2010/10/26

Tema: A Ceia do Senhor

Texto: 1 Coríntios 11.23-26

 O que é a Ceia do Senhor? Como e quando deve ser celebrada? Quem pode participar dela? Quero esclarecer um pouco desta ordenança de Jesus praticada em nossas igrejas…

A celebração da Ceia foi uma das ordenanças deixadas pelo Senhor (Mt. 26.26-30; I Co. 11.23-25). Os discípulos poderiam se envolver com outras atividades e esquecerem o principal, o valor da morte e ressurreição de Cristo. Por isso, para eles, bem como para nós hoje, a Ceia tem um significado rememorativo.

Os elementos da Ceia – o pão e o cálice – são símbolos do sacrifício do Cordeiro de Deus para a nossa salvação. O pão representa o Seu corpo (I Pe. 2.22-24) e o cálice simboliza o sangue do Senhor (Mc. 14.24). A Ceia deve ter observação contínua (Lc. 22.14-20) como o fizeram os primeiros discípulos (At. 2.42; 20.7; I Co. 11.26).  

Com base em I Co. 11.21, depreendemos que, em Corinto, a Santa Ceia não era uma refeição simbólica apenas, como acontece em nosso meio nos dias atuais, mas uma refeição de verdade. Fica claro também pelo texto que cada um dos participantes levava uma porção de comida que era compartilhada uns com os outros.

 

UMA INSTITUIÇÃO DE CRISTO

"…o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão, e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes em que o beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha." (1 Coríntios 11.23-6)

Observando a expressão "fazei isto", percebemos que se trata de uma ordem de Jesus. É um imperativo, e fica ainda mais evidente ser uma ordenança para a Igreja, quando Jesus repete a expressão "todas as vezes que"… mostrando que este ato deveria ser parte da nossa prática cristã.

Mas é preciso que haja atenção em relação ao significado dessa celebração, o descaso e a irrelevância dada à Ceia é pecado com graves conseqüências (I Co. 11.30).

Recomendamos, por ocasião da Ceia do Senhor:

1) sinceridade na apreciação (Lc. 22.17-19);

2) auto-exame em reconhecimento dos pecados (I Co11.27-29);

3) comunhão com os irmãos (I Co 10.16-17); e

4) esperança quanto à manifestação do Senhor, no dia que Ele vier (I Co. 11.25,26).

   

UM MEMORIAL

Lugar algum das Escrituras menciona o pão e o vinho se tornando literalmente o corpo e o sangue do Senhor na hora em que o partilhamos. Pelo contrário, Jesus deixa claro o caráter simbólico do ato ao dizer: "fazei isto em memória de mim".

A ceia do Senhor é um momento de recordação do que ele fez por nós ao morrer na cruz para a remissão dos nossos pecados. Quando a celebramos, estamos anunciando a morte do Senhor Jesus até que Ele volte! Os elementos são, portanto, figurativos, e não literais.

 

UM RITUAL DE ALIANÇA

Os orientais davam muito valor à alianças, e as respeitavam. Quando Jesus institui exatamente o pão e o vinho como os elementos da ceia, ele sabia exatamente o quê estava fazendo. Para os judeus, o pão e vinho faziam parte de um ritual de aliança de sangue, o mais alto nível de aliança a que alguém poderia se submeter.

Ao contrair uma aliança deste nível, as duas partes estavam declarando que misturavam suas vidas e tudo o que era de um passava a ser de outro e vice-versa; por isso Jesus declarou na ceia que o cálice era a aliança NO SEU SANGUE, estabelecendo com isso, na ceia, um ritual de aliança.

No Velho Testamento vemos Abraão indo ao encontro de Melquisedeque, sacerdote do Deus altíssimo, e levando pão e vinho. O que era isto? Um ritual de aliança. Quando ceamos, estamos reconhecendo que realmente estamos aliançados com Cristo, e que nossas vidas estão misturadas, fundidas uma na outra "Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo espírito."                    (1 Co.6.17).

Jesus deixou bem claro aos que o seguiam que não bastava apenas simpatizar-se com ele ou segui-lo pelos milagres que operava, mas que era necessário aliança, e aliança no mais elevado e sagrado nível que os judeus conheciam: a aliança de sangue.

Muitos não compreendem isto por não conhecer os costumes da época, mas era a este tipo de aliança que Jesus se referia ao proferir estas palavras:

"Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Pois a minha carne é verdadeira comida, e meu sangue é verdadeira bebida. Quem comer a minha carne e beber o meu sangue, permanece em mim e eu nele." (João 6.53-56)

É óbvio que Jesus não falava sobre comer a carne literalmente, mas sim sobre aliança, sobre mistura de vida; isto fica claro quando o Mestre conclui dizendo que tal pessoa permaneceria nele e ele nesta pessoa. Este texto também não fala diretamente da ceia, mas sim da nossa aliança com Cristo; embora deixe claro qual é figura da ceia: um ritual de aliança onde testemunhamos comunhão entre nós e o Senhor Jesus Cristo.

 

UM TEMPO DE COMUNHÃO

No início do Cristianismo realizava-se uma refeição ritual conhecida como a "festa ágape" Estas festas do amor tinham aparentemente uma refeição completa, com cada participante trazendo os seus próprios alimentos, e com a refeição sendo comida em uma sala comum. Eles só não festejavam no domingo porque que ficou conhecido como o Dia do Senhor, para recordar a ressurreição, a aparição de Cristo aos discípulos na estrada de Emaús.

Judas e o apóstolo Paulo se referem a isto como "a festa do amor", por meio de advertência, o que reflete parte de seu propósito. As ênfases na expressão "corpo" que encontramos no ensino bíblico da ceia, reflete esta visão de unidade e comunhão. A mesa é um lugar de comunhão em praticamente quase todas as culturas e épocas, e a mesa do Senhor não deixa de ter também esta característica.

 

UM ATO DE CONSEQUÊNCIAS ESPIRITUAIS

Na epístola de Paulo aos coríntios, fica claro que a Ceia do Senhor tem conseqüências espirituais; ela será sempre um momento de benção ou de maldição para os que dela participam.

 

BENÇÃO

"Porventura o cálice da benção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo?" (1 Coríntios 10.16)

Observe o termo "cálice da benção". Isto não é figurado, é real. A Ceia do Senhor traz bênçãos espirituais sobre aqueles que dela participam.

