2017/08/04

A gloriosa segurança dos Salvos.

Texto: Romanos 8. 26-39

Há uma estreita conexão entre a fé em Cristo e a certeza da salvação. Foi o próprio Jesus quem disse: "Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna" (Jo 6.47). Alguns cristãos sinceros pensam que é impossível ter certeza da salvação e vivem inseguros e sem deleite espiritual. Outros, movidos pela presunção, ostentam uma falsa segurança de salvação e vivem confiados em si mesmos para entrar no céu.

É preciso gritar a plenos pulmões que a salvação é uma dádiva de Deus e não uma conquista humana. É oferta da graça e não resultado das obras. É recebida pela fé e não pelos rituais religiosos. Consequentemente, nenhum homem pode vangloriar-se de sua salvação. Se a salvação fosse por méritos, então, o homem teria de que se gloriar, mas como ela é oferta da graça, o homem só pode se curvar e agradecer a Deus por tão grande dádiva.

Esse texto de romanos é a maneira pela qual o Apostolo Paulo vem ensinar a todo crente que devemos  nos gloriar na certeza que somos salvos. Em primeiro lugar, ele fala da assistência do espírito em nossa fraqueza.

Nós somos mais que vencedores não porque somos fortes. O cristianismo queridos irmãos diverge frontalmente da psicologia de auto-ajuda. Paulo afirma que somos fracos. Não somos um gigante adormecido. Não temos poder inato. Ajuda não vem de dentro, mas do alto, a vitória não resulta da auto ajuda, mas de ajuda do alto. Olhe comigo o verso 26

Da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza,Romanos 8:26.

Temos fraquezas: A nova era está equivocada ao afirmar que a força vem de dentro. As religiões místicas estão erradas ao ensinar que é uma espécie de divindade dentro das pessoas que precisa ser conhecida e libertada. A verdade é que somos fracos e limitados.

Temos fraquezas físicas, emocionais, morais e espirituais. O tempo esculpi rugas em nossa face e deixa as nossas pernas bambas, nossos joelhos trôpegos, nossas mãos descaídas, os nossos olhos embaçados. Cada fio de cabelo branco que surgem em nossa cabeça é a morte nos chamando para um duelo.

Nossas fraquezas nos esmagam. Tropeçamos nos mesmos erros, incorremos da mesmas falhas e caímos nas mesmas armadilhas. O bem que queremos não praticamos, mas o mal que não queremos esse fazemos. Nossos pensamentos íntimos revelam o quanto o pecado nos atingiu. Queridos irmãos todos nós temos os pés de barro. Todos nós temos nosso calcanhar de Aquiles. Todos nós temos a nossa fraqueza.

Este versículo 26 deixe bem claro a nossa condição de fraqueza, além disso, ele  afirma que não sabemos orar como convém. Nós somos fracos queridos irmãos porque não conseguimos manter comunhão ininterrupta com o Deus onipotente. O nosso maior problema não está em nossas fraquezas, mas em nosso distanciamento daquele que é onipotente.

A oração queridos irmãos é a respiração da alma. Quem não tem intimidade com Deus não pode ser forte.  Geoffrey Wilson "A inabilidade na oração não é apenas uma ilustração da fraqueza do crente mas também uma explicação dessa fraqueza"    

O texto diz que nós não sabemos orar como é preciso, não sabemos orar como convém queridos irmãos porque somos faltos de discernimento, muitas vezes pedimos coisas a Deus que são para o nosso mal não para o nosso bem. Não sabemos orar como convém, porque somos impacientes. Queremos pressionar a Deus com a urgência da nossa agenda. Queremos que a nossa vontade seja feita no céu em vez de buscar que a vontade de Deus seja feita na terra.

Contudo queridos irmãos esse versículo nos mostra como Deus nos ama, e que apesar das nossas fraquezas e de não sabemos orar como convém o Espírito Santo nos assisti em nossas fraquezas. O Espírito Santo não nos escorraçá por causa dos nossos fraquezas, nem sente no nojo de nós. Não nos deixa entregues a nossa Sorte. Ele se curva para tomar o nosso fardo e o leva por nós. Quando nos sentimos cansados, ele nos toma no colo, quando peso da vida nos pressiona além da conta.

A palavra grega traduzida por assistir significa muito mais do que assistir, o sentido queridos irmãos, é que o Espírito Santo ele toma sobre sí a nossa carga, não somente para nos ajudar, para nos socorrer, mas sobretudo para nos aliviar carregando todo o peso por nós. Nossa fraqueza nos levaria ao desfalecimento, ao desespero, não fosse assistência do Espírito Santo.

Porque a momentos da vida em que se ajuntam sobre nossa cabeça as nuvens escuras. Nessas horas, nós nos sentimos encurralados por tempestades devastadores. É a enfermidade grave que chega em nossa casa, é a dor do luto que se instala no coração de um pai de uma mãe e uma família, É o casamento ferido mortalmente pelo divórcio, é o pecado que tenasmente nos assedia.

O que seria de nós queridos irmãos sem o consolo e assistência do Espírito Santo, na verdade aqueles que podem confessar com seus lábios eu creio no Espírito Santo, eles encontraram um amigo divino. Para essas pessoas o Espírito Santo não é uma influência, não é uma energia ou alguém distante, mas um consolador presente aquem Cristo enviou e está sempre conosco nos ajudando.

Queridos irmãos veja comigo verso 26 no finalzinho e o verso 27 que coisa maravilhosa porque além de o Espírito Santo nos assistir em nossas fraquezas o texto diz que Espírito Santo ele intercede por nós com gemidos inexprimíveis.

…mas o próprio Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações conhece a intenção do Espírito, porque o Espírito intercede pelos santos de acordo com a vontade de Deus.Romanos 8:26,27

   O Espírito Santo o nosso consolador, intercede por nós em nosso coração para nos assistir em nossas aflições e levar nossos profundas necessidades diante do trono de Deus. E o texto irmãos fala que o Espírito Santo intercede por nós com as seguintes características.

