2010/10/26

Tema: Um ministério vitorioso.

Texto:  2 Tm 4.6-9

 

Quem foi Paulo?

·        O maior teólogo, o maior Pastor, missionário, plantador de Igrejas. O cristão mais bem sucedido do mundo. Sua carreira cristã foi a mais espantosa da história da humanidade.

·        Dos 27 Livros do NT 13 foram escritos por ele.

·        Um homem inteligente que trafegava no conhecimento do saber com muita facilidade.

·        Influenciou grandiosamente o cristão de sua época e ainda o faz hoje através de seus escritos.

·        Um homem de estrema cultura.

A bíblia nos da mais algumas informações sobre ele:

At 22.3 "Quanto a mim, sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois."

·    Judeu nascido em Tarso

·    Rabino Judaico ensinado aos pés de Gamaliel

At 16.37 "Mas Paulo replicou: Açoitaram-nos publicamente e, sem sermos condenados, sendo homens romanos,"

·        Cidadão Romano

Gl 1.14 extremamente zeloso e se destacou de seus companheiros fariseus

 "E na minha nação excedia em judaísmo a muitos da minha idade, sendo extremamente zeloso das tradições de meus pais."

De tão zeloso tornou-se o maior perseguidor da Igreja "tornou-se uma fera selvagem"

 At 9.1 "E SAULO, respirando ainda ameaças e mortes contra os discípulos do Senhor, dirigiu-se ao sumo sacerdote."

 Esse verbo respirar no grego da a entender como respirar de um predador em cima de sua presa, um animal selvagem a espreita de sua vitima.

Saulo era como uma fera Selvagem, ele respirava ameaças de morta contra a Igreja do senhor.

·              Gl 1.13 devastava a Igreja de Deus  "Porque já ouvistes qual foi antigamente a minha conduta no judaísmo, como sobremaneira perseguia a igreja de Deus e a devastava."

·              1 Tm 1.13 Isolente, Blasfemo, Perseguidor  "A mim, que dantes fui blasfemo, e perseguidor, e insolente"

·              At 8.3 Assolava a Igreja prendendo Homens e Mulheres entrando em suas casas   "E Saulo assolava a igreja, entrando pelas casas; e, arrastando homens e mulheres, os encerrava na prisão."

·              At 9.13 ele era temido pelos seus males "E respondeu Ananias: Senhor, a muitos ouvi acerca deste homem, quantos males tem feito aos teus santos em Jerusalém;"

·              At 9.21 exterminava aqueles que criam "E todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam: Não é este o que em Jerusalém exterminava os que invocavam este nome, e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?

·              At 22.4 homem truculento teimoso, maldoso "E persegui este caminho até à morte, prendendo, e pondo em prisões, tanto homens como mulheres,"

·              At 26.9  não fazia mal só aso que criam , mas falaca contra o próprio Cristo "Bem tinha eu imaginado que contra o nome de Jesus Nazareno devia eu praticar muitos atos"

·              At 26.10  autorizava e apoiava a morte dos cristãos "e quando os matavam eu dava o meu voto contra eles."

·              A t 26.11  não respeitava nem o templo e mesmo dentro dele perseguia os cristãos e não só praticava brutalidades físicas, mas também psicológicas fazendo eles blasfemarem e até por cidades estranhas ele andou perseguindo os cristãos se transformou em um verdadeio assassino em série "E, castigando-os muitas vezes por todas as sinagogas, os obriguei a blasfemar. E, enfurecido demasiadamente contra eles, até nas cidades estranhas os persegui."

Era um selvagem um touro indomável, ninguém podia com Saulo. Mas em atos 26.13-15 a história muda aleluia o domador de touro celestial domou aquele homem Cristo domou aquele coração sombrio.

 At 26.13-15 "13 Ao meio-dia, ó rei, vi no caminho uma luz do céu, que excedia o esplendor do sol, cuja claridade me envolveu a mim e aos que iam comigo.

14 E, caindo nós todos por terra, ouvi uma voz que me falava, e em língua hebraica dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa te é recalcitrar contra os aguilhões.

15 E disse eu: Quem és, Senhor? E ele respondeu: Eu sou Jesus, a quem tu persegues;"

 E cego foi lavado até Ananias e perseguidor tornou-se membro do corpo. Epassa a  ser um pregador cheio do Espírito Santo

"E logo nas sinagogas pregava a Cristo, que este é o Filho de Deus." At 9.20

No versículo 20 ele afirmava e no 22 ele demonstrava. Todos nós sabemos que afirmar e demonstrar são duas coisa bem distintas. Demonstrar é provar através de conceitos teológicos que sua tese ou seja sua afirmação era verdadeira. Será que isso foi de um dia para o outro quanto tempo levou do vcs 20 ao 22

"20 E logo nas sinagogas pregava a Cristo, AFIRMANDO que este é o Filho de Deus.21 E todos os que o ouviam estavam atônitos, e diziam: Não é este o que em Jerusalém perseguia os que invocavam este nome, e para isso veio aqui, para os levar presos aos principais dos sacerdotes?22 Saulo, porém, se esforçava muito mais, e confundia os judeus que habitavam em Damasco, DEMONSTRANDO que aquele era o Cristo."

Gl 1.-17-18 conforme este texto Saulo foi para Arábia ficou 3 anos. Assim como Jesus havia passado 3 anos com seus discípulos Saulo foi discipulado pelo Espírito durante estes 3 anos

"Nem tornei a Jerusalém, a ter com os que já antes de mim eram apóstolos, mas parti para a Arábia, e voltei outra vez a Damasco. Depois, passados três anos, fui a Jerusalém para ver a Pedro, e fiquei com ele quinze dias."

Chegando em Jerusalém Saulo achou estava sobre ele a missão de conduzir os Judeus a Cristo, pois Deus havia feito tão grande obra em sua vida por nada. De fato ele era o mais gabaritado entre os apóstolos para trafegar entre os judeus e os filósofos daquela época.

No entanto Saulo aprendeu uma dura lição em Jerusalém, ele aprendeu que na nova aliança Deus não dependia dele e nem de seu saber , mas sim de Cristo, que não era na força de seu braço mas sim no poder de Cristo.

At 9.26 os apóstolos bateram a porta na sua cara, não o aceitaram no primeiro momento. "E, quando Saulo chegou a Jerusalém, procurava ajuntar-se aos discípulos, mas todos o temiam, não crendo que fosse discípulo."

 Saulo deixa seu nome judeu e passa a usar seu nome romano e Começa a pregar, mas logo arranjou inimigos que queriam a sua morte e teve que ser levado pelos irmãos contra a sua vontade até Cesárea e Dali ara Tarses contra a sua vontade "Sabendo-o, porém, os irmãos, o acompanharam até Cesárea, e o enviaram a Tarso." At 9.30 no VS 31 diz; "Assim, pois, as igrejas em toda a Judéia, e Galiléia e Samaria tinham paz, e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e consolação do Espírito Santo."  O pior irmãos não é achar que a obra depende de nós mas é constatar que sem a nossa presença as coisas andam melhor.