Um outro termo empregado neste versículo, que nos revela algo importante, é "comunhão"; quando ceamos, estamos pela fé acionando um poderoso princípio, temos comunhão com o sangue e com o corpo de Cristo! O que isto significa? Quando derramou seu sangue, Jesus o fez para a remissão de nossos pecados, logo, ao comungarmos o sangue, estamos provando que tipo de bênçãos? A purificação, e também a proteção, pois o diabo não pode transpor o poder do sangue para nos tocar.

"Porque, naquela noite, passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até aos animais; executarei juízo sobre todos os deuses do Egito. Eu sou o SENHOR." (Ex 12.23)

E o que significa ter comunhão com o corpo? O corpo de Jesus foi moído porque ele tomou sobre si nossas enfermidades, e as nossas dores carregou sobre si, e pelas suas feridas fomos sarados

"Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." (Is 53.4-5).

 A obra redentora de Cristo nos proporciona cura física, e na Ceia do Senhor é um momento onde podemos provar a benção da saúde a da cura. Muitos estavam fracos e doentes na igreja de Corinto por não discernirem o corpo do Senhor na Ceia.

Ao falar sobre comungarem com o corpo do Senhor, Paulo se referia não apenas ao corpo do Cristo crucificado por meio do qual somos sarados, mas também ao corpo ressurreto, no qual habita toda a plenitude da divindade e é fonte de vida aos que com ele comungam.

A Ceia do Senhor deve ser um momento especial de comunhão, reflexão, devoção, fé, e adoração. Tudo deve ser feito de coração e com reverência, pois é um ato de conseqüências espirituais.

 

MALDIÇÃO

A Bíblia não usa especificamente esta palavra, mas mostra que a maldição pode vir como um juízo de Deus para quem desonra a Ceia do Senhor. Depois de ter dito que ao participar da mesa do Senhor a pessoa está anunciando a morte de Jesus até que ele venha, Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, traz a seguinte advertência:

"Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e assim coma do pão e beba do cálice, pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão porque há entre vós muitos fracos e doentes, e não poucos que dormem. Porque, se nos julgássemos a nós mesmos, não seríamos julgados. Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo." (1 Coríntios 11.27-32)

Para muitas pessoas, a Ceia é algo que as amedronta; preferem não participar dela quando não se sentem dignas, para não serem julgadas. Mas veja que a Bíblia não nos manda deixar de tomar, e sim fazer um auto-exame antes, pois se houver necessidade de acerto devemos fazê-lo o mais depressa possível.

"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça." (1 Jo 1.9).

Deixar de participar da mesa do Senhor é desonrá-la também! Devemos ansiar pelo momento em que dela partilharemos, e não evitá-la. Mas há aqueles que querem fingir que estão bem, e participam sem escrúpulo algum do que é sagrado; para estes, não tardará o juízo.

Participar da mesa do Senhor tem conseqüências espirituais; ou o cristão é abençoado ou é amaldiçoado. Não há meio termo; a refeição não é apenas um simbolismo; não se participa da Ceia do Senhor como se participa de uma cerimônia qualquer, pois é um momento santificado por Deus e de implicações no reino espiritual.

 

QUEM PARTICIPA

A Ceia, como ritual de aliança que é, destina-se, portanto, aos que já se encontram em aliança com Cristo; ou seja, aos que já nasceram de novo e estão em plena comunhão com Deus. Há igrejas que só servem a Ceia para quem pertence ao seu rol de membros; consideramos isto um grande erro, pois a Ceia do Senhor é para quem o serve de todo coração, independentemente de tal pessoa congregar em nossa igreja local ou não; se a pessoa faz parte do Corpo de Cristo na terra, então deve participar da mesa.

Há ainda, aqueles que afirmam só poder participar da Ceia do Senhor quem já se batizou nas águas, mas não há sustentação bíblica para isto; desde o momento em que a pessoa se comprometeu com Cristo em sua decisão ela já está dentro da aliança firmada por Jesus na cruz. Entendemos que o novo convertido deva ser encaminhado para o batismo tão logo seja possível.

Os critérios básicos são: estar aliançado com Cristo, e com vida espiritual em ordem. Contudo, não proibimos ninguém de participar, apenas ensinamos o que a Bíblia diz, para que cada pessoa julgue-se a si mesma. Nem Judas Iscariotes, em pecado e endemoninhado foi proibido por Jesus de participar da Ceia.

"Ora, Satanás entrou em Judas, chamado Iscariotes, que era um dos doze... Todavia, a mão do traidor está comigo à mesa. (Lc 22.3;21).

A instrução bíblica é que a pessoa se examine a si mesma, e não que seja examinada pelos outros. Portanto não examinamos ninguém, nem as proibimos, só instruímos. Se a pessoa insistir em participar de forma indigna colherá o juízo divino.

 

ONDE ACONTECE

Não há um lugar determinado para se realizar a Ceia, onde quer que estejam reunidos os cristãos ela poderá ser feita.

No livro de Atos, lemos que o pão era partido de casa em casa (Atos 2.46), "Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração," o que nos deixa totalmente à vontade em relação a celebrá-la nas células; mas Paulo ao usar as seguintes palavras: "…quando vos reunis na igreja…" e "Se alguém tem fome coma em casa…" (1 Coríntios 11.18 e 34); revela que na cidade de Corinto a Ceia era praticada também num local maior de reunião para toda a igreja.

Portanto, como nos reunimos no templo e nas casas, à semelhança dos dias do Novo Testamento, também praticamos a Ceia do Senhor nos dois locais de reunião, sendo que a maior incidência se dá no templo quando reunimos todo o corpo local.

 

QUANDO ACONTECE

Entendemos que não há uma periodicidade definida pela Bíblia quanto à celebração da Ceia; Jesus apenas disse:

"…fazei isto, TODAS AS VEZES QUE o beberdes, em memória de mim" (1 Co 11.25b).

Esta expressão "todas as vezes que" nos dá liberdade de fazermos quando quisermos, mas sempre em memória do Senhor Jesus Cristo.

Em nossa igreja, celebramos a Ceia do Senhor mensalmente no templo, e não temos periodicidade definida nas casas.

 Conclusão

Como presbiterianos, nós somos herdeiros da linha teológica do reformador João Calvino, ele defendia a presença espiritual de Cristo na Santa Ceia. Ele sempre dizia ("sursum corda", "elevemos os corações"), ele dizia que não era Cristo quem descia para tomar forma de pão e de vinho, mas era a Igreja quem era elevada espiritualmente aos céus para participar da Ceia na presença de seu Senhor (Calvino, Breve tratado sobre a Ceia do Senhor, § 51).