1) intensa. " Sobremaneira"  O apóstolo Paulo afirma que o espírito intercede por nós sobremaneira. Isso descreve queridos irmãos o aspecto intenso dessa intercessão. Assim como Pai nos amou de tal maneira, de igual forma, o espírito intercede por nós sobremaneira. Ainda que usássemos todas as palavras do nosso vernáculo, não poderíamos escrever com precisão a intensidade que o Espírito Santo intercede pelo Santos.

2) agônica"Gemidos inesprimiveis" Não apenas a natureza e os filhos de Deus estão gemendo, mas também o ESpirito Santo. Gemido é uma expressão de dor queridos irmãos. Gememos quando não conseguimos expressar em palavras sentimentos intensos. É assim que o espírito intercede por nós, aquele que conhece todas as línguas, idiomas e dialetos de todos os povos, de todos os tempos, ora por nós com tal agônia  que o faz com gemidos inexprimiveis. 

A palavra grega Alale significa "sem palavras". O que Paulo, portanto, quer mostrar aqui não é o que os gemidos não podem ser traduzidos em palavras, mas que de fato não há como expressa-los

3) Eficaz No verso 27 queridos irmãos vemos que essa intercessão do espírito é eficaz. A intercessão do espírito não é pelo mundo, mas pelo Santos. O Santos não são beatificados ou canonizados pela igreja, mas todos aqueles que foram reunidos e lavados do sangue de Jesus. A intercessão do espírito está sempre alinhada com sua soberana e perfeita vontade e por isso tem a marca da eficácia porque queridos irmãos não há conflito na trindade.

O Espírito Santo nunca intercede por uma causa contrária a vontade do Pai. A intercessão do espírito não se baseia queridos irmãos em sentimentos equivocados ou propósito errados., Pois está sempre em harmonia com a vontade e o plano divino. E esse plano queridos irmãos tem dois objetivos bem claros: nosso bem e a sua glória.

E é por isso que os irmãos que eu e você devemos ter uma convicção segura da nossa salvação o verso 28 apóstolo Paulo faz essa transição  da assistência e da intercessão do espírito para a gloriosa convicção do salvos. 

 Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. V.28

A nossa história não está a deriva, Mas nas mãos do nosso Deus. Não é cíclica, mas caminha para um fim glorioso queridos irmãos. Nós não somos arrastados de um lado para o outro sobre a força das circunstâncias, mas temos a convicção de que Deus tece todas as circunstâncias da nossa vida, objetivando o nosso bem.

O apóstolo Paulo iniciar o verso 28 usando um verbo extremamente sugestivo queridos irmãos e ele diz "sabemos", perceba que o apóstolo não diz esperamos ou supomos, mas ele disse sabemos. Esse verbo saber expressa o conhecimento da fé. É algo exato, incontroverso, absolute, perceba que não é uma linguagem de conjectura hipotética mas de certeza experimental… amém.

Então versus 28 ele diz que Deus trabalha por nós em todas as circunstâncias da vida. A vida é feita de montes e vales, alegrias e lágrimas, prosperidade e perdas. Todas essas coisas cooperam para o nosso bem.   com isso Paulo não está dizendo que todas as coisas que acontecem conosco só coisas boas. Ao contrário, afirma que, mesmo que essas coisas sejam más, Deus as transforma em benção.

Nós temos um exemplo bem claro disso quando os irmãos de José o venderam como escravo por ciúmes, mas aquele episódio ruim serviu para livrar o povo de José da fome..

Vocês planejaram o mal contra mim, mas Deus o tornou em bem, para que hoje fosse preservada a vida de muitos. Gênesis 50:20

Paulo também não está dizendo que essas coisas se encaixam por si mesmos, como se a vida fosse um grande jogo de quebra-cabeça e as peças fossem sendo encaixadas por nossa iniciativa ou pela coincidência. A verdade é que Deus tece nossa vida como um mosaico.  Ele queridos irmãos escreve um poema da nossa vida capítulo por capítulo, esculpindo em nós o caráter de Cristo.

Agora volte comigo ao verso 28o texto diz que Deus trabalha em todas as circunstâncias para o bem daqueles que o amam.

 Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. V.28

Paulo não diz que Deus trabalha para o bem de todos as pessoas, mas apenas para o bem daqueles que o amam. Aqueles que semeiam vento colhe tempestade e os que semeiam na carne da carne colheram corrupção. Se amamos a Deus, contudo, sabemos que ele toma nosso destino em suas mãos e trabalhar para o nosso bem .

Por isso queridos irmãos não há motivos para desespero, dúvida ou ansiedade no coração de quem ama Deus. Toda boa dádiva ela procede de Deus. Todo dom perfeito vem de suas bondozas mãos. O nosso pai só nos da coisas boas.

Ainda no verso 28 irmãos nós vemos a sequência do versículo que diz que Deus trabalha para o bem daqueles que o amam mas segundo o seu propósito e não conforme o nosso querer. O que Deus está dizendo queridos irmãos através desse texto, é que Ele tem um plano eterno, perfeito, vitorioso para cada um de nós. E esse plano não pode ser frustrado. Deus o levar a cabo. Não existe acaso para nós queridos irmãos. Nossa vida, nosso futuro e tudo o que nos diz respeito está sob o total controle do Senhor .

E A partir do verso 29 e 30 posso Paulo fala qual é o propósito de Deus para nós.

Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, também chamou; aos que chamou, também justificou; aos que justificou, também glorificou. Romanos 8:29-30

O eterno propósito de Deus em nossa vida não é nos fazer ricos, nem famosos. Mas Santos. O projeto de Deus não é nos tornar celebridades, mas pessoas parecidos com Jesus. O sentido da vida não é sucesso segundo padrão do mundo, mas atingir a plenitude da estatura de Cristo. O propósito de Deus não é apenas nos salvar queridos irmãos, mas nos transformar a imagem de Jesus. Nosso destino não é apenas a glória, mas a semelhança ao Rei da Glória amém.

