com tantas mentiras sendo claramente percebidas pelo juiz, este deu-lhe uma descompostura, mostrando o que era realmente ser uma testemunha. E o caso foi encerrado. Quando se trata da nossa posição de testemunha, será que nos identificamos com João ou com essa falsa testemunha? O que marca a testemunha: João Batista?

Relembrar

O prólogo do Evangelho de João (1:1-18) apresenta Jesus como Deus, habitando com Deus e tendo poderes de tomar decisões. Foi o idealizador e criador do mundo, capacitando o homem a entender a mensagem de Deus; mas essa mensagem foi rejeitada pelo homem até que Jesus, pela sua encarnação, se tornou homem para se manifestar ao seu semelhante. Essa semelhança, porém, era somente física, pois Jesus era muito mais do que o homem aparente.

Ser Testemunha

A porção do Evangelho que ora estudamos, relata parte da vida de João Batista, caracterizado nos v. 7,19,32 e 34 como testemunha. Era uma pessoa acostumada à solidão, pois vivia no deserto. Possuía hábitos estranhos pois, como indica Mateus 3:4-7: "comia gafanhotos e mel silvestre e usava vestes de pelo de camelo e cinto de couro em volta dos rins"

Moda essa, bastante antiga até para seus dias. A multidão vinha a ele, confessava seus pecados, ouvia sua palavra e era por ele batizada. Por outro lado, era extremamente duro para com a elite religiosa local. Sua vida talvez não nos impressionasse tanto se Jesus não tivesse declarado em Mateus 11:11 que:  "entre os filhos das mulheres, não havia surgido outro maior que João Batista".

Jesus quis dizer que, até aquela geração, não houve homem tão digno e tão nobre quanto João Batista. No que se baseava essa grandeza? João Batista era originário de uma vila bem simples, Nazaré; não deixou nenhuma obra escrita sobre a vida devocional e nem sobre a disciplina de um servo; não fez qualquer milagre; não tinha habilidade para liderança; não era um sacerdote e, possivelmente, nunca fez um sacrifício. Era somente uma voz clamando no deserto; mas, apesar disso, Jesus assim testemunha a seu respeito.

Sua pregação no deserto causou um certo impacto sobre a comunidade judaica, incluindo Herodes, que apreciava ouvi-lo, o que motivou a formação de uma comissão de inquérito no Sinédrio, composta de sacerdotes, levitas e fariseus (v. 19-28). Essa comissão era constituída por pessoas aliadas aos pensamentos romanos, pessoas rebeldes aos pensamentos romanos e pessoas que pertenciam à seita mais ortodoxa daqueles dias, os fariseus, cujo número era de 6.000 pessoas. Como se vê, eram pessoas com posições bem distintas.

Como João não estava credenciado como profeta, os integrantes dessa comissão se apresentaram diante dele e o crivaram de perguntas. Queriam saber se ele era Cristo, o ungido de Deus, tão ansiosamente aguardado para libertar a nação de Israel. Nos dias que antecederam a chegada de Cristo essa expectativa havia aumentado muito, por causa do sofrimento do povo - anteriormente, nas mãos dos gregos e, naquele momento, nas mãos dos romanos. A resposta foi: "Eu não sou o Cristo".

Indagaram sobre a possibilidade dele ser Elias, pois em certos aspectos - o modo de viver e o modo de ensinar - João Batista era semelhante a Elias. A resposta foi negativa. Indagaram se ele era o profeta que Deus havia prometido levantar no contexto da nação de Israel (em Deuteronômio), o qual tinha semelhança com Moisés. A resposta foi outra negativa.

Exemplo

Como apresentado no início desse estudo, quatro versículos apresentam João Batista como alguém chamado a ser testemunha. Isto também acontece conosco, que fomos feitos testemunhas. Essa referência pode muito bem ser constatada em Atos 1:7-8, quando Jesus afirma que aqueles discípulos (e essa afirmação também nos envolve) deveriam esperar para receber a capacitação do Espírito de Deus para serem testemunhas em Jerusalém, Judéia, Samaria e até os confins da terra. A condição que temos de ser testemunhas nos imputa responsabilidade. É por isso que fomos enviados ao mundo.