Segundo a nossa teologia, não acontece qualquer transformação interna no pão e do vinho, nem é repetido o sacrifício de Cristo na cruz. Mas sim, pela operação do Espírito Santo, todos quantos, com fé, comem e bebem e são alimentados fisicamente do pão e do vinho, também comem e bebem e são alimentados espiritualmente do Corpo e do Sangue de Cristo. O sacrifício do Senhor Jesus na cruz não é repetido, mas os benefícios da sua morte em nosso lugar são atualizados, trazidos para nós no presente pela ação do Espírito Santo.

(Calvino, As Institutas, IV.17.10; Confissão de Fé de Westminster, 39.7)

Quando comemos do pão e bebemos do cálice, diz o Apóstolo Paulo, anunciamos a morte do Senhor até que ele venha (I Co. 11.26). Quando participamos da Comunhão do Corpo e do Sangue do Senhor, nos é dada uma prévia, uma amostra e uma garantia do grande banquete que nos aguarda, quando Cristo finalmente vier buscar sua Noiva, que é a Igreja "Bem-aventurados aqueles que são chamados à ceia das bodas do Cordeiro." (Ap. 19.9).

Portanto, a celebração da Santa Ceia, é um testemunho visível, palpável e do mistério da nossa fé, do motivo da nossa viva esperança, de que Cristo morreu e ressuscitou, e voltará na glória do seu reino eterno.

Deus nos conceda que, como testemunhas fiéis, que testemunham da verdade, possamos comunicar ao mundo a Verdade do Evangelho, para que, vendo o mundo nossa perseverança "na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações", "com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo" (At. 2.42, 46, 47), acrescente-nos o Senhor, dia a dia, os que serão salvos.

                                         Extraido e Adaptado

 


 

Tema: Há três grandes perigos na vida de um discípulo de Cristo. (1)

Texto: Mateus 6.19-24

1) As finanças;   

O que Jesus falou sobre esse tema.

"Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; Mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. São os teus olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão! Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará. Não podeis servir a Deus e as riquezas."

Esse texto, diferente do que muitos pensam, não é somente para os ricos. Mas para ricos e pobres. A riqueza tem a característica da crescente ganância.  Quanto mais se tem, mais se quer. A pobreza tem característica do crescente desânimo, preocupação, pouca fé e depressão.

 

Fé e finanças no reino de Deus.

Sem dúvida nenhuma, o dinheiro é uma das principais armas de Satanás, para derrotar o crente e tirar o seu sossego, a sua paz. E, infelizmente, nós vemos muitos irmãos que têm suas vidas desorganizadas no aspecto financeiro. Será que isto está dentro da vontade de Deus, para suas vidas? É claro que não!

A Bíblia mantém princípios bem definidos, acerca das finanças. Se forem observados, o sucesso (ser bem sucedido do ponto de vista de Deus) será certo; se não forem, as dificuldades certamente virão.

Deus confia a cada um de nós certos recursos e capacidades, e espera que sejamos bons mordomos daquilo que possuímos. Quando Deus criou a terra e tudo que nela há, ele criou o homem para que esse fosse o mantenedor ou mordomo.

Mordomo à administrador de bens, criado principal.

A função do mordomo é ser um servo fiel. Tudo o que temos pertence a Deus. Nossa casa, nosso carro, nosso dinheiro, nossa família, a roupa que usamos a comida que temos na mesa. Nosso corpo não é nosso – ele voltará para o pó da terra.

O que precisa ficar claro em nossos corações que somos despenseiros do Senhor, ou seja, somos seus administradores fiéis. (1 Co.4:2: "O que se requer dos despenseiros é que cada um seja encontrado fiel").

Muitos crentes, vivendo desorganizadamente no aspecto financeiro muitas vezes endividados, não apenas impedem a si mesmos de servirem a Deus, mas também vivem afligidos; sentem a aflição de ver as contas amontoando no final do mês, sabendo que não têm o dinheiro para saldá-las imediatamente. Deus sabia que sofreríamos este tipo de pressão e não queria ver-nos envolvidos nisso. Por isso, Sua Palavra diz: "A ninguém fiqueis devendo coisa alguma" (Rm. 13:8). E fez apenas uma exceção: nossa dívida de amor. Esta é a única dívida que precisamos estar constantemente pagando e nunca terminaremos de pagar.

Muitos desperdiçam seu dinheiro por falta de critérios no manejamento. O desleixo no emprego do dinheiro pode ser pela desatenção para com o dinheiro em si, e pela negligência em relação àquilo que possuímos.

Muitas pessoas são desleixadas com seu dinheiro. Não prestam atenção à maneira como gastam. Sua reclamação típica é a seguinte: "Não sei onde foi parar o meu dinheiro este mês!"- Temos que nos lembrar de um adágio que diz: "Quem quiser administrar seus bens corretamente, não pode se perguntar aonde foi parar o dinheiro; ele é que tem que dizer para onde o dinheiro deve ir".

Depois que uma pessoa levou alguns anos para chegar a um ponto de confusão financeira, tem que esperar e talvez dar a Deus algum tempo para operar em sua vida e livrá-la dessa confusão

E o primeiro passo párea sairmos dessa confusão é entregarmos o dizimo. O dízimo é oferta de gratidão pelo que Deus já fez em nossas vidas. Quando não entregamos o nosso dízimo, o que estamos dizendo é: Senhor eu não creio em ti. Tu não és o Senhor da minha vida. Sou um administrador infiel Pai.

Se não dizimamos Deus deixa de ser o Senhor das nossas vidas. Quem tem o poder sobre ela então? Quando isso acontece damos legalidade para satanás agir em nossas vidas.

Joel 1.4 diz "O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu o gafanhoto destruidor".

Malaquias 3.6-9 à Não dizimar é tornar-se ladrão de Deus.

Você está trazendo maldição sobre a tua vida.

 

O que não é o dízimo e O que não é oferta, no reino de Deus?

à Não é PAGAMENTO é sinal de GRAÇA.

à Você não oferta para receber mais, mas em gratidão pelo que Deus já fez em sua vida.

à Dizimar não significa prosperar financeiramente. "Depois que passei a ofertar me tornei um empresário, troquei de carro, comprei uma casa na praia".

É um compromisso com seus irmãos onde você congrega.

 

1)              NÃO VALORIZE O QUE É EFÊMERO.

 

Efêmero: Passageiro, não dura, tem fim.

Ao considerar esse ensino de Jesus fica muito evidente o quanto era importante para Ele, como ainda é, reconstruir os nossos valores. Muitos esquecem que após atravessar a porta estreita ainda nos espera o caminho apertado. E devido a esse "esquecimento" é bastante comum permanecermos valorizando aquilo que já não mais deveria ter valor.