Perceba queridos que esse propósito divino foi elaborado na eternidade antes da fundação do mundo o texto fala da presciência. Quando Paulo declara que Deus nos conheceu te antemão ele quer dizer que Deus nos amou desde eternidade. Não é apenas o conhecimento geral de Deus. neste sentido, Deus conhece todas pessoas.

 Mas Paulo destaca que Deus nos amou de antemão. Por isso neste sentido, conhecer é escolher.  Deus colocou o seu coração em nós antes dos tempos eternos. O amor de Deus não foi gerado por possíveis virtudes ou méritos que ele viu em nós. Toda a causa do amor de Deus está nele mesmo o seu amor é a causa da nossa eleição. 

O texto ainda diz que ele nos predestinou. A predestinação queridos irmãos é um decreto eterno, soberano, livre e gracioso de Deus. Foi Deus quem nos escolheu, e não nós a ele. Essa eleição foi incondicional. Ele não nos escolheu porque previu que iríamos crer, mas cremos porque ele nos escolheu.    

A eleição não é resultado da fé, mas sua causa. Deus não nos escolheu porque viu em nós santidade, mas nos escolheu para a santidade. A santidade não é causa da eleição, mas o resultado. Deus não nos escolheu por causa das boas obras, mas para as boas obras. Nossa salvação não resulta da iniciativa humana nem do mérito humano, já que tudo provém de Deus.

O texto ainda diz que além de nos predestinar ele nos chamou. O mesmo Deus que ama, conhece e elege é o Deus que chama e o faz de forma eficaz. O chamado de Deus é a concretização histórica da predistinaçao eterna, É a garantia absoluta de que aqueles que ele chamou não deixaram de alcançar a glória futura, pois o que foi forjado na bigorna da graça de Deus não pode ser quebrado pela vontade da criatura.

Todo aquele que foi escolhido por Deus é de Deus e ouvi a suas palavras.Todo aquele que foi destinado para salvação crê. Todo aquele que o pai  elege vai a Jesus.

O texto ainda vai mais adiante ele diz que aquele aquele predestinou, ele chamou e também justificou. Já falamos sobre isso alguns domingo atráz. Justificação é um ato legal de Deus. Não acontece em nós mas fora de nós não acontece em nosso coração mais do Tribunal de Deus. Não é obra que Deus faz em nós, mas por nós. Somos justificados não pelas nossas obras, mas pela obra de Cristo por nós. A base da justificação é a obra expiatório de Cristo na cruz, o instrumento da apropriação é a fé e o resultado e a paz com Deus amém.

Texto caminha mais um pouco ele diz que somos predestinados, fomos chamados, justificados e fomos glorificados. O que isso significa? Isso significa que eles irmãos, que Deus vê o fim desde o início. Em seu decreto e propósito todos eventos futuros são abrangidos.

A glorificação é um fato futuro que se dará na segunda vinda de Cristo, mas nos decretos de Deus esse fato já está consumado. Não importa se o caminho é estreito, se a estrada está juncado de espinhos, e inimigo se formem contra nós.

E, se estamos em Cristo, pelos decretos de Deus, já estamos na glória aleluia ... Fim do nosso caminho não é o sepulcro coberto de lágrimas, mas o hino triunfal da gloriosa ressurreição. Nossa jornada não é terminar com o corpo surrado pela doença enrugado pelo peso dos anos, coberto de pó da sepultura mas receberemos um corpo de glória semelhante ao de Cristo aleluia. Nosso choro cessará, nossas lagrimas serão estancadas.  Não haverá mais luto nem pranto nem dor?

E é por conta dessas verdades queridos irmãos posso ter a certeza de minha salvação. Paulo inicia o verso 31 a 39 dizendo que nós temos que ter uma segurança inabalável da nossa salvação.

Esses versos queridos irmãos é o clímax dessa sua argumentação e mostra que os crentes em Cristo são justificados pela fé, que sua justificação resulta em um viver santo e, por fim em glória eterna. Mesmo diante das tempestades da vida temos a garantia da vida eterna.

O apóstolo Paulo, não poderia terminar essa clássica exposição sobre a segurança inabalável da salvação senão fazendo algumas perguntas retóricas

Primeiro lugar diz se Deus é por nós quem será contra nós.? vs31

O apóstolo Paulo não pergunta quem é contra nós pois se assim o fizesse o inferno inteiro se levantaria e expressaria o seu ódio incontido contra nós, a pergunta é se Deus está ao nosso lado, quem poderá deter-nos ou resistir a nós?

Se o Rei e Senhor do universo está ao nosso lado, se ele nos amou, nos escolheu, no chamou, no justificou e já decretou a nossa glorificação, então queridos irmãos somos vitoriosos invencíveis. Ainda que o inferno inteiro se levante contra nós, certamente triunfaremos.

 A segunda pergunta se encontra no verso 32 aquele que não poupou seu próprio filho porventura não nos dará com ele graciosamente todas as coisas?

O argumento aqui é do menor para maior. Se, quando éramos pecadores, Deus nos deu seu melhor, será que agora, que somos filhos, não dará tudo o que precisamos! Se Deus nos deu o maior, certamente não será o menor. Aquele que começou boa obra em nós a de complete-lá até o dia de Cristo Jesus. FP1.6

Estou convencido de que aquele que começou boa obra em vocês, vai completá-la até o dia de Cristo Jesus.Filipenses 1:6

Terceira pergunta verso 33 quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? Nenhuma acusação pode prosperar contra nós, uma vez que Deus já nos justificou com base no sacrifício Vicário de Cristo, estamos quites com a lei queridos irmãos, estamos quites com a justiça de Deus.