E conforme Gálatas 2.1 ele ficou lá mais ou menos uns 14 anos "DEPOIS, passados catorze anos, subi outra vez a Jerusalém com Barnabé"  foram 14 anos de molho.

 Deus estava trabalhando 1ª nele, para que depois trabalha-se através dele e foi nesse período que Saulo aprendeu "que tudo depende de Deus"  Não há espaço parta projeção do homem... não queira a glória de Deus pra você... porque ela pertence a Deus.

At 13.2-3 "E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. Então, jejuando e orando, e pondo sobre eles as mãos, os despediram." Paulo foi separado junto com barnabé e foi na reserva porque barnabé era como se fosse o seu tutor.

E a partir dai Paulo foi:

·        Apedrejado dado como morto At 14.19

·         At 16.19 Foi açoitado mais de 3 vezes o que corresponde 156 chibatadas todas elas deixavam marcas, cicatrizes  "porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus." Gl 6.17

·         Sofreu naufrágio quando estava a caminho de Roma, ficando por um tempo em uma ilha chamada malta ao qual foi picado por uma víbora, além desse sofreu mais 2 naufrágios 2 Co 11.25

·        Foi preso várias vezes sendo a ultima em Roma onde ficou por período de 2 anos preso em sua própria casa, acompanhado dos guardas do governo. Foi solto e depois preso definitivamente em uma masmorra fria escura e úmida preso de supetão a mandato de Nero que havia culpado os cristãos pelo fogo que ele mesmo havia colocado na cidade e Paulo era tido como o maior criminoso que liderava a seita do Cristianismo.

E aqui chegamos irmãos ao contexto de 2 Tm 4. porque foi ali naquela masmorra fria, nojenta, imunda que o maior cristão de todos os tempos se encontrava. Paulo escreve essa carta que seria a suas ultimas palavras.

E conseguimos enxergar através do texto, como estava o coração de Paulo naquele momento tão sombrio. As portas de sua decapitação.

O primeiro sentimento foi a de convicção de uma missão cumprida "Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo." VS 6

 Ele sabia que sua morte estava próxima e ninguém esta tirando a sua vida pelo contrario ele estava entregando-a por amor a cristo, pela glória de Deus "estou sendo oferecido por libação"

Ele sabia que tinha cumprido sua missão, por Cristo, ele havia sido perseguido, apedrejado, passou privações, adversidades, mas a missão tinha sido cumprida "Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé." VS 7

Mas esse não foi  o único sentimento que apoderou-se do seu coração quando escrevia esse texto, ele Tb era homem.

VS 9 SOLIDÃO "Procura vir ter comigo depressa,"  Paulo esta sentido-se só, ele precisava de gente, ele andou por tantos lugares, conheceu e fez tantas amizades, conviveu com tanta gente. E agora estava só sem ninguém para compartilhar tantas coisas que Deus havia colocado em seu coração. Ele estava precisando de gente.

 Irmãos a Igreja não é de uma pessoa só, nunca Foi a vontade de Deus que andássemos sozinhos. O próprio Deus nos demonstra a importância de andarmos com alguém quando ele se revela na trindade. Crente precisa de Gente?

Vs10 ABANDONO "Porque Demas me abandonou, amando o presente século, e foi para Tessalônica," Paulo acostumado em ter seus colaboradores por perto se via sem ninguém e o que é pior. Por Demas foi literalmente abandonado.

 

VS 13 PRIVAÇÃO

·        Emocional (precisava de gente)

·        Mental (Pergaminhos)

·        Física (traga a capa)

"Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade, em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos."

 

VS 14 TRAIÇÃO "14 Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras."  Alguns historiadores dizem que foi Alexandre que o traiu e o delatou a Nero

 

VS 16 INGRATIDÃO "Ninguém foi a meu favor na minha primeira defesa, antes todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.

 

Fico imaginando Paulo na expectativa de encontrar um tribunal cheio de seus amigos, pronto a defende-lo, tantos conhecido, tanta gente, tantos irmãos, tantas vidas transformada por ele. Ele podia estar pensando vai ter faixa, cornetas vai ser uma festa. E quando entrou foi um choque Ninguém, ninguém... todos o haviam desamparados esquecidos.

 Talvez irmãos você já experimentou algo a assim, algum desses sentimento na sua caminha e acha que não tem mais jeito olhe comigo o VS 17 e veja porque ele disse seja meus imitadores.

VS 17 "Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que por mim fosse cumprida a pregação"

Pode todos de abandonarem você pode ter sido traído, pode ter ficado sozinho, recebido ingratidão, mas o Senhor não nos esquece e nos fortalece..

A ultimas palavras de Paulo enquanto seu malfeitor se preparava para tirar-lhe a vida foi "a ele a glória pelos séculos dos séculos ...Amem..."

 

 


 

Uma Vida Transformada

Texto: 2 Reis 5

             UM HOMEM HONRADO

1.      Naamã, um homem honrado – v. 1

"E NAAMÃ, capitão do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu senhor, e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos sírios; e era este homem herói de guerra (valoroso), porém leproso."

a) Honra militar.

·      Ele era comandante de Ban-Hadade, rei de Damasco, capital da Síria.

·      Era o ministro da guerra, comandante e chefe das forças armadas da Síria. Homem corajoso, Forte, Guerreiro. Sua farda estava cheia de condecorações.

 

b) Honra política – "Era grande homem diante do seu senhor".

·      Ocupava o primeiro escalão do governo.

·      Era o braço direito do rei.

·      O homem de maior prestígio no palácio.

·      O homem forte da Síria.

·      O responsável pelas vitórias militares e a mais estrela do seu país.

 

c) Honra popular – "E de muito conceito".

·      Ele era um herói nacional. Seu nome ocupava as manchetes dos jornais de Damasco. Ele o grande ídolo da nação. Era aplaudido nas praças, era um homem admirado, amado. Seu nome era tema de canções populares. Estava no topo da fama e da glória pessoa. Ele era um vitorioso. Seu caminho era pontilhado de sucesso atingiu o mais alto grau na carreira militar. O povo o tinha em alta conta.

 

2.      Naamã, um homem abençoado – v. 1

"... porque por ele o Senhor dera vitória a Síria".

·      Naamã era um idólatra, mas Deus já o abençoava. O próprio Deus que ele não conhecia o abençoava em suas esplêndidas vitórias. Suas conquistas militares eram obra da providência divina. Deus já estava trabalhando na vida desse homem ainda que ele não soubesse disso.

 

I. UM GRANDE SOFRIMENTO – V. 1 • "... Porém, leproso".

·      Naamã tinha sucesso público, mas fracasso pessoal. Era um vencedor, um herói, um grande homem em público, mas no recesso do seu lar, na intimidade, quando tira a armadura era um leproso.