De "bate-pronto" me responda: Televisão ou leitura bíblica? Entretenimento ou serviço? Demais coisas ou Reino de Deus? Benefício ou compromisso? Receber ou dar? "Olho por olho, dente por dente" ou a outra face? Poderíamos ir muito além, mas simplesmente seja honesto (a), quais são os teus atuais valores: ainda são os teus ou já são os de Jesus?!

Tenho por certo que o Mestre estava indicando a natureza destrutível dos tesouros acumulados sobre a terra quando fez essas comparações: Traça, ferrugem, escavar e roubar!

Exatamente isso, tesouros destrutíveis! Esperança depositada sobre aqueles ou aquilo que não pode dar esperança. Segurança firmada sobre pessoas e circunstâncias que ao menor sinal de mudança frustram as mais confiáveis expectativas. Realização buscada nas futilidades daqueles ou daquilo que é extremamente passageiro. Tesouros destrutíveis!

Conquistas esplendorosas sem despojos eternos!

Vitórias expressivas sem troféus e medalhas inesquecíveis!

Bênçãos surpreendentes sem transformação que perdure!

Satisfação imediata sem valores perpétuos!

Isso mesmo, tesouros sobre a terra, tesouros destrutíveis!

Podemos levar alguma coisa dessa terra?

A roupa que usamos hoje, não será a mesma de amanhã. Ela desgasta. Os bens são corruptíveis. Nem o homem mais rico, nem o mais miserável sobre a face da terra poderá levar qualquer coisa daqui. Jesus disse: Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra.

Mas o que nós fazemos?

Está incutido em nossa sociedade que devemos acumular bens. Vivemos numa sociedade que se valoriza o ter e não o ser. Se você tem você é!

Exemplo: Eu entrando numa loja de motos. Não fui atendido. Porque esta mal arrumado. Essa é a sociedade que vivemos, É triste ter que afirmar, mas as igrejas assimilaram esse principio. Se valoriza o que tem e não o que é.

O discípulo de Jesus precisa compreender que é insensato acumular propriedades e bens terrenos. Pois a traça e a ferrugem corroem! Ferrugem = grego à Brosis também traduzido por caruncho. A idéia aqui é de baús de madeira onde se guardavam as preciosidades. Esses baús podem ser perfurados pelo caruncho e traça. Exemplo do feijão

O que Jesus está dizendo para seus discípulos é o seguinte. Não valorize o que é efêmero. Baú (proteção, segurança) é corruptível. Queira você ou não queira ele vai ser corroído.

O que você tem feito de baú em sua vida? Qual é o lugar seguro onde você deposita a sua riqueza?

 

 

 

 

2)               INVISTA NAS COISAS DO ALTO.

 

"Mas ajuntai para vós outros tesouros no céu".

TESOUROS NO CÉU

1. Fé em Jesus Cristo. O primeiro e maior de todos os tesouros é o que garante nossa entrada no céu. Salvação em Jesus Cristo. "Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porque não crê no nome do unigênito Filho de Deus." Jo.3:18. Temos que investir em nossa fé, alimentar nossa fé, para não perdermos este tesouro. ´...desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor.` Fil.2:12.

2. Vidas. Quando alcançamos vidas para Deus estamos acumulando tesouros no céu para nós. A Bíblia afirma que uma alma vale mais do que o mundo todo. "O que ganha almas é sábio` Pv.11:30. ´Meus irmãos, se alguém entre vós se desviar da verdade, e alguém o converter, sabei que aquele que converte o pecador do seu caminho errado salvará da morte a alma dele e cobrirá multidão de pecados." Tig.5:20; Ez. 3:19.

3. Finanças. Quando investimos do nosso dinheiro no reino de Deus estamos acumulando um tesouro eterno nos céus. "Não que eu procure o donativo, mas o que realmente me interessa é o fruto que aumente o vosso crédito." Fil.4:17. "As tuas orações e as tuas esmolas tem subido diante de mim." At. 10:4.

No que investimos nosso dinheiro? Já parou para pensar como a nossa mente trabalha a respeito disso?

O dízimo parece mais uma obrigação – esquecemos que é uma benção que Deus nos deixou participar.

Ele é o dono do ouro e da prata, mas deixou que participássemos da benção de contribuir. Um torcedor de futebol e um cristão. O time lançou uma nova camiseta. Custo 199,00 reais.  A igreja lançou uma campanha para a compra de um terreno. Será que o cristão ofertaria esse valor, com o mesmo sentimento do torcedor? Percebeu como temos dificuldade para investirmos no reino?

A conversão genuína passa pela nossa vida financeira.  "E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico... E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado... E disse-lhe Jesus: Hoje veio a salvação a esta casa, pois também este é filho de Abraão." Lucas 19. 2,8-9.

Precisamos dessa libertação em nossas vidas para investir nas coisas do alto. Não estou falando em dar tudo o que você tem, mas ofertar de coração, ofertar com alegria, ofertar compreendendo que é dádiva do Senhor, ofertar investindo no reino. O que temos, bens e finanças, deve ser administrado com responsabilidade perante Deus. O verdadeiro cristão não vive escravizado por mâmon.

 

 

3)              LIBERTE-SE DA TIRANIA DE MÂMON.

 

"Não podeis servir a Deus e as (Mâmon) riquezas."

Tirania = injustiça, crueldade, violência, poder, domínio, opressão.

Mâmon = denominação dada por Jesus ao deus do dinheiro. Como esse espírito opera?

O mundo atual se diz livre dos zilhões de deuses pagãos de antigamente (com exceção da índia e seu hinduísmo, onde predominam mais de 15 mil divindades). A cultura capitalista se vê cada vez mais longe das religiões devido aos grandes avanços tecnológicos e os alegados "progressos" científicos. Assim, alega-se que o ser humano em breve estará totalmente livre dos deuses e das religiões… Quanta cegueira e autoengano…  Esquecem que toda a história humana é cíclica e só mudam os personagens, porque desde que o ser humano pisou na terra, ele tem sido o mesmo de sempre.

A verdade é que os deuses antigos ressurgiram e talvez com mais força do que antigamente. Já não estão em estátuas ou pictogramas, mas na ideologia social, o que significa que mesmo aqueles que se declaram ateus e sem religião estão sujeitos a eles. O mundo não percebe, mas os deuses estão vagando pela terra nesse exato momento, propagados pela mídia e pela globalização. Os mesmos deuses das civilizações que chamamos de "primitivas" e "ignorantes" retornaram do além, das fronteiras da história. Sim, os mesmos que exigiam sacrifícios de crianças, libações e prostituição cultual estão entre nós, uma civilização teoricamente mais civilizada, mais avançada… 

Quem são esses deuses afinal? O nome deles variavam de cultura a cultura, mas em essência eram todos a mesma coisa: uma ideologia concretizada e materializada em uma religião. Agora não precisamos mais de materializá-los em estátuas, basta que passamos sua filosofia para frente e o mundo se curvará diante deles.