Não a base legal para nenhuma cobrança contra nós no Tribunal de Deus. A ideia é que nenhuma acusação pode ser levantada contra nós porque Jesus Cristo nosso advogado nos defende e porque Deus o juiz já nos declarou justificados.

Quarta pergunta verso 34 quem condenará os eleitos de Deus? Queridos irmãos nossos corações, nossos críticos e todos os demônios do inferno procuram condenar-nos. Porém essa condenação é sem efeito e eu vou te dar quatro razões do o porque disso.

1) A morte vicária de Cristo. Cristo morreu por nós, em nosso lugar em nosso favor. Ele sofreu o castigo que deveria cair sobre nós. Ele tomou sozinho o cálice amargo da ira de Deus que nós deveríamos ter tomado. Sofreu um duro golpe da lei que nós deveríamos ter suportado, ele morreu a sua morte.

2)  A ressurreição de Cristo. A morte não pode retê-lo na sepultura. Cristo triunfou sobre a morte e arrancou seu aguilhão. Ele venceu a morte, ressuscitou dentre os mortos para nossa justificação. A morte foi destronada, vencida. A ressurreição de Cristo é a garantia e o modelo da nossa ressurreição

3) O governo de Cristo. Jesus está direita de Deus, uma posição de exaltação e governo. Isso significa que Deus pai aceitou sua obra espiatório e o exaltou sobremaneira colocando acima de tudo principado e potestades.

4) A intercessão de Cristo. A intercessão de Cristo tem absoluta e eficácia, ele é o nosso intercessor legal. Representa-nos diante do trono de Deus de tal maneira que não precisamos representar a nós mesmos.

Quinta pergunta versus 35 a 39 quem nos separará do amor de Cristo? Paulo queridos irmãos responde essa pergunta com outra pergunta ele diz será atribulação ou perseguição ou fome ou nudez ou perigo ou espada?. O argumento do apóstolo Paulo é que nenhum problema situação, adversidade, acontecimento, ser humano o mesmo um ser angelical, poderá separar-nos do amor de Cristo. Ao contrário em todas estas coisas somos mais que vencedores. Essa frase "mais do que vencedores" na língua grega é uma só palavra cujo o significado é hipervencedores.       

A convicção firme inabalável de Paulo é que nem a crise, nem a morte, nem as desgraças da vida, nem poderes sobre humanos, sejam eles bons ou maus, nem o tempo, nem espaço, nem criatura alguma, por mais que tente fazê-lo, poderá separar-nos do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor.

Romanos oito queridos irmãos ele começa com nenhuma condenação porque estamos em Cristo, e termina com nenhuma separação porque estamos em Cristo. Entre o começo e o fim há um profundo vale de lutas e conflitos. Contudo o viajante no caminho da salvação tem a segurança da vitória. Deus seja louvado por tão gloriosa salvação e por tão bendita segurança.

 

 

 

              

O Espírito Santo

TEXTO: Romanos 8.5-17

Boa noite queridos irmãos, semana passada nós falamos sobre uma nova vida em Cristo e vimos que a salvação é uma obra do Deus trino. Vimos também com o Pai enviou o seu Filho e como filho morreu nosso lugar, nessa noite queridos irmãos, nós vamos examinar e vamos falar sobre a obra do Espírito Santo de Deus.

A igreja depende do Espírito Santo. É o Espírito Santo quem aplica a obra da redenção no coração dos pecadores. É impossível haver sequer um convertido sem a obra do Espírito Santo. Charles Spurgeon diz que é mais fácil crer que um leão tornar-se-á um vegetariano do que acreditar que um só pecador seja regenerado sem a obra do Espírito Santo.

1)    O Espírito Santo nos presdispõe para a santidade. 8.5-6

Quem vive segundo a carne tem a mente voltada para o que a carne deseja; mas quem, de acordo com o Espírito, tem a mente voltada para o que o Espírito deseja. A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz; Romanos 8:5,6

Esses primeiros versos queridos irmãos, o apóstolo Paulo esta tratando de uma antítese, ele falou de duas forças que opera no homem, a carne e o espírito, dois modos de vidas conflitantes. Somos governados por um ou por outro.

A carne escraviza, O Espírito Santo liberta, a carne produz tormento, o Espírito Santo paz, a carne da para morte, o pendor Espírito para vida e paz. É importante também deixar claro aqui queridos irmãos, que a vida no Espírito não elimina a possibilidade pecar, mas nos confere o poder de não pecar.

Quando O apóstolo Paulo fala da carne quem grego Sarx ele não se refere ao tecido muscular mole e macio que cobre o esqueleto, nem os instintos e apetite do nosso corpo, mas ao todo que compõem a nossa natureza humana, corrupta ou seja a nossa natureza humana caída e egocêntrica.       

No V5 queridos irmãos quando Paulo disse que os que se inclinam para carne cogitam das coisas da carne, mas os que se inclinam para o Espírito as coisas do Espírito, ele esta tratando das nossas preocupações, das opções que nos move, de como ocupamos tempo, dinheiro e energias, das coisas as quais  nos  dedicamos. O espírito inclina nossa mente para desejá-lo. Essa inclinação é o desejo forte que nos impulsiona e nos arrasta, os que são dominados pela carne buscam agradar a carne e praticar as obras da carne.  Gl5.19-21

E com isso ele diz que dois resultados opostos serão colhidos pelos homens verso v6. Enquanto o pendor do Espírito produz vida e paz, o pendor da carne da pra morte o pendor da carne é inimizade contra Deus. O pendor carne não está e nem pode estar sujeito a lei de Deus. Queridos irmãos a uma tendência de rebeldia no pendor carne e uma incapacidade iminente de obediência nesse pendor, por isso, o resultado óbvio é que os que estão na carne não podem agradar a Deus, porque é única maneira de agrada-lo é obedece-lo.

2) O Espírito Santo está em nós. 8.9-13

     A) 8.9 o Espírito Santo Habita em nós.