·      Naamã era um herói de guerra lá fora, mas dentro de casa era um leproso. No recesso do lar, não podia abraçar sua esposa nem colocar seus filhos no colo. Lá fora um vencedor, em casa um doente derrotado.

CONTEXTUALIZAR

·      Talvez esse seja o retrato da vida de muitos cristãos também: Pessoas também vencedoras em seus trabalhos, estudos, em suas empresas. São reconhecidos. Tem diplomas, sucesso financeiro. São amados e prestigiados. Passou em todas as provas e concursos, mas possuem uma lepra dentro de seus corações. Essa lepra não é física, e sim espiritual.

·      Talvez esta é sua situação. Tem fama de um homem de Deus, piedoso, de uma mulher de oração, de um jovem puro, mas dentro de seu lar, você é outra pessoa. Vive com máscara. Vive de aparência.

·      Na igreja tem cara de gente santa, mas dentro de casa, na rua você vive alimentando seu coração de impureza. Lá fora um herói, dentro de casa, um leproso.

 

A lepra tinha cinco efeitos na vida de uma pessoa naquela época e o mesmo efeito tem o pecado em nossas vidas hoje:

 

a) A lepra separa – O leproso tinha que ser tirado da família, da sociedade e jogado numa caverna ou numa aldeia de leprosos. O pecado separa você de Deus.

"EIS que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem agravado o seu ouvido, para não poder ouvir. Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que não vos ouça." Is 59.1-2

 

b) A lepra insensibiliza – A lepra deixa a pessoa insensível. Assim é o pecado. Ele endurece, cauteriza, calcifica a alma.

"E digo isto, e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente. Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles, pela dureza do seu coração; Os quais, havendo perdido todo a sensibilidade, se entregaram à dissolução, para com avidez cometerem toda a impureza." Ef 4.17-19

 

c) A lepra deforma – A lepra deixa marcas e deformidades. Ela mutila e deixa cicatrizes profundas. Assim é o pecado. Ele deixa marcas profundas na mente, na alma, no corpo.

"E a Adão disse: Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore de que te ordenei, dizendo: Não comerás dela, maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida." Gn 3.17

d) A lepra contamina – A lepra é contagiosa. O pecado também contamina. Ele pega. Fuja de más influências, de lugares perigosos.

"Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos, os adultérios, as prostituições, os homicídios, Os furtos, a avareza, as maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem." Mc 7.21-23

 

e) A lepra mata – A lepra era uma doença incurável. O pecado é uma doença mortal.

"Porque o salário do pecado é a morte," Rm 6.23

 

2. O SOFRIMENTO DA IMPOTÊNCIA FRENTE À SITUAÇÃO

a) A medicina tem limitações (v. 7) – A lepra era como a própria morte, só Deus podia reverter a situação. O rei de Israel rasgou suas roupas porque sabia que nenhum recurso da medicina podia reverter àquela situação.

 

b) O dinheiro tem limitação (v. 5) – O dinheiro não compra tudo. O seu dinheiro pode lhe comprar remédio, mas não saúde. Pode lhe comprar uma casa nova, mas não um lar. Pode lhe dar conforto, mas não felicidade.

 

c) A política tem limitações (v. 5,7) – O poder político não resolve todos os problemas. O rei da Síria pensou que podia resolver o problema da lepra com uma canetada. A agenda de Deus não está nas mãos dos poderosos.

 

II. UM GRANDE TESTEMUNHO

Esse homem foi impactado pelo testemunho de uma menina, as palavras daquela menina mudou a vida daquele grande comandante, a menina escrava foi usada por Deus para a salvação do homem mais poderoso da Síria – v. 2,3

"E disse esta à sua senhora: Antes o meu senhor estivesse diante do profeta que está em Samaria; ele o restauraria da sua lepra." VS 3

Queridos Deus ama a todos, os poderosos, os reis, os ricos, os generais, os imperadores, os que estão no trono com o cetro do poder nas mãos. Ele quer a salvação dessas pessoas. A bíblia diz que Naamã adorava o deus Hinon. Ele era um homem idólatra, pagão. Politicamente inimigo de Israel.

Se ele fosse evangelizado nos dias de hoje talvez fosse primeiro questionado e aderguido a mudar primeiro, essa seria a maneira de evangelizar de alguns cristãos religiosos, farisaicos talvez dissessem para ele:

1) Você precisa primeiro queimar suas imagens de Hinon;

2) Você precisa fazer uma oração de renúncia e rejeitar os pactos que você fez.

Essa menina escrava nos trás grande lições também essa noite o milagre de Deus começou quando essa menina escrava se colocou nas mãos de Deus para testemunhar.

Para isso, ele venceu três barreiras:

a) Barreira da distância – Ela estava desterrada, exilada em terra estrangeira, pagã, na casa de um idólatra, mas ali ela dá testemunho do seu Deus.

b) Barreira da discriminação – Aquela adolescente foi arrancada à força da casa de seus pais. Talvez seus pais haviam sido mortos ou eram escravos. Foi levada como coisa e não como pessoa. Era um objeto do seu patrão. Ela, porém, via-se a si mesma como uma embaixadora do céu.

 

c) Barreira da inimizade – Naamã era símbolo da maior ameaça para o seu povo. Mas ela era diferente de Jonas. Ela ama os próprios inimigos do seu povo e está pronta a abençoar a quem a humilhou.

Ainda que ela tinha sido tirada do convívio de seus familiares e levada como escrava para servir a um outro povo, não deixou que esse contexto de dor, de perda, de solidão apaga-se de sua memória o mandamento de Deus. O testemunho dela sobre o seu Deus que levou a Naamã acreditar a tal ponto de ele falar com o rei. O rei não podia ser incomodado com qualquer coisa com besteiras. A fé dessa menina foi muito maior do que a do próprio Rei de Israel que se desesperou e esqueceu do Profeta que representava o poder do Deus(7)

 

IlI. UM GRANDE EQUÍVOCO – V. 4-7

 

1. Pensar que Deus se submete à agenda dos poderosos – v. 5

·      Naamã vai ao rei de Damasco. Este o manda com uma comitiva ao rei de Israel. Pensa que as obras de Deus podem ser resolvidas com uma canetada por aqueles que estão empoleirados no poder.

·      Naamã tem grande prestígio político, mas é espiritualmente cego. Ela pensa que a fé é um negócio, um comércio. Ela pensa que a religião é uma questão de relações públicas e que a carta de um rei ao outro pode interferir na agenda de Deus.

·      Naamã pensa que a carta do rei a outro rei vai lhe abrir o caminho da cura. Mas Deus não se submete ao decreto dos poderosos. Ele é livre. O rei de Israel rasga as suas roupas. Só Deus pode curar. Só Deus pode salvar.