MAMOM

Quem acha que está livre de religião e não adora a nenhum deus, mas tem grande apreço pelo capitalismo e o consumismo deve pensar duas vezes antes de sair se declarando ateu. Mamom é uma palavra hebraica para tudo que personifica dinheiro. O capitalismo moderno define que para ser feliz é preciso comprar, vender e ter dinheiro e em quantidades cada vez maiores. Nunca na história da humanidade correu tanto dinheiro como corre hoje em nossos comércios, bancos e bolsas de valores. Isso implica que a idolatria a Mamom em nossos dias é mais forte do que nunca…

Porém, a filosofia de Mamom não se resume ao dinheiro, este é apenas um objeto canalizador da verdadeira natureza do deus Mamom: o egocentrismo. Diz um ditado popular que dinheiro é poder. Assim, Mamom é Baal. Logo, Mamom e Baal são a mesma coisa, a diferença é que Mamom é a segunda pessoa da Trindade…  De fato, não é novidade pra ninguém que dinheiro e poder caminham juntos. Quanto mais dinheiro, mais poder e vice-versa.  E ambos são alimentados pelo ego.

A sociedade moderna nos quer convencer que dinheiro é felicidade ao mesmo tempo em que dinheiro é o que movimenta toda a maldade humana… quanta incoerência! Com dinheiro se compra vidas, se vende vidas, se troca vidas. É pelo dinheiro que o tráfico de todos os tipos se movimenta, é por dinheiro que muitos casamentos vão por água abaixo, é por dinheiro que os políticos se corrompem, é por dinheiro ou pela falta dele que milhões de pessoas passam fome, é por dinheiro que se fazem guerras, enfim, desde que o homem (ou o diabo mesmo) inventou essa praga chamada dinheiro (um conceito que se olharmos bem profundamente não tem razão de existir) o mundo tem se tornado cada dia pior. Dinheiro tem sido um estigma terrível para a sociedade, no entanto o sistema atual é o sistema mais dependente de dinheiro da história.

Novamente, até nas igrejas Mamom está. A Teologia da Prosperidade alimenta o ego dos pastores e sua ambição por dinheiro fácil, enquanto alimenta o mesmo desejo das ovelhas. Mamom tem se disfarçado de Jesus e enganado milhões de pessoas que estão em busca de receber algo de Deus, mas não estão dispostas a obedecê-lo.

Nunca uma civilização se ajoelhou tanto diante de Mamom como se ajoelha nossa sociedade moderna.  E por quê? Porque nossa cultura globalizada se baseia no imediatismo do "eu" e do "meu". A globalização e a grande oferta financeira fizeram com que as pessoas olhassem para si mesmas, a ficarem cada vez mais egocêntricas. Este é o poder escravizante de Mamom, fechar as pessoas em si mesmas tornando-as egocentricas. Mamom cria uma estrutura escravocrata onde os próprios escravos se escravizam…

O Evangelho de Jesus faz justamente o contrário. Ele transforma o ser humano de forma que este se interesse por fazer o bem ao seu próximo, a fim de construir uma sociedade revolucionária, não mais baseada no egocentrismo nem em sistemas egocêntricos de governo, mas baseada no amor mútuo e verdadeiro, no serviço e no compromisso. Não uma sociedade baseada no eu e no meu, mas em nós e no nosso. A essa sociedade, Jesus deu o nome de igreja.  Em essência, o Evangelho veio para nos libertar das cadeias que nós mesmos construímos.

Jesus alerta: "São os olhos a Lâmpada do corpo". Os olhos são a porta de entrada do nosso coração. Compra por impulso – isso não é normal, mas sim é a ação de mâmon. Os olhos se encantam a mente e diz: Eu preciso disso! O coração deseja.

Exemplos diversos à roupas, perfumes, carros, supérfluos, lanches, etc.

Internet à Quanto tempo vivemos sem ela, e hoje dizemos que não podemos viver sem ela em nossas vidas. Libertar-se de mâmon não é ser pobre!

Uma pessoa pode ser rica e mesmo assim ser livre para servir a Deus – não está preso as coisas materiais. Uma pessoa pode ganhar pouco e estar escravizado por Mâmon. A libertação de mâmon está relacionada com o nosso coração. Jesus disse: "Onde está o teu tesouro, aí estará o teu coração". O seu coração está em que lugar amado? Valorizando as coisas efêmeras ou nas coisas que são do alto?

Se nosso coração não estiver voltado para o Senhor, estará voltado para Mâmon. Os olhos em Mâmon transforma o dinheiro em maldição. Conseqüência é um coração escravizado pela cobiça. Uma alma sufocada pelo dinheiro. Quem vive escravizado por mâmon não descansa. Você já perdeu noites de sono por conta de dinheiro? Você já fez de tudo para comprar algo que não tinha condições de comprar?

Quando há esses sintomas em nossa vida. É hora de libertar-se da escravidão de mâmon! Mâmon nos escraviza de tal maneira que somos fascinados pelas coisas materiais. Esse fascínio é tão grande que o ser humano erra o alvo da sua vida.

 

CONCLUSÃO.

A Palavra de Deus é completa e perfeita. Nela encontramos o padrão de Deus para cada área de nossas vidas, inclusive sobre valores, gastos, economias etc...

Das 38 parábolas, 16 falam sobre dinheiro e posses; Na Bíblia há 500 versículos sobre oração, menos de 500 sobre fé e cerca de 2.350 versículos sobre dinheiro e posses. Se o Senhor falou tanto sobre esse assunto é porque Ele deseja que conheçamos a Sua perspectiva a respeito dessa área da vida. Deus quer que sejamos livres da escravidão que Satanás "pode" nos impor quando não obedecemos aos princípios bíblicos estabelecidos para esta área. Por isso situe: Qual nossa situação atual em relação às finanças? Onde quer que você esteja, Deus irá operar maravilhas, mas primeiro se entregue ao amor do Pai.

O que falamos nessa noite tem haver com a vida de todos os cristãos. Se o dinheiro rouba o nosso sono. Tira a nossa paz. Inquieta o espírito. Cria confusão e discórdia.

Precisamos, urgentemente, resgatar o verdadeiro sentido que ele deve ter em nossas vidas. Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará. Não podeis servir a Deus e a Mâmon!