Entretanto, vocês não estão sob o domínio da carne, mas do Espírito, se de fato o Espírito de Deus habita em vocês. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, não pertence a Cristo.

Por causa da obra de Cristo por nós e da ação do Espírito em nós, fomos feitos moradas de Deus, templos do Espírito Santo. Ele habita em nós. Aquele que nem o céus do céus podem conter agora habita em nós, vasos frágeis de Barro. Somos a casa de Deus, o templo da sua habitação.

Queridos irmãos, a evidência de que somos de Cristo é habitação do Espírito Santo em nós. É o Espírito quem aplica a obra da Redenção em nós. Sem a sua presença e ação, nenhum homem pode tornar-se cristão. Passamos o pertencer a Cristo quando o Espírito habita e opera em nós.         

      b) Ele vivificam o nosso espírito 8.10

Mas se Cristo está em vocês, o corpo está morto por causa do pecado, mas o espírito está vivo por causa da justiça.

Queridos nós somos seres mortais, ou seja estamos sujeitos a morte e a ela estamos destinados, o que o apóstolo Paulo esta dizendo é que em meio à nossa mortalidade física, nosso espírito está vivo, pois fomos vivificados, ganhamos vida em Cristo. Nosso corpo tornou-se mortal em virtude do pecado de Adão, mas nosso espírito está vivo por causa da justiça de Cristo. nosso espírito e vivificado, pois nascemos de novo, do alto, do Espírito, de Deus. O céu não é apenas nosso destino, mas também nosso origem.

   C) Ele da vida a nosso corpo mortal. 8.11

E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em vocês.

O mesmo Espírito que O ressuscitou haverá de nos ressuscitar. O mesmo Espírito que dá vida a nosso espírito também haverá de dar vida ao nosso corpo. Se a consequência do pecado de Adão é nossa morte física, o resultado da justiça de Cristo é a nossa vida espiritual.

O que Paulo está dizendo aqui irmãos e eu quero que você guarde isso no mais profundo do seu coração é que o Espírito Santo é a primícia, é a garantia da nossa ressurreição. A morte irmãos, não é o fim da linha, não tem a última palavra. Nós não caminhamos para um ocaso sombrio, pelo contrário receberemos um corpo incorruptível, imortal, poderoso, glorioso, espiritual e celestial a semelhança ao corpo da glória de Cristo. O nosso corpo brilhará como o sol em seu fulgor.

    D) Ele nos capacita a vencer o pecado. 8.12-13

Portanto, irmãos, estamos em dívida, não para com a carne, para vivermos sujeitos a ela.
Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do
corpo, viverão, Romanos 8:9-13

Não temos nenhuma dívida com a carne, o conjunto de desejos, motivos, afetos, propensões, princípios e propósitos pecaminosos. Não precisamos fazer sua vontade não somos constrangido só viver segundo o seus ditames isso. Somos devedores ao Espírito Santo. Ele está em nós e nos capacita a viver em novidade de vida. É a fonte do poder que nos conduz a santidade. Todo cristão, portanto, é eternamente devedor ao Espírito Santo, mas nada teve a carne.

Entretanto queridos irmãos quando o apóstolo Paulo fala sobre mortificar a carne ele está falando que nós devemos ser participativos na santificação, embora sejamos passivos na justificação,(porque isso é um ato declaratório de Deus), no processo de santificação precisamos agir, precisamos fugir da aparência do mal, precisamos nos posicionar contra o Pecado em nossas vidas. Precisamos dizer não às coisas. Jonh Stott diz que precisamos ser inflexíveis em nossa decisão: não olhar, não tocar, não ir, controlando assim a própria aproximação do mal.

3) Ele testifica que somos filhos de Deus por adoção e nos guia pelo seu caminho. 8.14-16

porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: "Aba, Pai". O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus. Se somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se de fato participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua glória. Romanos 8:14-17

Não precisamos viver inseguros e atormentados pelo medo, pois não recebemos o espírito de escravidão, mas de adoção. A palavra grega Huothesia traduzida por adoção indica uma nova relação familiar com todos os direitos, privilégios e responsabilidades.

O termo adoção pode soar com certo artificialismo aos nossos ouvidos. Mas no primeiro século depois de Cristo, o Filho adotivo eram filhos escolhidos deliberadamente por seu pai adotivo para perpetuar seu nome herdar o seus bens.

Sua condição não é nem um pouco inferior a de um filho de sangue, e bem podia desfrutar da afeição paterna o mais completamente e reproduzir o mais dignamente a  personalidade do pai.  O adotado era aceito na família com filho adulto.

Ser adotada naquela época resumia em 4 consequências principais.

1-    A pessoa adotada perdia todos os direitos de sua antiga família que ganhava todos os direitos de um filho totalmente legítimo da nova família.

2- O filho adotivo tornava-se herdeiro de todos os bens de seu novo pai;  e ainda que  nascessem depois outros filhos, com verdadeira relação sanguínea, isso não afetava seus direitos.

3- Legalmente, antiga vida do adotado ficava completamente cancelada, a pessoa adotada era considerada uma nova pessoa que entrava numa nova família.

4- Aos homens da lei a pessoa adotada era literalmente absolutamente filha(o) do seu novo pai.

O que Deus está dizendo a nós aqui nessa nesta noite através de Paulo é que Deus escolheu nos amar, nos adotar e nos redimir. Pertencemos agora família de Deus. Temos intimidade com Deus. Fomos feitos filhos de Deus. A mim e a você foi nos conferido nome de filhos e direito à herança e é por isso que podemos clamar Aba Pai..