2. Pensar que as bênçãos de Deus podem ser compradas com dinheiro – v. 5,15,16

·      Naamã levou 350 Kg de prata, muito ouro e dez vestes festivais. Mas a graça de Deus não tem preço. A cura e a salvação não podem ser compradas com ouro ou prata. Eliseu não se impressionou com a riqueza da comitiva de Naamã. Depois que Naamã foi curado, ele não aceitou os presentes de Naamã. Salvação não é um negócio. A graça de Deus não é um produto. O evangelho não é uma mercadoria. A igreja não é uma empresa. O céu é de graça. As bênçãos de Deus não são vendidas. Os religiosos que comercializam o sagrado são filhos de Geazi e não discípulos de Eliseu.

 

3. Pensar que no Reino de Deus as glórias humanas podem nos colocar em posição especial – v. 9-12

·      Naamã esperou que Eliseu saísse ao seu encontro com reverência, colocando tapete vermelho para ele pisar. Ele queria ser honrado. Ele estava acostumado a ser estrela. Ele não queria descer do seu pedestal. Mas Eliseu nem saiu de casa para recebê-lo. Mandou-lhe um recado. Não o bajulou. Naamã ficou furioso ao não ser recebido com pompas.

 

IV. UM GRANDE MILAGRE

 

1. Realizado sem espalhafato, na simplicidade – V. 10

Eliseu não convoca um coral para recepcionar Naamã e sua comitiva. Não põe tapete vermelho. Não coloca outdoor na cidade anunciando o dia de um grande milagre. Não põe no jornal de Samaria a visita do general da Síria que seria curado de lepra. Eliseu não faz propaganda do sobrenatural. Ele não toma o lugar de Deus. Naamã queria trombetas, uma cerimônia com ritos e pompas. Para ele tinha que ter espetáculo. Estava preso a rituais e lugares. Naamã não consegue entender a simplicidade da graça de Deus. Novamente são seus servos que o colocam de volta na estrada da cura.

E a ajuda de Naamã vem de fontes inesperadas; fontes simples:

1) uma menina escrava;

2) um profeta hebreu;

3) um rio barrento;

4) uma ordem simples.

·   Aprendemos neste texto queridos irmãos é que muitas vezes não aceitamos as coisas simples, gostamos do complicado, esperamos as maravilhas, as coisas grandiosas de Deus e assim como Naamã nos indignamos com o simples e por conta disso perdemos no decorrer da caminhada de nossa vida a oportunidade de vivenciarmos muitos milagres em nossas vidas.

 

2. Realizado depois de se descer do pedestal do orgulho – V. 13

·      Naamã para ser curado tinha que descer do seu pedestal. Antes de curar a lepra de Naamã, Deus queria curar o orgulho de Naamã. Só os humildes possuirão o Reino de Deus. A lepra de Naamã não estava apenas na sua pele, mas também no seu coração. Não só por fora, mas também por dentro. Não só na sua carne, mas também no seu espírito.

·      Naamã tinha que depositar aos pés de Deus os seus títulos, seus diplomas, suas medalhas, seus troféus, suas insígnias, suas condecorações, suas façanhas e suas vitórias. A lepra apodrecia a carne de Naamã, ma não amolecia o seu coração. Por isso, ele precisa primeiro ser curado do seu orgulho.

·      Infelizmente tem muita gente, muito cristãos não recebendo os milagres de Deus em sua vida por conta da soberba do orgulho. Se acham mais do que realmente são. Em Cristo irmãos todos somos iguais. Todos os nossos troféus não passam de escória. "Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo... pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo" Fp 3.7-8

 

3. Realizado depois de se reconhecer a feiúra do pecado – v. 14

·   Quando Eliseu mandou Naamã mergulhar no Jordão sete vezes, ele estava dizendo que Naamã precisava tirar a armadura e mostra a sua lepra para todo mundo.

·   Aprendemos com o profeta que não podemos ser curados sem admitir publicamente nossa doença, nossa lepra. Você precisa se desnudar, tirar a máscara. Você precisa pôr um ponto final na sua vida dupla e admitir que você depende desesperadamente da graça de Deus. No Reino de Deus, os generais têm que se humilhar. O doutor tem que se arrepender. Os poderosos precisam se curvar.

 

4. Realizado depois de crer e obedecer ao que Deus manda – v. 14

·      Se Naamã não tivesse mergulhado 7 vezes no Jordão, teria voltado leproso para a Síria.  Não basta uma obediência parcial. Se ele tivesse mergulhado apenas 6 vezes, sairia do Jordão ainda leproso.

·      A fé obedece ao que Deus manda

 

V. UMA GRANDE SALVAÇÃO – V. 14-19

1. Naamã foi completamente purificado – v. 14

·      Ele sarou da sua lepra não porque a água do Jordão fosse milagrosa, mas porque se humilhou e obedeceu à Palavra de Deus. Sua carne ficou limpa. Sua pele restaurada. Também, quando você crê em Jesus, a sua cura é imediata.

Você pode voltar para casa limpo hoje. Você pode voltar curado, liberto, perdoado. Hoje Deus pode limpar a sua carne, a sua mente, o seu coração, as suas memórias. Hoje você pode ficar livre da sua lepra!

 

2. Naamã rendeu-se ao único Deus vivo e verdadeiro – v. 15

·          Naamã desiste de suas crenças pagãs. Ele abriu mão de suas convicções religiosas para render-se ao Deus todo poderoso. Não há salvação fora de Jesus. Você precisa se curvar diante do Senhor Jesus. Só há salvação nele. Só há perdão nele. Só ele é o caminho, a porta.

3. Naamã tomou a decisão de mudar radicalmente de vida – v. 17

·      Naamã tem uma experiência profunda de conversão. Sua vida é transformada. Hoje é tempo de você deixar os ídolos, o orgulho. Quem é convertido, demonstra gratidão. Quem é convertido, torna-se um adorador! Quem é convertido muda o ponto nevrálgico da vida – A maior lepra de Naamã era o orgulho (v. 11,12). Agora, ele revela humildade (v. 17).

 

CONCLUSÃO

• Naamã chegou leproso e voltou curado.

• Naamã chegou perdido e voltou salvo.

• Naamã chegou idólatra e voltou adorando ao Deus vivo.

• Hoje, Deus quer fazer esse milagre em sua vida.


 

Salmo 23

O salmo 23 é um dos textos mais conhecidos da Bíblia. A grande maioria das pessoas no mundo inteiro (crentes e até descrentes) conhece o salmo 23, como o salmo do pastor. Quem não conhece as palavras: "O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará"? Certamente você já encontrou essas palavras ou todo o conteúdo do salmo 23 sendo citados em vários lugares: adesivos em pára-brisas de carros, pára-choques de caminhões, estampas de camisas, quadros de paredes e etc. Salmo 23 também é muito conhecido por ser o salmo preferido para ser lido em velórios. Muitos conhecem e gostam das palavras do salmo 23.