Nós somos humanos e João Batista também era. No entanto, na condição de um ser humano, ele era tão especial que levou Jesus a dizer que não houve outro igual a ele. Foi um homem como nós, que se destacou em ser o que Deus queria que ele fosse.

Na sua posição de testemunha, o que João Batista nos leva a aprender, considerando nossa posição de testemunhas hoje?

É ESSENCIAL À TESTEMUNHA SABER QUEM É

Em primeiro lugar, para sermos boas testemunhas, é essencial que saibamos quem somos. Mas, para sabermos isso, antes de mais nada devemos saber quem não somos.

É interessante que quando foi perguntado a João Batista quem ele era, a resposta foi: "Eu não sou o Cristo". As outras perguntas receberam categóricos não e, ao final, sem saberem nada sobre ele, pediram-lhe que declarasse quem era, a fim de levarem uma resposta àqueles que os haviam enviado.

Até aquele momento, João não havia falado nada sobre si mesmo. Podemos imaginar o que isso representa? Resistirmos à grande tentação de falar sobre nós mesmos? Certamente, seríamos consumidos por essa vontade, pois nosso desejo natural, quando nos perguntam quem somos, é o de fazer nossa auto valorização. João Batista, pelo contrário, ao ser inquirido sobre quem era, qualificou-se como um servo humilde, apesar de ser um homem de destaque. Era uma testemunha e tinha em mente que uma testemunha necessita conhecer que ela não é o enfoque do assunto. O enfoque é outro. Isso pode ser visto em João 3:30 quando João fala da necessidade de Jesus crescer e dele diminuir - declaração que evidencia sua condição de servo humilde, de homem que veio para cumprir a tarefa a ele destinada. Portanto, João Batista sabia muito bem quem não era. Mas, para sermos boas testemunhas, é preciso também que saibamos quem somos.

Quando a comissão de inquérito começou a pedir que João Batista falasse alguma coisa a seu respeito, ele disse que era:

A Voz

É interessante observar que João sabia que não era a mente, a razão (logos) ou Jesus, sendo somente uma voz. É como se tivesse confessado: "Eu só falo, pois não penso em nada. O pensamento não é meu e sim do meu Senhor. Só reproduzo o que meu Senhor pede. Sou só um veículo divulgador das idéias do Senhor." Como pode ser observado claramente, ao invés de se destacar perante a sociedade, ele ouviu e, principalmente, obedeceu o comando do Senhor.

Nós, assim como ele, fomos enviados para ser voz, mas muitas vezes ignoramos o comando.

Clama

Depois de se classificar como a voz, João se anunciou como uma voz que clama, que grita. Essa voz clama porque acredita no que prega. Há alguns anos atrás, um homem condenado à morte recebeu a visita de um capelão pouco antes da execução de sua sentença. Ao ouvir o pregador anunciar o Evangelho, o homem, irreverente, afirmou que o capelão certamente não acreditava no que estava pregando. Perguntado do porquê dessa afirmação completou que, se o pregador acreditasse, com certeza sairia pôr todos os cantos da cidade gritando essa verdade a todos.

João Batista gritava porque via a importância de ser ouvido - de sua mensagem dependia a vida de seus amigos, parentes e vizinhos próximos e mais distantes. Preocupava-se com a proclamação do Evangelho, da mesma maneira que o Apóstolo Paulo (Romanos 1:16) declarava não se envergonhar do Evangelho porque é poder para salvar. Em outra ocasião, Paulo - preso e vivendo situações classificadas como desagradáveis - escreve aos filipenses (1:18) registrando "... não importa, contanto que Cristo seja pregado". João Batista sabia perfeitamente o que devia fazer e o fazia com aplicação, ou seja, era aplicado em seu testemunhar.