Não precisamos viver cabisbaixos, derrotados, envergonhados. Somos agora filhos do altíssimo, membros da família de Deus. Isso não é sugestão humana, mas testemunho fiel do Espírito Santo que habita em nós.  Verso16 afirma queridos irmãos que o próprio Espírito testefica com nosso espírito que somos filhos de Deus

  O teólogo William Barclay lance luz sobre esse assunto relatando  como funcionava a cerimônia de adoção. Ela se efetuava da presença de sete testemunhas. Agora suponhamos que morresse o pai adotivo  e acontecesse alguma disputa quanto o direito de herança do filho adotivo; uma ou mais de sete testemunhas originais se adiantavam juravam que a adoção era genuína e verdadeira. Assim, estava garantido o direito do adotado, que recebia sua heraça.

Paulo nos diz que o próprio Espírito Santo é a testemunha da nossa adoção da família de Deus.  Entretanto queridos irmãos no verso 14 Paulo deixar bem claro que a paternidade de Deus não é universal. Nem todos os seres humanos são filho de Deus, uma vez que só aqueles que guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus

O Espírito Santo não apenas habita nós e nos capacita a triunfar sobre o pecado, mas também nos toma pela mão e nos guia, dirige, impele pelo caminho da obediência. O Espírito Santo nos constrange e nos compele a viver como filhos de Deus. Assim, não apenas nos tornamos membros da família de Deus, mas também agimos como tal. Não apenas somos adotados como filhos de Deus, somos também orientados a viver como seus filhos. Isso não significa que o Espírito Santo coage, intimida ou violenta tirando de nós nossa liberdade escolha. O que ele faz é nos iluminar e nos persuadir, com sua doçura e seu poder.

O Espírito Santo não nos aponta o caminho que devemos seguir como vendedor de mapas; ele nos toma pela mão e nos guia com cuidado e amor. E no verso 17 diz que nos selou para o dia da redenção, ele nos deu a garantia de que aquilo que Deus começou, ele completará.

Embora sejamos herdeiros de todas as coisas que pertencem o nosso Pai, pois tudo é dele, por meio dele e para ele, A nossa mas gloriosa herança é o próprio Deus. Sl 73.25-26

A quem tenho nos céus senão a ti? E na terra, nada mais desejo além de estar junto a ti.
O meu corpo e o meu coração poderão fraquejar, mas Deus é a força do meu coração e a minha herança para sempre Salmos 73:25,26

Ele é o nosso quinhão, nosso tesouro, nossa herança. Nele está o nosso prazer. Somos coerdeiros com Cristo.

A igreja queridos precisa a cada dia bucar a Presença do Espírito Santo mais e mais. Precisamos ser cheios do Espirito Santo. O apóstolo Paulo, preso em Roma, escreve sua carta à igreja de Éfeso, capital da Ásia Menor, e ordena: "E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito" (Ef 5.18).

A plenitude do Espírito é uma exigência a todos os crentes. O ordem para ser cheio do Espírito é endereçada a todos e não apenas a alguns crentes. Os líderes, os anciãos, os adultos, os jovens, as crianças, os ricos, os pobres, os doutores, os analfabetos, todos os salvos, sem exceção, devem ser cheios do Espírito Santo. A plenitude do Espírito não deve ser uma exceção na igreja; é a norma para todos os crentes.

A plenitude do Espírito Santo é uma experiência que deve ser repetida continuamente. Não se trata de um acontecimento único e irrepetível como é o batismo pelo Espírito no corpo de Cristo. A plenitude de ontem não serve para hoje, assim como a vitória do passado não garante vitória no presente. Todo dia é dia de ser cheio do Espírito Santo. Todo dia é tempo de andar com Deus e experimentar o extraordinário de Deus. As melhores experiências do passado podem ser medidas mínimas do que Deus pode fazer em nossa vida no futuro.

Não podemos produzir a plenitude do Espírito, podemos apenas nos esvaziar para sermos cheios. A plenitude do Espírito Santo não é uma realidade produzida por nós. Não administramos essa experiência. Ela vem do alto, de cima, do céu. Devemos ser como vasos vazios, puros e disponíveis para o Espírito Santo nos encher. Não há limitação no Espírito Santo. Podemos ser cheios a ponto de sermos tomados de toda a plenitude de Deus. Você está cheio do Espírito Santo?

 

A nova vida em Cristo

Texto: Romanos 8.1-4

Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus,
porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte.
Porque, aquilo que a lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne, a fim de que as justas exigências da lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Romanos 8:1-4

Queridos irmãos na semana passada ao estudarmos o capítulo 7 de Romanos e vemos que Paulo desceu as regiões mais baixas do desespero Humano, quando chegou a uma dolorosa constatação e fez uma desesperadora pergunta: "desventurado homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? ".

É o clamor de um homem que vê duas forças antagonicas lutando em seu corpo, que é a vontade de Deus e a vontade da Carne. É o clamor de alguém que anseia em viver mais proximo de Deus em sanntidade.

Agora irmãos no capítulo 8 Paulo sobe as regiões mais altas da exultação e responde com confiança:         "agora, pois, já nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus " Romanos 8.1

No capítulo 7 Paulo irmãos, menciona o Espírito Santo apenas uma vez e isso indiretamente, aqui no capítulo 8 o espírito aparece 17 vezes e está no centro das atenções do apóstolo. No capítulo 7 o erro está no centro e o resultado é a morte, no capítulo 8 o Espírito Santo está no centro do resultado é a vida. 

Paulo inicia o capítulo 8 falando sobre atividade salvadora de Deus por nós. O homem não pode salvar a si mesmo. A lei, embora espiritual, santa, justa e boa, não pode justificar e nem salvá-lo. O papel da lei não é ser nosso salvador, mas ser o nosso pedagogo, que nos conduz ao Salvador.

A partir do verso 1 ao verso 4. Paulo nos mostra como Deus fez o que a lei não podia fazer. Sobre isso quero destacar 4 pontos importantes.