Mas a pergunta a ser feita é a seguinte: Será que todos que conhecem o salmo do pastor conhecem também o Pastor do salmo? Todos podem realmente confessar as palavras deste salmo? Todos podem dizer: O SENHOR é o meu Pastor, nada me faltará? Ou afirmar com confiança: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum; porque Tu estás comigo, a tua vara e o teu cajado me consolam?". Quem pode confessar estas palavras? Salmo 23 é um cântico de confiança em Deus; são palavras proferidas por um crente que conhece e confia no SENHOR. É uma confissão de fé do crente que deposita sua confiança no cuidado e na proteção de Deus.

 RELACIONAMENTO "O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará." (1)   

Não somente no Salmo 23, mas também em muitos outros lugares do Antigo Testamento encontramos a comparação do relacionamento de Deus com o seu povo como o relacionamento de um pastor com suas ovelhas "Como pastor apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos..." (Is. 40.11). Tal relacionamento é evidenciado pela comunhão. Deus está sempre presente no meio do seu povo. Ele é o Deus Emanuel (Deus Conosco).

Como o Senhor esteve presente no meio do seu povo na época do Antigo testamento? Pensemos na peregrinação de Israel no deserto. Deus conduziu o seu povo e jamais o abandonou durante quarenta anos em meio ao calor e a escuridão do deserto. Durante o dia o SENHOR era com o seu povo por meio de uma nuvem que os guiava. À noite, o Senhor se apresentava numa coluna de fogo para iluminar o caminho do seu povo e guiá-lo pelo deserto. Além disso, a arca da aliança que se encontrava no tabernáculo, simbolizava presença de Deus no meio do seu povo. Israel podia caminhar seguro e confiante, pois o SENHOR, Seu Pastor, era com ele por onde quer que andasse. O SENHOR sempre cuidou do seu povo, providenciando-lhe alimento e dando-lhe proteção dos inimigos.

 

O salmista usou duas figuras para expressar sua atitude de relacionamento com Deus:

1 - A figura do pastor que concede repouso, proteção, direção e consolo para o rebanho que está sob os seus cuidados (v.1-4);

2 - A figura de um anfitrião que recebe com honra um hóspede em sua casa, oferecendo-lhe um grande banquete e ungindo-o com óleo (v.5,6).

Ambas as figuras, além de expressar o relacionamento do salmista com seu Deus evidenciam a confiança do salmista em Deus, e o cuidado e a bondade de Deus para com aqueles que lhe pertencem e nele confiam. As palavras do salmo 23 têm um profundo significado para nós que cremos em Deus. Ele é o Nosso Pastor e nós somos ovelhas do seu rebanho e como tais estamos peregrinando nas veredas deste mundo. Somos alvos do seu amor e atenção. Embora "todos nós andamos desgarrados como ovelhas" (Is53.6). o Senhor nos redimiu com seu sangue derramado e agrora somos dEle e como suas ovelhas podemos lançar mão das promessas desse salmo quando atendemos a sua voz e o seguimos. Nessa peregrinação necessitamos depositar nossa confiança Nele. Com base no Salmo 23, nós precisamos entender nossa peregrinação à luz da figura de um rebanho que está sendo conduzido por um pastor.

Este salmo foi escrito por Davi que, antes de conduzir o povo de Israel como um rei, conduzia um rebanho de ovelhas como um simples pastor. O pastoreio de ovelhas era uma atividade comum no meio do povo de Israel. Davi conhecia muito bem o trabalho de um pastor. Sua tarefa como pastor, era conduzir o rebanho de um pasto para outro a fim de providenciar alimento para as ovelhas. Ele sabia dos perigos que as ovelhas haveriam de enfrentar. Também era seu dever proteger as ovelhas dos perigos (animais ferozes). À procura de verdes pastos, as ovelhas tinham de caminhar sob a liderança do pastor. Nessa caminhada era necessário passar por caminhos pedregosos, subir montanhas e também descer por meio de vales sombrios. A região de Israel era uma região geograficamente acidentada. Havia muitas montanhas e também vales sombrios e escuros. As ovelhas eram animais sensíveis que facilmente se assustavam, principalmente quando passavam por vales escuros. Elas tinham de confiar no pastor que as conduzia.

Cada crente é uma ovelha que está peregrinando nas veredas deste mundo. Essa peregrinação nem sempre será por caminhos planos e pastos verdejantes, mas há também montanhas e vales a serem transpostos. Nenhum crente vai conseguir caminhar sozinho. Todos precisam do cuidado e da proteção de Deus para prosseguir na peregrinação. É necessário que todos os crentes peregrinos depositem toda sua confiança em Deus, principalmente diante dos perigos e males que podem encontrar na sua peregrinação.

 

PROVISÃO "NADA ME FALTARÁ" (1b)

A grande responsabilidade do pastor é procurar pastagens para o seu rebanho. Ao conduzir as ovelhas a pastor verdejantes e ao vigiá-las, ele esta atendendo suas necessidades. "nada me faltará" significa duas coisas:

1) Que não faltará nada que for necessário à realização da vontade de Deus na minha vida, na nossa vida. 2) este nada me faltará no original esta assim "o que me faltar não sentirei falta nenhuma", ou seja, que me contentarei com a provisão e o cuidado do Bom Pastor, mesmo em tempos pessoalmente difíceis, porque confio no seu amor e cuidado por mim. "Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece." (Fp 4.11-13) "Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas." (Jo 10.11)

PROVAÇÃO  "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte...". (4)

A exemplo de um rebanho de ovelhas, nós também estamos sujeitos a andar no meio de vales sombrios e escuros durante nossa peregrinação. Por essa razão precisamos confiar Naquele que nos conduz. "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte...". A expressão "vale da sombra da morte" é uma expressão muito forte. Ela aponta para trevas profundas. Poderíamos pensar, por exemplo, na grande escuridão que há no final de um poço profundo. Tal expressão também é usada na Bíblia para referir-se à morada dos mortos, que é um lugar de densas trevas e escuridão (Jó 10.21,22). Ninguém gosta de ficar num lugar muito escuro. Trevas provocam medo nas pessoas.

No entanto, não estamos livres da escuridão. Poderemos passar pelo vale da sombra da morte. O salmista reconhece isso quando diz: "ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte". No contexto do salmo 23, a expressão vale da sombra da morte é uma figura que aponta para a realidade dos terríveis perigos e males que o crente pode experimentar durante sua peregrinação nesta terra. Davi deixa bem claro que os crentes não estão isentos de perigos nesta vida. Eles podem sofrer males nesta vida. Não é pelo fato de você já ser crente e ter Deus como seu pastor que as aflições e males do tempo presente deixarão de existir na sua vida. O próprio Jesus disse que no mundo teremos aflições (Jo 16.33).