Nós precisamos compreender, que nosso compromisso com Deus não afeta apenas nossa vida espiritual, mas, também, todos os aspectos de nossa existência. Em outras palavras, quando dedicamos nossa vida a Cristo, tudo que temos é dele.

Quem você escolhe servir??? Ser um dizimista é lutar contra mamom. Dar a Deus o dízimo e as primícias é um reconhecimento de que tudo pertence a Ele. Não há desculpa para não ser dizimista. Eu ganho muito, eu ganho pouco, tenho contas para pagar.

Jesus disse assim: "Dê, e será dado a ti; boa medida, recalcada, sacudida e transbordante..." Lucas 6:38.

"Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a recolherdes." Malaquias 3:10.

"E o seu Senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor." Mateus 25:21.

Seja um dizimista fiel e veja Deus derramar das suas bênçãos sem medidas. Se liberte da escravidão de Mâmon.   Que Deus nos abençoe.


 

Tema: Há três grandes perigos na vida de um discípulo de Cristo. (2)

Texto: Mateus 6.25-34

1) As finanças;  2) A preocupação;  

 

Ansiedade & Preocupação

Irmãos vivemos num mundo em que todo o mundo anda "preocupado" com alguma coisa, basta ligar a televisão e veremos as noticias catástrofe afligiu um qualquer país distante, corrupção, tráfico de influências, inflação, a crise energética… a lista nunca mais acaba. Parte de nossa ansiedade advém de preocupações legítimas, porque estão voltadas para a satisfação de necessidades básicas (versos 25-26, 28-31).

Jesus resume as necessidades humanas em três grupos: alimento, bebida e roupa. Sem comida, sem água e sem proteção, ninguém sobrevive por muito tempo. É legítimo, portanto, que nos alimentemos, bebamos e nos protejamos. É legítimo que trabalhemos para comprar alimento e água e para morar e nos locomover. Trabalhar é legítimo; estudar é legítimo; planejar o futuro é legítimo; sonhar com uma casa confortável é legitimo; visualizar-se dirigindo um bom carro é legítimo.


 

Tema: Há três grandes perigos na vida de um discípulo de Cristo. (3) Texto: Mateus 7.1-5

1) As finanças;  2) A preocupação;  3) O hábito de julgar

Irmãos encerrando essa tríade de sermões sobre o perigo na vida de um discípulo de Cristo, quero falar sobre o habito de julgar as pessoas. Quero chamar a atenção de todos ao fato de que todos os temas tratado até aqui então como: As finanças; A preocupação; O hábito de julgar foram assuntos tratados no sermão da montanha proferido pelo nosso Mestre.

Jesus inicia o capitulo 7 de Mateus dizendo "não Julgueis" uma palavra de advertência séria para aqueles que buscam o reino de Deus e se candidatam ao Seu discipulado.

Talvez você que esta aqui essa noite e ouviu o tema pensa que não tem nada a haver com você, pensa que não sofre desse mal. Ah eu não julgo ninguém... eu sei que não deve julgar erroneamente as pessoas etc... Queridos irmãos não feche o filtro de seu coração porque Jesus não levantou um tema tão importante para ser tratado com imprudência de nossa parte e acredite nós podemos estar julgando sim sem saber como. Vou lhe dizer como:

Eu acredito que a ênfase aqui não esta nas primeiras palavras deste versículo "NÃO Julgueis", o não julgar apesar de ser uma ordem direta de Jesus não é o problema em si, mas sim a conseqüência do problema o qual deve ser identificado e tratado na vida de muitos cristãos. Para mim o VS 3 encontramos a raiz do problema.

"Por que você repara no cisco que está no olho do seu irmão, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho?"

Jesus esta dirigindo sua palavras aos que, no Reino, se acham no direito de exaltar-se acima dos companheiros, aqui chamados irmãos, algumas pessoas ostentam uma "suposta superioridade" por causa de atributos ou talentos visíveis e, sob o ponto de vista do mundo, devem mesmo alardeá-los se os têm! Mas Deus olha para o caráter, não para a superfície e sob sua ótica essa atitude é digna de repreensão

"Nada façais por contenda ou por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si mesmo." Filipenses 2:3

A questão do orgulho e seus efeitos prejudiciais são trabalhados diversas vezes na Escritura Sagrada. Tanto no Antigo quanto no Novo testamento, aprendemos que Deus se opõe ao orgulho, mas dá graça ao humilde. Nos é apresentado o seguinte desafio: "Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará" (Tg 4.10).

A pessoa orgulhosa é sábia aos seus próprios olhos "Não seja sábio aos seus próprios olhos; tema ao Senhor e evite o mal."  Provérbios 3:7

"Tenham uma mesma atitude uns para com os outros. Não sejam orgulhosos, mas estejam dispostos a associar-se a pessoas de posição inferior. Não sejam sábios aos seus próprios olhos." Romanos 12:16

Por isso que muitas vezes a pessoa orgulhosa não é aberta ao ensinamento, a correção ou ao conselho. A pessoa "superior" pode posar como adoradora, mas presume conhecer melhor do que Deus como se deve adorar

"Entretanto, depois que Uzias se tornou poderoso, o seu orgulho provocou a sua queda. Ele foi infiel ao Senhor, ao seu Deus, e entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar de incenso." 2 Crônicas 26:16; Sua adoração realmente saindo de sua própria vontade.

O orgulho pode ser refletido em diversas formas como por exemplo: através de uma soberba vazia; ou na presunção de que se tem mais domínio sobre a vida do que realmente se tem "Agora, porém, vocês se vangloriam das suas pretensões. Toda vanglória como essa é maligna." Tiago 4:16;

Através de uma pretensiosa exibição com respeito a coisas materiais "Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo." 1 João 2:16.

Pode ser visto num ar de superioridade, "olhar altivo" "Farei calar ao que difama o próximo às ocultas. Não vou tolerar o homem de olhos arrogantes e de coração orgulhoso." Salmo 101:5

"A vida de pecado dos ímpios se vê no olhar orgulhoso e no coração arrogante" Provérbios 21:4),

Em um falar insolente, no trajar e na postura em geral; no tratamento desdenhoso de pessoas "inferiores" (Lucas 18:9; Romanos 14:3).

Orgulho é dar a nós mesmos o crédito por algo que Deus realizou. Orgulho é dar a nós mesmos a glória que pertence só a Deus. Orgulho é, em essência, louvor próprio. Nada que realizamos nesse mundo seria possível se não fosse Deus nos capacitando e sustendo. Por isso é que devemos dar a Deus a glória – por que só Ele é digno de recebê-la.