1) O fato glorioso 8.1

Portanto, agora já não há condenação para os que estão em Cristo Jesus. Romanos 8:1

Justificados por Deus por intermédio de Cristo, estamos livres da condenação. Ninguém nos pode acusar porque é Deus quem nos justifica. Quem fará alguma acusação contra os escolhidos de Deus? É Deus quem os justifica. Romanos 8.33

Ninguém nos pode condenar, pois Cristo morreu, ressuscitou, está a destra de Deus intercede por nós. Quem os condenará? Foi Cristo Jesus que morreu; e mais, que ressuscitou e está à direita de Deus, e também intercede por nós.Romanos 8:34. O resultado disso é nenhuma condenação.

Essa nenhuma condenação se refere a libertação não apenas da culpa, mas também do poder escravizante do pecado, a palavra grega Katacrima que é traduzida por condenação, não significa provavelmente condenação, mas a  Punição que segue a sentença de condenação.      

 Desde que a lei foi cumprida e a justiça satisfeita, Deus nos declara inocentes, inculpáveis e salvos. Embora a santificação esteja presente em todo o capítulo 8 de Romanos, o seu ponto nevrálgicos é a garantia da salvação.  Paulo começa com "nenhuma condenação 8.1" e termina com " nenhuma separação " 8.39, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. Romanos 8:39. Em ambos os casos referindo-se aqueles que estão em Cristo Jesus

2) A explicação perfeito 8.2.

porque por meio de Cristo Jesus a lei do Espírito de vida me libertou da lei do pecado e da morte. Romanos 8:2

Na antiga ordem estávamos sujeitos a lei do pecado e da morte, e nesse tempo o fruto que colhíamos era a escravidão; mas agora estamos debaixo da lei do espírito tua vida e o resultado é a libertação. Se a ênfase do versículo 1 era nenhuma condenação, A ênfase do versículo dois é nenhuma escravidão.

 A velha escravidão da lei foi abolida; o espírito introduz os crentes numa nova relação como filhos de Deus, nascidos livres. O espírito é o doador da vida física e espiritual. É ele quem nos Vivifica, nos regenera e nos da o novo nascimento. É ele que nos comunica vida de Deus, que esculpi em nós o caráter de Cristo. A lei " do espírito de vida " é o poder do Espírito Santo agindo em nós para nos tornar livres do poder do pecado que conduz a morte.

3) A causa divina 8.3

Porque, aquilo que a lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne, Deus o fez, enviando seu próprio Filho, à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado. E assim condenou o pecado na carne. Romanos 8:3

 O apóstolo Paulo trabalhar quatro pontos que merecem destaque.

A ) A impossibilidade da Lei 8.3a

Porque, aquilo que a lei fora incapaz de fazer por estar enfraquecida pela carne,

A lei estava impossibilitada de nos salvar porque estava enferma por causa da carne. A lei não podia justificar-nos nem santificar-nos. Ela podia condenar o picador, mas não podia anular o domínio do pecado. Não podíamos atender às demandas da lei, pois elas exigia de nós a perfeição, mas não nos dava poder para fazer o que era certo nem evitar o que era errado.

B) A intervenção divina 8.3b

Deus o fez, enviando seu próprio Filho

E o que a lei não podia fazer, Deus Fez. Ele enviou ao mundo seu próprio filho. Nossa salvação é o projeto eterno de Deus, o pai, realizada pelo Deus o filho, e aplicada pelo Deus Espírito Santo. Deus nos justifica por meio do seu filho e nos santifica pelo seu espírito. O plano da salvação é essencialmente trinitário, pois o meio da justificação proporcionado por Deus não é a lei, mas a graça e seu meio de santificação não é a lei mas o espírito.      

C) A encarnação de Cristo 8.3c.

à semelhança do homem pecador, como oferta pelo pecado

 Cristo entrou no mundo em semelhança de carne pecaminosa no tocante ao pecado. Paulo escolheu cuidadosamente as palavras aqui, sobe a assistência do Espírito Santo. Se apenas tivesse dito que Deus enviou seu Filho em semelhança carne, estaríamos caindo na heresia do ceticismo, que defendia a tese de que a encarnação de Cristo era apenas aparente e não real. Se Paulo apenas tivesse dito que Deus enviou seu Filho em carne pecaminosa, estaríamos subscrevendo a heresia do gnosticismo, que afirmava que Jesus não podia ser Deus nem perfeito, uma vez que a matéria é essencialmente má. O que Paulo esta dizendo é que encarnação de Cristo irmãos é real. Cristo se fez carne, mas não se tornou pecador. Ele assumiu a sua carne mas não a nossa natureza pecadora. Ele tomou sobre si seu pecado, sem haner cometido pecado algum.

D) A condenação do pecado 8.3d.

E assim condenou o pecado na carne.

A conclusão de Paulo desbanca todos as vãs pretensões dos hereges. Deus condenou nossos pecados sobre Cristo na cruz.

Todos nós, tal qual ovelhas, nos desviamos, cada um de nós se voltou para o seu próprio caminho; e o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós. Isaías 53.6

Cristo carregou em seu corpo, sobre o madeiro, nossos pecados. Ele mesmo levou em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, a fim de que morrêssemos para os pecados e vivêssemos para a justiça; por suas feridas vocês foram curados. 1 Pedro 2:24

 Ele foi feito pecado por nós. Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus. 2 Coríntios 5:21

Portanto, os que estão unidos a Cristo, o poder do pecado foi destruído. O pecado tornou-se um poder derrotado, um tirando destronado.

1) O fato glorioso 8.1

2) A explicação perfeito 8.2.

3) A causa divina 8.3

4) O objetivo prático 8.4

a fim de que as justas exigências da lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Romanos 8:4

Quando Cristo morreu, morremos com ele. Quando cumpriu a lei cumprirmos a lei nele. Assim, a lei não foi ab-rogada, mas cumprida. Porque estávamos em Cristo, os preceitos da Lei se cumpriram em nós; porque estamos no espírito e não mais na carne, andamos no espírito, numa nova dimensão espiritual.