Não devemos pensar e ensinar como muitos outros aí afora estão fazendo ao afirmarem que uma vez que você se tornou crente, seus problemas acabaram e você não pode mais sofrer mal ou perigo algum. Não é isso que a Bíblia ensina. Conforme a Bíblia, estamos sujeitos a andar pelo vale da sombra da morte, a enfrentar perigos em nossa peregrinação.

Que perigos ou males poderíamos experimentar em nossa peregrinação? Podemos citar alguns exemplos gerais: fome, doenças, desemprego, outras calamidades públicas tais como seca, cheias, tempestades; problemas familiares, morte e outros males que podem nos afligir. Todos estes males e perigos constituem o vale da sombra da morte pelo qual estamos sujeitos a andar em nossa peregrinação.  Tais perigos e males são comuns a crentes e descrentes. É inevitável que eles venham para todos.  A bíblia diz em MT 5.45 "Porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos."

Mas há uma grande diferença. Qual é a grande diferença? A grande diferença está na atitude de ambos diante do vale da sombra da morte pelo qual passam. O descrente, embora necessitando, não deposita a sua confiança em Deus. No meio dos perigos e males que lhe sobrevêm nesta vida, podem chegar a murmurar e blasfemar contra Deus. Também sentem um grande medo do mal que lhes acontece, pois não conhecem nem confiam em Deus, aquele que é maior que o mal e que tem poder para transformar o mal em bem em favor dos seus filhos.

 PROTEÇÃO "não temerei mal nenhum" (4b)

O crente, porém, diante do vale da sombra da morte que está passando, confessa com toda confiança: "não temerei mal nenhum"(4). Com essa confissão de fé, o crente não está negando o poder e a realidade do mal que pode lhe sobrevir, mas está afirmando com plena segurança que não há de ser abalado com o mal ou perigo que pode lhe acontecer no vale da sombra da morte. Ele não tem medo de andar pelo vale da sombra da morte nem de enfrentar o mal e o perigo que há neste vale. Os vales escuros e sombrios pelos quais o crente anda em sua peregrinação não lhe infundirão medo. Sua confissão firme e segura no meio do vale da sombra da morte é: "Não terei medo do terror da noite nem da seta que voa de dia, Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia... Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio." Sl 91.5-9

Por que o crente não teme o mal que há no vale da sombra da morte por onde ele está passando? Por que ele confessa com confiança: "não temerei mal nenhum"? por que ele sabe que Deus o protege. Em que se baseia a sua confiança na proteção divina?

PRESENÇA E FIDELIDADE DE DEUS "... porque tu estás comigo..." (4c)

Ele mesmo confessa a base para a sua confiança: "... porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam". Ele conhece a fidelidade do seu pastor por isso ele confia no SENHOR .porque Ele esta presente e o guia a todo o momento, especialmente quando ele está andando pelo vale da sombra da morte. Quando estiver sendo afligido e pressionado com os perigos e males que a sua peregrinação lhe apresenta, ele então confessará com confiança: "Não temerei mal nenhum"; ele dirá com toda segurança: "Em me vindo o temor, hei de confiar em ti. Em Deus, cuja palavra eu exalto, neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei" (Salmo 56.3,4). O crente não confia em si mesmo para prosseguir em sua peregrinação, mas baseia sua confiança no SENHOR que é o seu Pastor que o guia e está sempre presente na sua vida. Porque tu (SENHOR) estás comigo.

O crente não confia num Deus distante, mas num Deus que está sempre presente em sua vida. "Porque Tu (SENHOR) estás comigo". A palavra que Davi usa aqui e que foi traduzida pelo termo "comigo" transmite a idéia básica de comunhão e companheirismo; aponta para alguém que está sempre junto de outra pessoa mantendo a comunhão com ela.

Pense na figura do pastor. Assim como o pastor não abandona suas ovelhas, mas está sempre junto delas, assim também o SENHOR Deus jamais nos abandona, mas está sempre perto de nós e presente em nossas vidas, guiando-nos em nossa peregrinação. Ele é o Nosso Pastor e jamais nada nos faltará, pois ele não se esquece nem desampara a nós, suas ovelhas.

Nós somos o novo Israel de Deus, as ovelhas que pertencem ao rebanho do seu pastoreio. Nosso pastor também está presente no meio de nós. Como Deus está presente em nosso meio? Através do SENHOR Jesus Cristo. Cristo é o nosso pastor que está em nosso meio. Ele é o nosso Emanuel, o Deus conosco. Ele próprio se identificou como o nosso bom pastor. Ele conhece suas ovelhas e deu sua vida por elas. Ele viveu na terra entre os homens, esteve presente no meio dos seus discípulos. Deu sua vida por suas ovelhas, ressuscitou, foi para junto de seu Pai, mas não se esqueceu nem abandonou a sua igreja. Ele prometeu aos seus discípulos e também a nós: "Eis que estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos" (Mt. 28.20).

Hoje ele está conosco guiando-nos em nossa peregrinação, não mais por meio da nuvem, da coluna de fogo, da arca da aliança, mas através do Seu Espírito e da Sua Palavra. Seu Espírito é o nosso Consolador que habita em nós e está sempre do nosso lado encorajando-nos diante das tribulações que passamos.

Sua Palavra que está conosco nos revela os seus mandamentos para que os guardemos, e também nos conforta com as suas maravilhosas promessas. Em meio à nossa peregrinação, especialmente no vale da sombra da morte, podemos confessar com toda confiança que Cristo, o nosso Bom Pastor, está sempre conosco.

 CONSOLO "a tua vara e o teu cajado me consolam." (4d)

A vara e o cajado são instrumentos importantes no trabalho de um pastor de ovelhas. A vara é uma peça de madeira bem dura que serve como instrumento de defesa. Com esta vara o pastor defendia as ovelhas de animais ferozes.

O cajado, por sua vez, é uma vara bem longa que contém uma curva em uma de suas pontas. Era usado para dirigir as ovelhas e também para puxar algumas ovelhas que tinham caído em algum buraco durante a caminhada. Era um motivo de grande consolo e alegria para as ovelhas quando o pastor as protegia de animais ferozes, fazendo uso de sua vara, e também quando as conduzia com seu cajado e as tirava do buraco quando caíam.

Cristo é o nosso pastor. Ele nos providencia tudo o que precisamos para nosso corpo e nossa alma. Ele nos defende e protege por seu poder contra todos os inimigos. Nele encontramos refúgio e consolo. nEle encontramos calmaria em meio a tempestade, nEle nossas aflições são aplainadas, aliviadas. Sua palavra e o seu Espírito nos consolam.

ESPERANÇA "Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos" (5)

Você está passando pelo vale da sombra da morte? Não fique amedrontado. Confie no Seu Pastor. Ele é contigo por onde quer que andares. Por que temer o vale da sombra da morte? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Quem poderá nos separar do seu amor e da sua presença? Os perigos e males desta vida? Nossas tribulações? O diabo? A morte? Não! Nada nem ninguém poderão separar-nos do amor e da presença do Nosso Deus.