Deserto

Por fim, João completa que era a voz que clamava no deserto. Quantas vezes tivemos a experiência de falar do Evangelho para alguém que permanece indiferente ao que ouve? Muitas. Não apenas nós vivemos essa experiência. João também viveu. Ele pregava em um deserto não somente físico, baseado no fato das pessoas não o ouvirem, razão pela qual não devemos desanimar. Temos obrigação de anunciar o Evangelho. Não importa a dificuldade que encontramos pela frente. Devemos orar ao Senhor solicitando que nos propicie ocasiões adequadas para cumprirmos essa tarefa e Ele certamente propiciará.

O profeta Ezequiel nos relata alguns princípios que devem reger nossa postura na pregação. Ez.2:5: "e eles, quer ouçam, quer deixem de ouvir, hão de saber que esteve no meio deles um profeta."

Ezequiel, na época, foi enviado a falar a uma casa rebelde. A mensagem diz que não importa se as pessoas ouvem ou não o que lhes é transmitido - é necessário que elas saibam! No capítulo 3:27, Ezequiel continua: "Mas quando eu falar contigo, darei que fale a tua boca, e lhes dirás: Assim diz o Senhor Deus: Quem ouvir, ouça, e quem deixar de ouvir, deixe; porque são casa rebelde."

Portanto, nunca devemos ser regidos pelo fato das pessoas quererem ou não ouvir o que falamos. Ezequiel 3:18-19 ainda registra:

"Quando eu disser ao perverso: Certamente morrerás; e tu não o avisares, e nada disseres para o advertir do seu mau caminho, para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniquidade, mas o seu sangue da tua mão o requererei. Mas, se avisares o perverso, e ele não se converter da sua maldade e do seu caminho perverso, ele morrerá na sua iniquidade, mas tu salvaste a tua alma." Ezequiel 3:18-19

Deus, nestes versículos, nos adverte sobre a responsabilidade que temos para com Ele. E se não observamos essa responsabilidade, Deus, na hora exata, certamente nos cobrará.

É ESSENCIAL À UMA TESTEMUNHA A SUA MENSAGEM Cordeiro de Deus

O v.29 mostra que João testemunhava sobre o Cordeiro de Deus. Ele tinha em mente que no Egito, quando o povo era escravo, Deus havia proporcionado a libertação através de um cordeiro sacrificado, cujo sangue foi colocado em ambas as ombreiras e nas vergas das portas de cada família para avisar ao Espírito de Deus que ia lá passar, que naquelas casas não haveria morte. O primogênito da família cuja casa não possuísse sangue na porta, morreria. Assim nasceu a Páscoa, que não significa coelho e nem tampouco ovo de páscoa, mas libertação! A libertação do povo se deu através da morte do cordeiro. No Novo Testamento, Paulo diz que Jesus é o nosso Cordeiro Pascal (I Coríntios 5:7), tendo sido colocado numa cruz, julgado e injustamente condenado pôr conta dos nossos pecados. Ele, que não tinha culpa, carregou em seus ombros todas as nossas culpas. O profeta Isaías anuncia, com mais ou menos 700 anos de antecedência, que um cordeiro, servo de Deus, iria pagar nossos pecados :

"Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades e carregou com as nossas dores e nós o reputávamos pôr aflito, ferido de Deus e oprimido, mas ele foi ferido pôr causa de nossas transgressões e esmagado pôr causa das nossas iniquidade. O castigo que nos traz a paz estava sobre ele e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas, cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de todos nós. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca; como um cordeiro que é levado para o matadouro e como a ovelha, muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a boca" (Is. 53:4-7).

Filho de Deus

Olhando para o contexto da história de Israel e lembrando da mensagem do profeta Isaías, João Batista transporta essas previsões para os seus dias e testifica que ali estava o Cordeiro de Deus, aquele que iria ser morto e punido por conta dos nossos pecados. Jesus tiraria o pecado do mundo.

A linguagem de João não era constituída de chavões. Em nossos dias é muito comum ouvir que devemos aceitar Jesus no coração. A Bíblia não apresenta esta linguagem e as pessoas não podem aceitar aquilo que não entendem. A mensagem real acerca de Jesus é que ele foi morto, sepultado e ressuscitado. Todos os pecados foram punidos adequadamente. Falar de outra mensagem que não seja essa é desejar pintar um quadro cheio de cores para que fique mais alegre.