Esse versículo quatro irmãos é de grande valia para compreendermos a santidade cristã eu vou dar oque três razões

A) A santidade é o propósito supremo da Encarnação e da expiação de Cristo.

O propósito de Deus não era apenas justificarmos, livrar-nos da condenação da lei, mas também santificar-nos por meio da obediência aos mandamentos da lei.

B) A santidade consiste em cumprir a justa exigências da lei.

A lei moral não foi abolida para nós; não… ela deve ser cumprida em nós. Embora a obediência a lei não seja base da nossa justificação, ela é fruto da nossa justificação, e aí exatamente isso o que significa santificação. Estamos livres de guardar a lei enquanto ela constitui um meio para sermos aceitos por Deus, porém estamos obrigados a guarda-la enquanto ela constitui o caminho para santidade.      

C) A santidade é a obra do Espírito Santo.

A santidade queridos irmãos é o fruto da graça trinitária. É o pai envia seu Filho ao mundo e seu espírito ao nosso coração. Deus nos salvou para andarmos em novidade de vida. Portanto, fomos sepultados com ele na morte por meio do batismo, a fim de que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos mediante a glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Romanos 6:4

Se você é um cristão, saiba que você foi salvo, mas essa salvação se dá não apenas em aspectos eternos como tembém, mas principalmente no que diz respeito ao seu dia a dia. O salvo tem uma nova vida, ele tem seu carater transformado, a sua postura muda em relação ao proximo, enfim é uma nova pessoa.

2 Co5.17-Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

É visível a mudança que Cristo faz na vida de uma pessoa que se rende a ele. Uma nova vida em Cristo significa uma troca de reino em nossas vidas! Ele é o Rei verdadeiro, somente ele pode te dar uma nova natureza, uma nova vida uma nova esperança!

Transformação radical. Ser uma nova criatura em Deus não implica numa mera reforma exterior. Apesar de o cristão ser distinto do mundo em sua maneira de ser e de agir, sua nova vida não está assentada apenas em regras comportamentais, sociais e religiosas. Mas na pedra de esquina que é Cristo Jesus, nosso Senhor e Rei (Ef 2.20).

Na verdade, aquele que "nasce de novo" sofre uma transformação radical de vida, começando pelo seu interior, abrangendo todo seu coração, desejo e vontade (At 2.37; Rm 5.5; 2 Co 7.2). Tal transformação é refletida nas esferas espiritual e social da vida do novo convertido (Mt 5.13.14).

Afim de frutificar para Deus. Assim, meus irmãos, vocês também morreram para a lei, por meio do corpo de Cristo, para pertencerem a outro, àquele que ressuscitou dos mortos, a fim de que venhamos a dar fruto para Deus. Romanos 7:4

João 15:16  "Eu vos designei para que vades e deis muito fruto e o vosso fruto permaneça".

Deus não espera que Cristãos apenas creiam, mas que mudem. Ser apenas a mesma árvore ou dar o mesmo tipo de frutos que davam anteriormente. Deus se importa com nossos frutos. Deixe-me repetir isso: Deus não espera que você apenas passe pela vida. Deus o criou como criatura única, Ele deu dons a VOCÊ, sim você, unicamente, e destinou a uma coisa: que vá e dê frutos. Veremos em breve como isto é feito, mas não se esqueça. Deus deu dons a cada um de seus filhos, do mais jovem ao mais idoso, do mais pobre ao mais rico, do analfabeto ao mais educado. Aqui está o que o Senhor disse, novamente em João 15:8

João 15:8 "Nisto é glorificado meu Pai, que deis muito fruto;"

e João 15:1-2 "Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador... e limpa toda aquela que dá fruto, para que dê mais fruto."

O Pai se alegra quando seus filhos dão frutos. Veja que Ele tem o cuidado de podar, limpar aqueles que dão frutos para que deem mais frutos ainda! O Pai não quer que sejamos apenas ramos da videira... Ele que sejamos ramos que dão frutos ABUNDANTEMENTE, ramos que dão frutos em sua total potencialidade. Hoje muitos Cristãos estão sentados estagnados à margem, esperando alguém "atuar" para eles. Um "profissional", uma vez que eles não são "profissionais". 

Mas a vida do Cristão sem mudança, vida Cristã sem frutos é um oxímoro. E não quero dizer com isto que Cristãos entusiasmados, com zelo por Deus e Sua palavra não cometiam erros. Cometiam. Mas Cristãos apaixonados negaram o chamado das massas que dizem "siga o fluxo... basta ir à Igreja aos Domingos, sentar nos bancos, cantar hinos, ouvir sermões, então voltar para casa e esquecer tudo até o próximo Domingo." Cristãos apaixonados não se conformam. Eles não se contentam por menos. Eles olham para Deus e querem crescer em Deus. Eles querem estar cada vez mais perto Dele e de Seu Filho. Eles querem manifestar Cristo o máximo que eles puderem em suas vidas. Cristãos apaixonados têm paixão e visão por Cristo. E a novidade é que Deus quer que você seja um deles. Ele quer que você seja um CRISTÃO APAIXONADO, melhor dizendo, um Cristão com paixão por Deus, um Cristão fervoroso, não um Cristão morno (Apocalipse 3:15). Ser um ramo frutífero, dar flores e frutos em sua totalidade. Isto que é uma vida Cristã.

Fruto: O que é?

De maneira simples eu diria que fruto é a mudança de vida, uma vida centrada em Cristo, uma vida onde morremos para nós mesmos para que Cristo possa viver em nós. (Gálatas 2:19-20); uma vida que busca satisfazer Deus em vez de satisfazer as pessoas ou a si mesmo. Uma vida cujo tema central, foco e prioridade é Deus.

E cumprir o preceito da lei em nós. A fim de que as justas exigências da lei fossem plenamente satisfeitas em nós, que não vivemos segundo a carne, mas segundo o Espírito. Romanos 8:4