Portanto, confessemos com confiança que o SENHOR está sempre conosco, conforme as palavras de confiança do Salmo 46: "Deus é nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações." Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne e os montes se abalem no seio dos mares; ainda que as águas tumultuem e espumejem e na sua fúria os montes se estremeçam... O SENHOR dos Exércitos está conosco; o Deus de Jacó é o nosso refúgio" (vs. 1-3,7).

Não importa quão escuro seja o vale no qual estamos peregrinando, não temeremos mal nenhum, pois o Nosso Pastor está sempre conosco guiando-nos em nossa peregrinação e consolando-nos com Sua Palavra e Seu Espírito Santo. O SENHOR é o nosso pastor e nada nos faltará! Ele cuida sempre de nós. Por isso, como crentes peregrinos, confiamos nele em toda nossa peregrinação, inclusive quando estivermos passando pelo vale da sombra da morte. Porque Nele temos a vitória. "Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conheceu o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei. Saciá-lo-ei com longevidade, e lhe mostrarei a minha salvação. Sl 91.14-16

 

 


 

Salvação

A salvação é um dos conceitos espirituais mais importantes no cristianismo. Salvação é um termo que genericamente se refere à libertação de um estado ou condição indesejável. O conceito de salvação eterna, salvação celestial ou salvação espiritual faz referência à salvação da alma, pela qual a alma se livraria de uma ameaça eterna (castigo eterno ou condenação eterna) que esperaria depois da morte. Na teologia, o estudo da salvação se chama soteriologia e é um conceito vitalmente importante em várias religiões. A palavra salvação, tem sua origem no grego soteria, transmitindo a idéia de cura, redenção, remédio e resgate;

A idéia de salvação é essencial. Alguns cristãos têm usado palavras como "salvo" e "salvação" com tanta freqüência e descuido, que esqueceram o que elas significam. Elas tornaram-se sons sem significado. Ou, se possuem algum significado, as palavras foram tão diluídas que "Você foi salvo?" é agora equivalente de "Você foi a igreja?". É algo que é importante, mas ainda assim casual, sujeito à reflexão relaxada. "Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;" Hb2.3

A negligencia, o descuido ou a falta de interesse, é desastroso. O crente que por negligência, desconhece a verdade e os ensinos do evangelho corre o grande perigo de ser arrastado rio abaixo além do porto seguro, onde não há mais seurança. Esse texto de Hebreus nos chama a atenção que todo cristão é tentado a tornar-se indiferente com a salvação que provem do Senhor e consequentemente com a Palavra de Deus. E por causa do descuido, do desinteresse é facil começar a prestar menos atenção nas advertência de Deus, cessando assim de perseverar contra o pecado e assim aos poucos vão desviando-se de Cristo Jesus o oautor e consumador de nossa fé.

Salvação é uma palavra séria. Ela pressupõe perigo e desespero. Você não diz brandamente a um homem que se afoga, "Ei, por que você não sai da água?" ou "Viu te avisei que era fundo !". Não, salvação é resgate. Ela implica necessidade. Eu e você precisamos dessa salvação. Ela não é algo indiferente ou uma questão de preferência. Se a pessoa não for resgatada salva vai sofrer as conseqüências do afogamento que é a morte física. Em nosso contexto, essa condição de afogamento é a culpa do homem perante Deus – isto é, não somente uma consciência culpada por ter feito algo errado, mas um veredito de culpado por estar errado e ter praticado o erro. A conseqüência do afogamento é morte espiritual, que nada mais é do que é a ira de Deus, onde o homem sofrerá alienação e rejeição de Deus nesta vida, e o fogo sem fim do inferno na vida porvir o aguarda.

Ser salvo no sentido bíblico é ser resgatado de algo terrível e repulsivo – viver como um não cristão. Mas Deus escolhe salva algumas pessoas desse lugar, e as coloca numa esfera completamente diferente. Deus extraí algumas pessoas da vida não cristã e instá-las, não numa condição neutra ou numa mera imunidade da condenação, mas numa vida e destino superior.

O que precisamos entender sobre a Salvação?

1) Que o único caminho para a salvação é Cristo.

Irmãos muitos pensam que para sermos salvos é apenas necessário que sejamos bons, piedosos, honestos e até mesmo pertencermos a uma denominação religiosa, pois se acredita que Deus está em todas as religiões. Ledo engano! É necessário saber que estávamos destinados à ira de Deus, "Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também." Ef 2.3, afastados dEle pelo pecado, mortos em nosso delitos e pecados, e, quando fomos resgatados da morte eterna por Jesus Cristo, nosso Senhor e Salvador através de sua morte sacrificial de maneira eficaz, cabal e definitiva. "Mas Deus, que é riquíssimo em misericórdia, pelo seu muito amor com que nos amou, Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)" Ef 2.4-5

Jesus é o único capaz de refazer o elo que havia sido quebrado. A salvação é manifesta mediante a Graça de Deus manifesta em Cristo Jesus "Sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus." Rm 3.24

Esta salvação é baseada na morte; na sua ressurreição e na sua intercessão de Cristo. A salvação do crente provém do sangue de Cristo e da sua vida ressurreta, pelos quais nós somos perdoados e reconciliados com Deus. E se Deus nos amou de tal ponto de enviar seu filho para morrer por nós quando ainda éramos inimigos, quanto mais agora que somos seus filhos

Talvez querido irmão como cristãos, vocês esteja familiarizado com a idéia que é Cristo quem adquiriu a salvação por você mediante sua morte na cruz. Que Ele agiu em seu favor, como seu campeão e representante. Que morreu em se lugar por seus pecados, para que pudesse ser livres da condenação.

Isto é uma verdade incontestável, Ele assegurou para nós a justificação perante Deus. Todavia, irmãos é preciso que nós entendamos que somente aqueles que estão ligados a Ele são salvos por ele, e esse vínculo ou relação com Cristo é manifesto em .

A Escritura define essa fé em termos definidos e inflexíveis. Ter fé em Cristo é crer que ele morreu por meus pecados – não apenas por causa dos meus pecados, mas para pagar pelos meus pecados. Eu manifesto ser um cristão somente se tiver fé nesse sentido específico. Todos os cristãos concordam com isso, e aqueles que discordam não são cristãos. Eles não são salvos – permanecem debaixo do pecado e da condenação, e seu destino é o fogo eterno do inferno.

2) A salvação é o resultado da Graça mediante a fé.

A graça de Deus é, na conhecida definição de Agostinho um dos pais da Igreja como "um favor não merecido", isto é algo que recebemos sem qualquer merecimento de nossa parte. Fala-se muito hoje na graça de Deus, mas este tema na pratica não é tão fácil assim. Pois devido ao orgulho, o ser humano tem uma grande dificuldade de receber um favor. Ainda mais no que diz respeito na vida espiritual. Cada um quer por si mesmo, pelos seus próprios esforços, por sua religiosidade conseguir a própria salvação.