No v.34 João atesta que Jesus é o filho unigênito de Deus. Um pouco antes, diz que não o conhecia. Como poderia João não o conhecer se Jesus era seu primo e certamente viveram sua infância juntos em Nazaré? Certamente não está dizendo que Jesus era um estranho para ele - seu desconhecimento é a respeito da condição em que Jesus está sendo apresentado no momento. Ele havia sido avisado anteriormente que, na hora que o enviado aparecesse, desceria o Espírito Santo sobre ele em forma de pomba. Foi o que aconteceu quando João viu Jesus. Assim, Jesus era mais do que um grande homem; vinha da comunidade divina, e era o próprio Deus habitando entre nós. No v.33 João afirma que ele batizava com água, mas que Jesus batizaria com o Espírito Santo. Os que recebessem esse batismo seriam incluídos como membros da comunidade divina, desfrutando do mesmo "status", pois seriam enxertados no corpo de Cristo, conforme atesta Paulo em I Coríntios 12:13.

O livro "Com Vergonha do Evangelho" de John Macarthur avalia que, tanto no século passado como em nossos dias, a palavra de Deus, o Evangelho do Senhor, tendo sido substituída na igreja por artifícios de marketing, shows, a fim de ter um melhor retorno. Ou seja, a mensagem é facilitada para que todos a aceitem, mas esse procedimento obscurece o teor da mesma. A mensagem é uma só e é dela que devemos falar, sem subterfúgios; e uma testemunha deve conhecê-la muito bem. João também a conhecia.

CONCLUSÃO

Obediência

Uma testemunha tem que ser, por essência, uma pessoa obediente. O v.33 demonstra que João o era. Além de pregar numa região desértica, falava para um povo que era indiferente a Deus, mas ele cumpria fielmente a ordem de Deus. Em I Coríntios 4:2, Paulo declara que é importante que um despenseiro, servo de Deus, seja achado fiel. Em Mateus 7:21, Jesus anuncia que:"nem todo que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai".

O céu será um lugar de surpresas, pois lá estarão pessoas que nunca pudemos imaginar, entretanto, também não encontraremos pessoas que sempre imaginamos estarem salvas.

O melhor e mais importante motivo para se pregar a palavra de Deus é a deliberação do Senhor para que a preguemos.

Humildade

Além de ser obediente, João não exaltava a si mesmo. No v. 27 ele fala que não é digno nem desatar as correias das sandálias de Cristo. Na Bíblia, o apóstolo Paulo, considerado como o maior missionário de todos os tempos, afirma ser o ministro de Cristo. A tradução foi muito mal feita, pois hyperetes (a palavra original) significa "remador do último porão", dando-nos a visão de que esse remador não vê ninguém, só faz força. O poder de argumentação, o tamanho da Bíblia, a beleza do prédio da igreja, nada valem para uma testemunha, pois o que deve ser exaltado é a glória do Senhor. Isso João Batista sabia fazer muito bem, pois sabia a quem servia.

Proclamação

João era simples, não tinha sofisticação. Suas vestes e dieta eram rudimentares. Entretanto, ele anunciava a todos o Evangelho, tentando preparar o povo para andar em conformidade com Deus. Em l Pedro 3:15 aprendemos que devemos estar preparados constantemente para apresentar a razão da esperança que há em nós.

Portanto, é importante entendermos que, se entramos numa universidade, o objetivo maior não é a realização de um curso, mas sermos uma testemunha lá dentro; quando trabalhamos numa indústria, embora tenhamos que desempenhar muito bem as nossas funções lá dentro, nosso papel é ser luz e testemunha para os que lá trabalham.

Perguntamos: como podemos ser luz, testemunhas, para as pessoas que estão à nossa volta? Nossa obrigação é levar a palavra a todos, não importando se vão se apropriar dela ou não. Além disso, devemos orar ao Senhor para que consigamos êxito em nossa missão. Nosso papel estará cumprido, porque o desenrolar dessa apropriação em Cristo é o desempenho do Espírito Santo. Tomemos João Batista como pano de fundo e sejamos testemunhas!

Extraído e adaptado

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