Parece bastante claro que o maior perigo a nos defrontar não está em termos um conceito muito inferior de nós mesmos, mas antes no problema do orgulho. O que dizemos sobre nós mesmos não significa nada no trabalho de Deus. "Porque, se alguém julga ser alguma coisa, não sendo nada, a si mesmo se engana." Gl 5.3, Mas é o que Deus diz sobre nós que faz a diferença. Quando Jesus fala do ego, nunca diz que precisamos melhorar a auto-estima; pelo contrário, declara que temos de negar a nós mesmos, (Mc 8.34).

 

1) O julgamento produz três frutos: a fofoca, murmuração e maledicência.

 

1.1 - O julgamento frutifica a fofoca.

O que é a fofoca?  É falar de uma pessoa sem que ela esteja presente. Contar algo que você ouviu falar.  Pedir a opinião sobre uma pessoa ou situação para um terceiro. Fazer um comentário maldoso. Exemplos: As irmãs don de língua.  Irmã Linguarilda e irmã Tagarelda.

Você viu a como à irmã cotinha estava vestida no culto? Olha irmã eu só vou comentar com você o que eu ouvi falar, mas se você falar para outra pessoa eu nego. O que você acha do irmão Zezinho que chegou à igreja? Eu não sei não, mas acho que o irmão Rubião e a irmã Zumira estão brigados. O que a palavra diz a respeito disso?

 "Da mesma maneira que julgardes, você será julgado... porque vês o cisco no olho do teu irmão, mas não percebe a madeira no seu." Mt. 7.2.3

"Irmãos, não faleis maus uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora se julgas a lei, não é observador da lei, mas juiz." Tg. 4.7.8

O que fazer para não cair na fofoca?

Tiago 3.1-12  Não fofocar = tornar varão perfeito. Refrear nossa língua. Se não refrear ela é como fogo. A língua contamina à blasfêmia, mexericos, malícia, mentira. É mais domar um animal selvagem do que a língua.

GUARDE O QUE SAI DA SUA BOCA. Pois não é o que entra que contamina, mas o que sai da nossa boca! Não importa com quem estamos "comentando"  Esposa, esposo, filho, filha, amigo, amiga. Se você toma atitude semelhante a essa VOCÊ ESTÁ PECANDO. A raposinha do julgamento está destruindo a noiva de Cristo. Satanás está tendo vitória sobre a sua vida e a sua igreja.

O segundo fruto.

 

1.2 - O julgamento frutifica a murmuração.

Murmuração é a queixa constante. Como se chega à murmuração: Primeiro o julgamento; segundo a fofoca, terceiro a murmuração. Moisés x Miriã e Arão.

Julgaram seu casamento – comentaram entre eles – queixaram se ele era mesmo o profeta de Deus para seu povo. Isso acontece até hoje! Com pastores e suas ovelhas. Com os governantes e seu povo. Com os líderes e liderados. Reflita se você tem murmurado por algum motivo. Isso pode ser fruto do pecado chamado julgamento.

"Fazei tudo sem murmurações nem contendas, para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo..." Filipenses 2.14-15

 

1.3) O julgamento frutifica a maledicência.

Maledicência à vive falando mal. O agir dessa pessoa é sempre negativo. Nunca consegue ver a benção, apenas maldição. Isso é um fruto destruidor que atrai outros. Não esqueça a boca fala o que o coração está cheio. Se o seu coração se enche dessa justiça, logo, logo você estará maldizendo.

 

3) O posicionamento do cristão quanto ao julgamento.

O que devemos condenar durissimamente é o pecado. Condenar o pecado não é julgar. João batista não falava mal de Herodes quando condenava o seu pecado. Porque ele falava para Herodes. A bíblia nos ensina a agir da seguinte forma: Correção em amor "Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não sejas também tentado." Gl. 6.1-3

Trate biblicamente e fale direto com a pessoa e "Se teu irmão pecar {contra ti}, vai argüi-lo entre ti e ele só. Se ele te ouvir, ganhaste a teu irmão. Se, porém, não te ouvir, toma ainda contigo uma ou duas pessoas, para que, pelo depoimento de duas ou três testemunhas, toda palavra se estabeleça. E, se ele não os atender, dize-o à igreja; e, se recusar ouvir também a igreja, considera-o como gentio e publicano." Mt. 18.15-18.  

Se alguém vier lhe trazer alguma informação rejeite em nome de Jesus. Se lhe falarem o seguinte. "Irmão só vou contar pra você quero compartilhar para orarmos". Eu te conto, mas se você falar para alguém eu digo que é mentira.

Nossa atitude antes de saber sobre algo. Faça essa pergunta antes de você me contar o que quer você já passou pelo crivo da das 3 peneiras

1.      Você vai-me falar sobre outra pessoa você presenciou, é verdade mesmo, você tem certeza?

2.      O que você vai me contar é necessário que eu saiba?

3.      O que você tem para me falar vai edificar a sua vida; a minha vida e o corpo?

E se ela achar mesmo assim que deve falar a convide para ir até essa pessoa para conversarmos e resolvermos esse problema? Se a pessoa não quiser repreenda em nome de Jesus. Pois está sendo um instrumento nas mãos do diabo.

Algumas pessoas vivem para criticar, sempre procurando e destacando as falhas dos outros. Tais pessoas convidam outros a ser críticos, também. Quando condenamos as pequenas falhas de outros, eles terão motivo para nos condenar.

Jesus condena o julgamento hipócrita. Ele emprega uma imagem engraçada para ilustrar o ponto. Uma pessoa está sofrendo por causa de um cisco no olho, quando vem a outra oferecendo tirá-lo. Só que a outra, o juiz hipócrita, tem uma viga no olho dela! Jesus disse que temos que tirar nossas próprias vigas antes de remover os ciscos dos outros. Não devemos condenar os probleminhas dos outros quando praticamos pecados mais graves.

Jesus é bem contundente quando se refere ao "Julgar ao Próximo". diz que seremos medidos pela mesma medida que utilizemos para medir os outros. Ele também nos chama de hipócritas se apontamos o pecado do próximo, quando nós mesmos cometemos o mesmo pecado. Os Fariseus eram mestres nisso.

A princípio isto parece um convite à cumplicidade nos pecados, ou seja, como pecamos, não devemos apontar os pecados dos outros, muito pelo contrário, devemos é aceitá-los. Vale frisar que esta é uma interpretação errada. O que Jesus nos convida é para que primeiro nos livremos dos nossos pecados, para só então ajudar ao próximo com os seus.