No entanto querido irmãos a bíblia é clara quando ensina que somos aceitos por Deus, não por nossas obras, não por nossos méritos, não por nossos esforços, não por nossa boa vontade, não por nossa religiosidade, mas exclusivamente pela maravilhosa e misteriosa graça de Deus.

As boas obras que praticamos por nossos esforços, normalmente nos enchem de orgulho e fatalmente levam-nos a nos vangloriarmos diante de nossos semelhantes. Tais obras, para Deus são como "trapos de imundícia", pois não há mérito nenhum em nós que nos habilite a nada, diante de Deus. Somos miseráveis pecadores! "Não há um justo, nem um sequer... Não Há quem faça o bem, não há nem um só" (Romanos 3:10-12). A salvação é um dom da graça de Deus, mas somente podemos recebê-la através da fé. "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus." Ef 2.8.

O homem, por ter caído e ser corrupto, por seus pensamentos serem tortuosos e por estar a sua carne na esfera da lei, pensa que deve fazer algo para que seja salvo, pensa que pode fazer barganhas com Deus. Contudo, a Bíblia nos mostra que a única condição para nossa salvação através da graça de Deus é a fé. Além da fé não há outra condição.

O Novo Testamento diz-nos claramente, que quando o homem crê, ele é salvo, tem a vida eterna e é justificado. Ele diz também que o homem é justificado pela fé, ou torna-se justo por meio da fé. Uma vez que o homem crê, ele é salvo "Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa." (At 16:31). Uma vez que o homem crê, tem a vida eterna "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo 3:36). Uma vez que o homem crê, ele é justificado. "Visto que Deus é um só, que justifica pela fé a circuncisão, e por meio da fé a incircuncisão". Rm 3.30. O homem é salvo mediante a fé. Ele recebe vida eterna pela fé, e é justificado mediante a fé. Portanto, em todo o Novo Testamento, é dito que o homem é salvo, justificado, e tem vida eterna unicamente por meio da fé. Não é uma questão de quem a pessoa seja, do que ela faça ou do que possa fazer. Tudo depende do crer. Tudo depende da fé.

Nenhuma outra condição é adicionada. Esses versículos não dizem que o homem deve crer e a seguir fazer algo para receber a vida eterna. Eles não dizem que o homem deve crer e fazer algo antes que possa ser justificado. Tampouco dizem que o homem deve crer e fazer algo antes que possa ser salvo. A Palavra do Senhor menciona a fé de maneira clara e definida. Nada além é misturado ou vinculado à condição da fé. Portanto, a Bíblia nos mostra claramente que do ponto de vista de Deus, não há outra condição para a salvação além de crer.

Fé e graça são dois princípios inseparáveis. Graça é Deus dando algo a nós, e fé é o nosso receber algo da parte de Deus. Fé nada mais é que receber o que Deus nos deu em espírito. Isso é totalmente independente de obra. Somente dessa maneira o homem pode receber a graça de Deus. Se recorrermos a quaisquer outros meios, não seremos capazes de receber a graça de Deus.

Irmãos é oportuno falar também que essa fé não é nossa, ela vem de Deus "Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus." Ef 2.8 para que não haja qualquer pensamento que a fé que abre as portas para a graça de Deus é uma habilidade humana não! Ela é dada por Deus, a ação sempre é de Deus para o homem. John Stott diz um seguinte que "a salvação não é um empreendimento coorporativo entre Deus e nós, no qual Deus entra com a Graça e nós entramos com a Fé... o valor da fé não reside nela mesmo, mas inteiramente e exclusivamente em Cristo e este crucificado" ele esta dizendo que o valor não esta em nossa fé e sim naquele em que nós colocamos a nossa fé que é Cristo. O teólogo Richard Hooker diz um seguinte a respeito disso "Deus justifica o que crê, não por causa do valor de sua crença, mas por causa do valor de Cristo, em quem ele creu."

Embora a Bíblia nos mostre que é pela fé que se recebe a graça de Deus, muitas doutrinas têm surgido como resultado da má interpretação por parte do homem. O homem cria teorias baseadas em seus próprios pensamentos e em sua mente obscurecida. Elas envolvem o que ele deve fazer para que seja salvo. Assim como o homem tem criado ídolos com seu coração tortuoso e os considera deuses, da mesma forma ele tem estabelecido condições para a salvação com seu coração tortuoso e pensamentos obscurecidos.

O problema hoje é que depois de reconhecer a fé como a condição da salvação, ele adiciona algo mais à fé. A controvérsia entre Deus e o homem não é a de crer ou não crer, mas é a de crer com arrependimento, crer com as obras da lei, crer com batismo, ou crer com testemunho, como um pré-requisito para a salvação. A Palavra de Deus diz-nos que uma vez que creiamos, somos salvos. Porém, o homem hoje acrescenta a palavra com. De acordo com sua mente obscurecida, ele proclama que o homem é salvo mediante a fé com alguma coisa.

3) A salvação é comissionamento. (Chamado, incumbência)

Agora o homem redimido por Deus é chamado em primeiro lugar, a uma vida totalmente nova em que conhecemos, amamos, obedecemos e servimos a Cristo. A partir do momento em que a graça atinge o homem, ele passa a se beneficiar e beneficiar a outros, com praticas de boas obras. Essas boas obras são conseqüências e não a causa de nossa salvação. Se somos cristãos verdadeiros e em crescimento, então somos um povo santo, um povo de discernimento e conhecimento, de amor e bondade, de fé e poder, e de verdade inflexível. Esse é um aspecto integral da nossa salvação,

A graça de Cristo concedida a cada um de nós, nos comissiona ao serviço cristão. Todos somos chamados a servir, tendo Jesus como o nosso modelo e esse serviço é realizado em função de tudo o que Deus, em Cristo concedeu aos que foram salvos, Deus não somente nos salvou de algo, mas também nos chamou para algo.

"PORTANTO, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas. Porque, se a palavra falada pelos anjos permaneceu firme, e toda a transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição, Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram;" Hb2.1-3

Agora irmãos contemplando todo este conhecimento da grande salvação providenciada por nosso Deus, precisamos viver novidade de Vida. A revelação da graça de Deus manisfesta em Cristo crucificado por nós, precisa nos impulsionar á uma nova vida, á lugares mais altos, a arreendimento genuíno, a contrição de Coração. "Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação"

Cada um de nós precisa conscientizar-se de nossas responsabilidades no que se refere a edificação da igreja. Uma vida estacionária, sem crescimento, serviço, sem criatividades, sem ministério etc não é próprio de quem um dia, foi alcançado pela maravilhosa graça de Jesus.

Feche seus olhos, coloque sua vida na presença de Deus e peça a Deus " abre meu entendimento Senhor quero viver esta graça maravilhosa"