 

2) Não é nosso direito julgar, mas Lavar os pés Uns dos outros.

Jesus é bem claro: Não julguem! (não é passível de interpretação). Essa é a tarefa mais difícil de cada seguidor de Cristo. Pois precisamos nos examinar, vigiar e precaver de tudo que não é correto perante Deus. O julgar é uma atitude sem amor. Porque ocorre pelas costas do próximo.

O motivo desse julgamento à auto afirmação do próprio 'eu'. "Se fosse eu, nunca tomaria essa atitude." "Você ouviu o que ele disse? Você viu o que ele fez? Eu nunca agiria dessa forma."

"Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam." Is 64.6

O nosso modelo de comparação não é nosso irmão, mas Jesus. Se formos comparar nossas atitudes, devemos compará-la com as de Jesus, ele é nosso modelo de vida. Não somos modelos para ninguém e ninguém é modelo para nós.

O julgamento serve para rebaixar o irmão. Julgamos porque não concordamos com a atitude do irmão. Isso é um erro clássico porque pensamos que o outro irmão só terá uma "atitude de fé correta" quando puder evidenciar os mesmos sinais de conversão, novo nascimento, exatamente as mesmas experiências de fé como a nossa.

Essa atitude nos torna inspetores de Cristo. Fiscalizamos o movimento do outro. Controlamos sua falta. Julgamos e condenamos. Foi isso que Jesus ordenou aos seus discípulos?

Amem uns aos outros assim como eu vos amei. Aquele que não tiver pecado que atire a primeira pedra. Pai perdoa porque não sabem o que fazem.

A nossa atitude não deve ser de julgamento, de controlador, nem juiz do próximo, mas de Lavar os pés do próximo Jesus disse "Ora, se eu, sendo o Senhor e o Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros."  João 13:14

Assim, lavar os pés é desvestir-se do status, daquilo que nos torna desiguais. É retirar os disfarces e vestir-se de transparência. É deixar a comparação, a inveja e a competição, abandonar diferenças e dar as mãos. É abaixar-se seguindo a humildade, sem falsidade ou hipocrisia, mas numa atitude interior que brota para fora. É ver a presença de Cristo no companheiro de jornada. O mais descobriremos no dia-a-dia.

Enfim meus irmãos se quiserem ingressar no Reino, todavia, teremos de abandonar o direito de Julgar "Não Julguem" adverte Jesus, e com isso destrói a pretensão de qualquer pessoa que procure exaltar-se acima de outros no Reino. Em vez disso Jesus nos ensina que devemos ser humildes e servos, não mais juízes, mas suplicantes, pois quando nos inclinamos diante de Deus, inclinamo-nos também diante de nossos irmãos, comprometendo-nos a não julgá-los, mas servi-los.

Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade; porém não useis da liberdade para dar ocasião à carne; sede, antes, servos uns dos outros, pelo amor. Gálatas 5:13


 

2009/02/17

ORDEM...

Gênesis 1-1-31 e 2:1-3 e Isaías 38:1-18

"Preparas uma mesa na presença dos meus adversários, unges-me a cabeça com óleo, e o meu cálice transborda" (Salmo 23:5).

 

Deus é tremendo, maravilhoso e digno de toda honra, glória e louvor, é o que meu coração deseja dizer a Deus hoje, nos presenteia com sua graça. Fui ao templo para adoração hoje, mas antes de sair da minha casa meditei na sua palavra, porem o Espírito de Deus foi além trouxe ao coração o que expressou o salmista Davi, no salmo 23:5 que o Senhor prepara uma mesa diante dos seus adversários. O salmista não estava num dos melhores momentos, no entanto, pela fé pode contemplar o banquete que Deus, havia preparado para ele. Deus é nosso pai, não como o nosso, mas um pai que não se esquece de seus filhos e independente dos acertos e desacertos nos ama. Deus não se frustra conosco porque não tem perspectivas erradas a nosso respeito sabe quem somos e o que podemos ser Nele. Deus me presenteou neste dia com um tempo de louvor e adoração maravilhoso meu coração esta agradecido, porque amo a Deus e estar comunhão com Ele supera tudo.

Quando Deus criou os céus e a terra a palavra fala que "a terra era sem forma e vazia e havia abismo sobre a face da terra". Diante desta descrição percebemos que não havia ordem. Esse texto me chama a atenção para o que Deus deseja e sonha para sua criação e para seus filhos que tudo ande em harmonia. O profeta Isaías fala da história do Rei Ezequias em que Deus envia um profeta pra levar uma mensagem não agradável ao rei "coloca a tua casa em ordem porque morrerás". Mas uma vez vem a palavra ordem. No entanto a biblia diz que Ezequias virou para o lado e orou ao senhor dizendo: "Senhor para que Deus lembrasse que havia andado em fidelidade, inteireza de coração e que fizera o que reto aos olhos do Senhor e chorou muitíssimo".

Quando cheguei ao templo para adorar tudo estava em ordem, não estou falando de formalidade, mas de ordem e o Espírito Santo pairava naquele lugar tocando os corações na mais perfeita harmonia. Com certeza as pessoas envolvidas neste processo se empenharam por dar o melhor ao Senhor. As lições que me vem à mente e quero compartilhar é que devemos colocar em prática. Precisamos nos dispor para andarmos em fidelidade diante do Senhor colocando em ordem a nossa casa, para que possamos ver as bênçãos que Deus tem para nós, isso em todas as áreas da vida. Andar em sinceridade e inteireza de coração porque para os seus filhos o pai tem um banquete, o pai quer muda a nossa sorte como mudou a sorte do rei Ezequias acrescentando-lhe quinze anos de vida. Como mudou a sorte de Jô dando-lhe em dobro tudo o que antes possuía (Jô 42:10-17).

Todos o anos destruídos e perdidos de uma prática de vida sem ordem, sem direção Deus quer mudar, dar novo rumo porque na presença Dele há abundancia de alegria.  Deus tem concretizado sonhos que sonhei durante parte da minha vida, no entanto, a realização deles não tem sido o meu foco, como foi há anos atrás. Porque eu aprendi e continuo aprendendo entregá-los nas mãos daquele que tudo pode e é Soberano, abrindo mão destes sonhos para que pudesse agradar ao meu pai. Nem sempre é fácil, mas quando nossas perspectivas estão na ordem correta, primeiro Deus. As bênçãos correm atrás de nós.

 

Há coisas em sua vida para organizar? Se empenhe para colocá-las em ordem porque Deus tem uma mesa preparada para você.

 

 

Valdete Lima



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